O
site do jornal Brasil
Popular (www.brpopular.com.br)
entrou no ar neste sábado
à noite durante um jantar
cooperativo com a presença
de mais cem jornalistas de
Brasília que se
congregaram há cerca de
três meses para enfrentar
o que considera atraso
midiático no Brasil e,
através da internet,
lançar futuramente o
jornal impresso do mesmo
nome, com distribuição
gratuita, segundo uma
modalidade que se expande
mundialmente e que tem na
Grécia o principal modelo
de inspiração.
Com
notícias, reportagens e
análises do quadro
nacional e internacional,
o Brasil Popular pretende,
a exemplo da antiga Última
Hora, jornal fundado
em 12 de junho de 1951 por
Getúlio Vargas e Samuel
Wainer, “defender
as conquistas populares, a
democracia e fortalecer a
consciência nacional em
torno de um projeto de
nação soberana e
independente, desafiando o
golpismo midiático.
Estamos seguros de que as
forças sociais que foram
capazes de eleger por
quatro vezes governos
progressistas, têm
capacidade, e também o
dever, de organizar um
jornal de grande
circulação popular”.
‘”Nos
últimos 12 anos e meio”,
diz o editorial do BP, “o
Brasil registrou uma
mudança importante em seus
indicadores econômicos e
sociais, conquistas
reconhecidas por
organismos internacionais.
A ONU reconheceu que o
Brasil saiu do Mapa da
Fome, a OIT registrou
queda do trabalho
infantil, a OMS marcou o
declínio da mortalidade
infantil, a CEPAL afirma
que reduzimos a pobreza e
a miséria, e até mesmo o
Banco Mundial reconhece a
redução das desigualdades
sociais”.
“O
curioso é que
dentre tantas mudanças
havidas no Brasil, não
houve o surgimento de uma mídia
popularcom
capacidade para fazer a
narrativa destas
relevantes conquistas.
Afinal, o Brasil ter saído
do Mapa da Fome já é uma
notícia retumbante,
justificando ampla
informação e reflexão
pelos brasileiros. No
entanto, predomina na
mídia brasileira um
noticiário negativo,
fraudulento, como se o
Brasil estivesse em
retrocesso, o que afronta
a realidade”.
Por
isso, o Brasil Popular nasce
para preencher essa
lacuna: “informar sobre o
que realmente ocorre no
país, seus avanços, suas
dificuldades, suas
relações internacionais,
mas, sobretudo, levar a
informação sonegada pela
mídia hegemônica, de
maneira simples, direta e
clara, aos segmentos
populares, onde há baixos
índices informativos e de
leitura”.
Seus
fundadores, reunidos na
Associação de Jornalistas
do Brasil Popular,
definem-se como “uma
iniciativa cooperativa,
que está estruturando
apoios e sustentação entre
os segmentos sociais que
participaram ativamente
destas mudanças,
independentes de sua
filiação partidária: Para
isto estamos criando um
grande mutirão. Começamos
por Brasília, mas queremos
nos estruturar em todas as
capitais. Quem tiver
interessado em colaborar,
busque neste site as
formas de associação a
este projeto”.
Alerta
o BP que “não nascemos
para fazer ajustes de
contas entre forças de
esquerda: nascemos para
construir unidade popular
e para enfrentar a
manipulação e a
desinformação da grande
mídia empresarial que
tenta demolir todas as
conquistas alcançadas.
Essa manipulação quer
impedir a elevação da
consciência no povo sobre
as decisões políticas que
permitiram aos brasileiros
terem hoje mais médicos,
mais casas, mais escolas,
mais universidades, mais
eletricidade, mais energia
renovável, mais alimentos,
mais emprego formal, mais
petróleo e gás, mais
produção naval, maiores
salários, mais estradas,
mais ferrovias, mais
relações soberanas e mais
respeito no cenário
internacional.
Ações
golpistas –
Neste momento em que
forças antinacionais
tramam ações golpistas
contra a democracia e
contra este projeto de
mudanças em curso, Brasil
Popular nasce
para ser uma voz em defesa
da legalidade democrática
e da soberania nacional,
com a tarefa de contar a
história de todas as
conquistas dos brasileiros
e assume o compromisso de
estar ao lado das forças
progressistas para o que
ainda precisa ser
conquistado. E, para isto,
o que é indispensável
informação, consciência e
unidade popular!”, termina
o editorial.
Os
fundadores do jornal se
proclamam como “cidadãos e
cidadãs progressistas,
inquietos com a falta de
um jornal que se
diferencie da ditadura
midiática brasileira,
reunidos para propor a
criação de um jornal
impresso popular para
defender os valores
democráticos e uma
sociedade cada vez mais
igualitária”. Inicialmente
terá a sustentação da
Associação do Jornal
Brasil Popular, mas a
ideia é a futura formação
de uma cooperativa para
continuar o projeto.
O
Conselho editorial é
integrado por Alain
Barki, Angélica
Torres, Beto Almeida, Bira
Souza, César
Fonseca, Cirilo
Quartim, Eduardo
Wendhausen, F. C. Leite
Filho, Geniberto Paiva
Campos, Inês Ulhôa, José
Alberto, José Augusto
Valente e Romário
Schettino.
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