sábado, 27 de fevereiro de 2010

Novas reflexões de Camilla e Micaela

Micaela diz a Camilla: Desculpa Camilla

Camilla responde: Está desculpada, mas não vale porque você me fez duas maldades tem que pedir duas desculpas.

Micaela: Desculpa, desculpa.

Camilla responde: Desculpada, desculpada!


Esse episódio me fez lembrar da sua prima peruana nessa época com 10 anos, que era agredida sistematicamente por Micaela, e que ao revidar uma das vezes Micaela chorou muito e dissemos a Wari sua prima:

-Bom agora, você está quites com a Micaela, não precisam brigar mais.

Resposta de Wari: Tudo bem mas, faltam ainda 11 maldades que ela me fez!


É muito interessante esta relação tão importante das crianças com o número.

Nas culturas metafísicas o número tem um conteúdo mágico, que seu uso constante vai fazendo desaparecer. O contato das crianças com o mistério da vida recupera o valor mítico dos números.

ATIVIDADES NO PERU: Conferência na Universidade Ricardo Palma.


Na quinta-feira, 18 de fevereiro, realizei uma conferência sobre a crise mundial e o seu impacto sobre a humanidade, no auditório da Universidade. Insisti sobre as contradições entre os avanços produzidos pelo conhecimento cientifico e suas aplicações tecnológicas e o atraso representado pelas relações de produção capitalistas apoiados no monopólio, concentração de renda e exploração maciça dos trabalhadores. Um tal avanço das bases materiais do planeta não pode ser entregue à irracionalidade do mercado monopolizado, nem tampouco à ação crescente do Estado para captar recursos da população e transferi-los para uma minoria de rentistas inúteis.

Foi de grande valor a intervenção do Dr. Mattos Mar, criador e diretor do Instituto de Estudos Peruanos por um longo período. Ele comentou minha palestra de um ângulo antropológico, e ressaltou a importância da emergência das populações rurais e, sobretudo indígenas nos grandes centros urbanos, como no caso de Lima que tem agora mais de 10 milhões de habitantes. Esta presença cria uma rede de instituições sociais, de iniciativas e de consciências que avança para o comando efetivo das novas sociedades urbanas.


Este enfoque é extremamente importante quando milhões de pobres se transferem para novas condições sociais, novos padrões de consumo, novas formas de consciência, sobretudo na China e nas nações emergentes.


Mattos Mar ressaltou também, a divulgação da teoria da dependência em Lima em 1968, no 1º Encontro do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Nesta oportunidade eu realizei junto com Hélio Jaguaribe, Miguel Wionczeck e Aldo Ferrer as palestras básicas desta reunião que se converteram num livro clássico sobre “La dependência político-económica de America Latina”, cuja publicação por Siglo XXI Editores já ultrapassou a 20ª edição.

ATIVIDADES NO PERU: Conferência inaugural do 3º Congresso Internacional de Educação – ENCINAS 2010

Me coube também realizar, à tarde, a conferência inaugural do 3º Congresso Internacional de Educação – ENCINAS 2010 sobre “Globalización y los nuevos contextos”, com especial ênfase sobre o impacto da globalização e da crise atual na educação na America Latina.

Nessa conferência procurei mostrar que apesar de um discurso neoliberal e conservador sobre a necessidade de restrição dos gastos públicos, as organizações internacionais e os bancos centrais em particular, vem promovendo gigantescos gastos públicos, para sustentar um setor financeiro inútil, com a transferência direta do dinheiro publico para os banqueiros e rentistas em geral sob a forma de pagamento de altos juros de uma divida publica injustificável. Basta dizer que, os nossos governos vêm mantendo há cerca de 20 anos superávits fiscais primários. Ninguém pode explicar como governos que têm excedente fiscal necessitam endividar-se a altas taxas de juros. Ao mesmo tempo demonstrei com dados das próprias organizações internacionais, que o custo de um programa generalizado, efetivo e urgente de alfabetização não corresponde nem de longe aos gastos financeiros inúteis. O mesmo se pode constatar com a educação secundaria e mesmo universitária. “Não se deixe enganar quando as autoridades de seu país, como de toda região, disser que não há dinheiro para a educação.”

O comentarista desta conferencia foi o Dr. Alfonso Jaguande D’anjoy, diretor da escola de Pós-Graduação da Universidade Ricardo Palma (que me outorgou os títulos de Professor Honorário e Doutor Honoris Causa). O Dr. Jaguande afirmou, sobretudo a dimensão filosófica materialista e dialética que sustenta minhas analises e me outorgou a medalha da Escola de Pós-Graduação que ele dirige, sob calorosos aplausos dos 2 mil professores presentes.


ATIVIDADES NO PERU: Lançamento do Livro “Economía Mundial”

A Derrama Magisterial é um fundo de pensão e de assistência aos professores do Peru. Nascida na década de 1970, com forte interação com o sindicato dos professores no Peru , SUTEP, e gerida com muita criatividade e seriedade a Derrama Magisterial se converteu numa das mais importantes instituições civis do Peru, estabelecendo sua sede própria em 2000 e não só atendendo necessidades correspondentes à previdência social como também com créditos para consumo e habitação, uma cadeia hoteleira, centros recreacionais, Bazar do Maestro, etc.

A Derrama Magisterial criou recentemente um Instituto de Formação e Desenvolvimento Docente, INFODEM, que dará origem a vários cursos de pós-graduação e de extensão. Neste contexto se inicia também uma coleção de textos com o meu livro “Economía Mundial, Integración Regional y Desarrollo Sustentable: Las Nuevas Tendencias y la Integración Latinoamericana” (ver foto). O livro mostra como o chamado processo de globalização reflete as tendências geradas pela revolução cientifico técnica iniciada na década de 1940 conduzindo o mundo para a necessidade de uma intervenção planejada dos povos e da consciência humana um geral na condução da vida humana. Ele ressalta também os processos de regionalização como uma tendência paralela à globalização e mostra a acentuação do debate americano em torno das concepções de Bolívar X Monroe.

Refletindo as analises da teoria da dependência sobre o impacto da nova divisão internacional do trabalho, inaugurada no final da década de 1960 e no começo da década de 1970, sobre o sistema mundial alcançando o seu auge no século XXI com a emergência cada vez mais sólida das integrações regionais na Europa, Ásia, África e, sobretudo, na America Latina.

A Derrama Magisterial promoveu dia 16 de fevereiro, uma mesa redonda de apresentação do livro como atividade preliminar ao 3º Congresso Internacional de Educação – ENCINAS 2010, que se realizou no campus da Universidad Nacional de Ingenieria, em Lima. Na ocasião além do autor falaram:

- Humberto Campodónico Sánchez, professor da Universidade de San Marcos, jornalista do jornal “La Republica” e autor de um blog extremamente importante sobre economia peruana e internacional.

- Fernando Pazos Cherres, economista e gerente administrativo da derrama Magisterial.

Ambos destacaram a importância do livro para a compreensão dos principais problemas da America Latina, para um publico de 2 mil professores, que acompanhou atentamente o debate. Em seguida foi feita uma sessão de autógrafos.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

THEOTONIO DOS SANTOS NO XII ENCUENTRO INTERNACIONAL DE ECONOMISTAS SOBRE GLOBALIZACION Y PROBLEMAS DEL DESARROLLO

THEOTONIO DOS SANTOS NO XII ENCUENTRO INTERNACIONAL DE
ECONOMISTAS SOBRE GLOBALIZACION Y PROBLEMAS DEL DESARROLLO.
LA HABANA DEL 1 AL 5 DE MARZO DE 2010.

O Prof. Theotonio Dos Santos estará presente neste encontro onde apresentará seu paper na sessão plenária sobre Defesa da Humanidade, e onde fará o lançamento do livro “Economía Mundial”, no dia 4 de março, sala 5 , às 12:00 hs, no Palacio de Convenciones .

Destaca-se neste encontro a apresentação do Premio Nobel Robert Mundell que será objeto de debate, além de várias contribuições sobre a crise atual do capitalismo que serão objeto de uma ampla discussão.

Maiores informações: http://www.eleconomista.cubaweb.cu

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Estamos estreando um novo funcionamento para o blog

Como os leitores podem ver, modificamos um pouco a estrutura do blog, reduzindo o número de marcadores para alguns mais genéricos, deixando-o mais organizado. Contudo, a principal novidade será o funcionamento dele. A partir de hoje, atualizaremos todos os domingos com artigos de natureza acadêmica, além de crônicas. E, durante a semana, iremos postando notícias e agenda, conforme os fatos forem se desenrolando.

Esperamos desta maneira permitir um melhor aproveitamento deste espaço. Qualquer dúvida, crítica ou sugestão entre em contato conosco!

Artigo de Carlos Eduardo Martins

Sugerimos a leitura do artigo do Professor do departamento de Ciência Política da UFRJ e membro da REGGEN, Carlos Eduardo Martins, intitulado "Apontamentos sobre a dívida externa na América Latina". Foi publicado na revista Comum, da FACHA, número 30.

O link para acessar é: http://www.facha.edu.br/publicacoes/

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Reflexões de Camila e Micaela

Reflexões de Camila e Micaela

Eu sei que sei.

Ao demonstrar que era capaz de servir o suco no seu copo, apesar da minha admoestação de que iria entornar o suco, Camila, 4 anos, afirmou: ‘Viu eu sei servir o suco. Eu sabia que eu sabia você também sabia, mas você esqueceu. Quando eu era pequenininha, eu não sabia por o suco, mas eu não sabia que não sabia, quando eu cresci, eu sabia que não sabia. Quando eu cresci mais, eu já sabia servir o suco. Mas eu não sabia que eu sabia. Quando eu cresci mais, eu consegui servir o suco sem entornar, então eu sabia que eu sabia. Você esqueceu que eu sabia, mas eu sei que eu sabia que eu sabia”.
Esta é uma versão infantil da fenomenologia do espírito de Hegel onde se estuda a evolução da “consciência em si para a consciência para si”.


Meu presente

Camila me entrega um desenho seu “papito”: “Dê de presente este desenho para a mamãe, mas diga que é um presente seu”.
Eu faço a entrega do presente à mãe junto com sua irmã Micaela.
Micaela protesta: “Este é um desenho de Camila! Eu digo: Não importa, é um desenho que eu estou dando para sua mãe”.
Camila se mantém em silencio e finalmente intervém: “É verdade é um desenho meu, mas o “papito” comprou de mim, para dar a mamãe”.


Espaço e Poder

Dialogo de Micaela com sua mãe: “Mamãe, você disse que este quarto era meu, logo eu mando neste quarto. Você esta neste quarto, logo eu mando em você”.

Novo número de PASSAGENS - Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica

Acaba de sair o novo número de "PASSAGENS - Revista Internacional de História Política e Cultura Jurídica", revista eletrônica do grupo de pesquisa multidisciplinar, Laboratório Cidade e Poder, localizado no Instituto de Ciências Humanas e Filosofia (ICHF) da Universidade Federal Fluminense. A revista chega ao seu terceiro número, e é publicada além de em português, em inglês e francês. Segue abaixo o índice dessa edição:

Artigos

Un Sistema Penal en un Estado Pretendidamente Social Y en una Sociedad Poco Democrática - 6
Roberto Bergalli

A Lei Como Pai - 20
Nilo Batista

Considerações Acerca do Campo Jurídico e da Cultura Política na Passagem à Modernidade no Brasil - 39
Fabiana Cardoso Malha Rodrigues

O Periodismo Jurídico Brasileiro do Século XIX - 54
Henrique Cesar Monteiro Barahona Ramos

Observando Alguns “Arranjos Familiares” nas Ficções Brasileiras - 98
Helena Bocayuva

Os Fundamentos Religiosos do Ideal de Mercado Perfeito em Adam Smith - 113
Ricardo G. Borrmann

Sociabilidads Católicas Post-Conciliares. El Caso de la Constelación Tercermundista en la Argentina (1966-1976) - 130
Claudia Touris

O Patrimônio da Nação - 159
José Carlos Albano do Amarante
Luiz Walter Crivellari Moreira

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Boas novas da Venezuela: reintegração de Francisco Sesto no Ministério do Poder Popular para Cultura




Boas Novas na Venezuela!

Entre as mudanças ministeriais realizadas por Hugo Chávez, merece destaque a reintegração de Francisco Sesto, ao Ministério do Poder Popular para Cultura. Sua obra como ministro mudou radicalmente o conceito da cultura e abriu um campo de atração cultural realmente impressionante na Venezuela. Alem do, fortalecimento das atividades literárias, musicais, dança, publicações sempre concebidas de maneira massiva (como exemplo a publicação de Dom Quixote e Os Miseráveis com edições de 1 milhão de exemplares).

Suas atividades culturais nas comunidades sem nenhuma concessão populista, como exemplo a criação dos Congressos Internacionais de Filosofia, que se desenvolveu em grande parte nas próprias comunidades.

Me lembro da minha tentativa de explicar quem era Gramsci na reunião de uma comunidade de Caracas quando meu companheiro ao lado retrucou: Theotonio não é preciso explicar quem é Gramsci, pois todos aqui sabem.

Tenho o prazer de ver meu livro sobre o Conceito de Classes Sociais editado com 60 mil exemplares para consumo das bibliotecas comunitárias. E um prazer maior ainda de ver uma discussão comunitária sobre o mesmo.

Assisti também a espetáculos de ballet e ópera no teatro municipal de Caracas com forte participação popular. Alem de ter discutido com garçons, taxistas, lideres comunitários, empregadas domésticas sobre a realidade nacional e internacional, sempre impressionado pela alta conscientização do povo venezuelano.

Somente tenho desgosto de ter conversado com gente da classe média venezuelana, que revelou uma ignorância impressionante do que se passava no país e no mundo. Além de sentir outra vez o ódio de classes, que conheci no Brasil de Goulart, na Bolívia da Assembléia Popular, no Peru de Alvarado, no Chile de Salvador Allende e no Rio de Janeiro de Leonel Brizola. O ódio de classe, o medo de perder seus privilégios, converte as pessoas num poço de ódio, ressentimento, temor e terror. É um espetáculo lamentável que infelizmente é transmitido pela imprensa mundial com a verdade histórica.

Segue uma carta de saudação a Francisco Sesto, a Carmen Bohórquez, assim como uma entrevista sobre o seu retorno ao ministério.


Carta:

Estimado Francisco Sesto

Querido amigo Farruco

Es con gran alegría que recibimos la noticia de tu reintegración al comando del Ministerio del Poder Popular para la Cultura. Estimamos que la batalla de las ideas es el centro de la lucha revolucionaria en nuestro tiempo y cabe a tu ministerio comandar esta lucha.

Nadie mejor que tu para realizar esta tarea, pues tienes la creatividad, la disposición y la determinación que ella requiere. La audacia de tu gestión marcó profundamente el proceso de concientización del pueblo venezolano, sobre su responsabilidad en la determinación de su proprio destino.

Cuente siempre con nuestra entusiastica colaboración. Mis saludos especiales a tus colaboradores, representados especialmente en la estirpe revolucionaria y competencia de tu vice ministra para Desarrollo Humano, nuestra querida Carmen Bohórquez.

Atentamente

Theotonio Dos Santos

Monica Bruckmann


Entrevista

Link da entrevista: http://www.aporrea.org/actualidad/n150707.html

Ministro Farruco Sesto: “Los recursos de la cultura no son una piñata”

Por: Ciudad CCs Fecha de publicación: 09/02/10


Caracas, 09/02/10 (María C. Martínez).- Desde hace una semana, Francisco Sesto, también conocido como “Farruco”, está en el Ministerio del Poder Popular para la Cultura. Su llegada significó la renovación del equipo de viceministros. En Identidad y Diversidad Cultural, Benito Irady; en Fomento de la Economía Cultural, Pedro Calzadilla; y en Cultura para el Desarrollo Humano, Carmen Bohórquez.


Para Sesto su única misión es entregarle poder al pueblo para que lo ejerza en el área de la cultura. Su retorno al Ministerio promete más intensidad y mejoramiento en la calidad de la gestión.

—¿Podemos hablar de planes y proyectos del Ministerio para este año 2010?

—Estoy llegando. He estado dirigiendo la cultura o ayudando en un equipo a dirigir la cultura durante cinco años. Después estuve en otras tareas y ahora regreso, creo que esta parte va ser más bonita, más intensa y de mayor calidad que la primera vez.

—¿Cómo evalúa usted esa primera gestión?

—En la primera tuvimos que refundar la institucionalidad, había que crear una al servicio de la revolución porque no estábamos en todas partes. Creamos la editorial El Perro y la Rana, la Villa del Cine, la Compañía Nacional de Danza, entre otras; ahora tenemos los instrumentos y podemos hacer mejor trabajo.

—¿Ha reflexionado con sentido crítico sobre esa gestión?

—Reconozco los fallos, uno no reflexiona los éxitos, uno trata de reflexionar donde hubo problemas, errores y carencias. Esta vez vamos a ir con mucha fuerza. Además empieza el ciclo Bicentenario, son 20 años de este epicentro. La relación con esta etapa de conmemoración es muy interesante para la gestión cultural.

Consultado sobre algunos comentarios enviados a nuestra página web, que catalogan la primera gestión de Sesto como elitesca, el Ministro respondió que “algunas personas me adversan. Como dice el Presidente, nadie es monedita de oro. Soy una persona de buen ánimo y de diálogo. Mi misión es entregarle al pueblo el poder para que lo ejerza en el área de la cultura”.

Construcción de políticas culturales

—¿Cómo participan cultores y artistas en la construcción de políticas culturales?

—Plenamente. Hay que entregarle el poder al pueblo y la mejor manera que tiene el pueblo de ejercer ese poder en el caso de la cultura, es a través de la gente que por vocación de vida han hecho trabajo cultural. Es maravilloso la cantidad de personas que están trabajando en la cultura y a ellos les voy a entregar todo.

—¿Cuáles son las políticas de apoyo a las disciplinas artísticas y trabajos culturales?

—¿Cómo te puedo decir eso?, no lo sé. Política de apoyo es el Estado entregándole el poder al pueblo. La visión de los subsidios quedó atrás. Muchas veces los reclamos con fuerzas son una visión del populismo; los gobiernos populistas eran Acción Democrática y Copei, y esa era una alianza muy vil, entregada en ciertas cuotas a cambio de que los dejaran saquear el dinero del Estado. Ahora tenemos una política popular y revolucionaria. Los recursos que el Estado pone al servicio de la gestión cultural no son una piñata.

—¿Cuáles son los proyectos culturales sistemáticos para los barrios?

—Nosotros tenemos la Misión Corazón Adentro, un programa que ha ido atendiendo a distintos estados y lo vamos a impulsar para mejorarlo e intensificarlo.

—¿Misión cultura académica también se mantiene?

—Estamos revisando todo. No se puede eliminar lo académico porque hay un compromiso de estudiantes.

Gestión Cultural en las fronteras

—¿Ha pensado en algún proyecto de defensa cultural para las fronteras debido a la actual situación delicada?

—Los estudiaremos. Esa es una preocupación que hemos tenido, acuérdate que en la biblioteca temática que lanzamos en el año 2003-2004, uno de los libros era sobre el tema de las fronteras, que abordaba también el tema de la cultura, esas son áreas de atención especial, pero en un cierto sentido no hay ningún área que no sea de atención especial; unas tienen el tema fronterizo, otras el de pueblos originarios, cultura afrovenezolana y el de la cultura urbana, es decir, todos son temas de interés, lo que pasa es que cada uno tiene un enfoque distinto.

—¿Cuál es el proyecto del Ministerio para que las relaciones de producción de los artistas y cultores sean socialistas?

—Es muy difícil contestarte esa pregunta, eso no es a través de un proyecto, se trata de una serie de políticas; lo que haga cualquier funcionario del gobierno su tarea principal está en transformar para pasar de una sociedad capitalista a una socialista, todo ello hay que hacerlo con el gran propósito de construir una sociedad igualitaria, de justicia, equidad, solidaridad y del buen vivir. Esa seguridad que queremos construir no es un proyecto, es algo que horizontalmente se relaciona con nuestra actividad.

—¿Entonces a qué cree usted que se deben estas visiones adversas?

—Nosotros realizamos algo importante; descaraqueñizamos. Hicimos congresos de cultura con participación popular. Nunca hubo una gestión cultural tan entregada a las comunidades. Creamos la Misión Cultura con sus errores y todo lo demás. Hay problemas en algunos sectores por el tema más vil que es el de los subsidios. Cuando Caracas se llevaba el 50% de los subsidios, eso generó algunas resistencias. xisten visiones muy sectarias. Son distintos temas que serían como para tratarlos en otra conversación, porque este es un diálogo demasiado rápido.

Distribución de recursos

—¿Cuál piensa usted que es la forma adecuada para distribuir esos recursos?

—Para eso se crea una estructura que media entre los artistas y el pueblo, en el caso de los músicos que quieren sacar su disco, allí está el Centro Nacional del Disco. Los escritores cuentan con el Sistema de Imprentas Regionales y la editorial El Perro y la Rana. Hoy día el escritor, siempre que escriba algo de calidad, tiene la seguridad y la confianza de que su libro va a ser editado y distribuido porque además tenemos la Distribuidora Nacional de la Cultura y la Red de Librerías del Sur que está en todos los estados. Es la manera revolucionaria de atender el problema puntual de la lucha por los subsidios.

—¿Habrá restauración conceptual de las compañías de Danza, Teatro y el Sistema de Orquestas Nacionales?

—En diez minutos me debo reunir con los tres directores de las compañías para conversar sobre ese tema. Ellos siguen, salvo que alguno no lo quisiera así. Se incorpora además la Compañía Nacional de Circo que yo dejé aprobada pero no tengo conocimientos de sus avances, tengo que revisarla.

Corazón Adentro: misión equilibrada

Ante el planteamiento sobre la inconformidad de algunos cultores y artistas entrevistados por Ciudad CCS en torno al hecho de que profesionales cubanos estén en las comunidades dando clases de tradiciones venezolanas, el ministro Sesto dijo que ese “es un tema de mucho cuidado, porque los cubanos ponen su corazón aquí, hacen lo que muchas veces no han hecho los venezolanos que es trabajar en los barrios. Ellos se entregan, son expertos en el trabajo de las comunidades y aportan sus métodos”, expresó.

Asimismo destacó que los caribeños trabajan aspectos de la cultura universal, como las técnicas de pintura, la representación teatral, entre otros. Recordó que se trata de un programa (Cultura Corazón Adentro Misión Socialista) que forma parte del convenio Cuba-Venezuela, “donde debe haber tantos venezolanos como cubanos o, al menos, ir creciendo la parte venezolana, porque hay cosas que pertenecen a la cultura nuestra, por ejemplo, los talleres de tamunangue o de cuatro.
Pero una visión anticubana sería un error”, puntualizó.

Fonte da foto: Ciudad CCs

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Trabalhos da pesquisadora da REGGEN Monica Bruckmann.

A diretora executiva da REGGEN e doutoranda de Ciência Política da UFF, Monica Bruckmann, tem se destacado entre outras atividades, pela publicação de seus trabalhos a nível internacional com impressionante repercussão.

Seus estudos, sobre a militarização da região latino americana através de convênios abrangentes entre os EUA e vários governos locais, obtiveram uma ampla repercussão em vários seminários.

O estudo especifico sobre o Peru, publicado pelo Le Monde Diplomatique foi traduzido para cerca de 11 idiomas (além da edição internacional em francês). Foi publicado em chinês (edição de outubro) e em quase todas as edições internacionais de Le Monde Diplomatique do mês de setembro: em alemão (Alemanha, Suíça, Luxemburgo), francês (França, Canadá, Bélgica, Guianas), italiano, árabe (Arábia Saudita, Egito, Emirados Arabes Unidos, Kuwait, Palestina, Katar, Siria, Yemén), búlgaro, espanhol (Chile, Argentina, Colômbia, Bolívia, Venezuela, México); Esperanto (edição eletrônica); japonês; norueguês; polaco, português (Brasil) e croata. Totalizando quase 2 milhões de exemplares.Curiosamente, não foi publicado no Peru.

A última publicação do mesmo foi realizada pela Academia de Ciências Sociais da China cujo Instituto de Estudos Latino Americano, no seu vol. 31 nº5 de outubro de 2009, página 41, inclui este estudo numa tradução para o chinês, como curiosidades.

A REPERCUSSÃO INTERNACIONAL FOI GRANDE:

Foram escritas varias resenhas sobre o conteúdo do artigo:

Apresentamos abaixo os links para seus últimos trabalhos publicados.




CIVILIZACIÓN Y MODERNIDAD: EL MOVIMIENTO INDÍGENA EN AMERICA LATINA

La crisis mundial contemporánea no sólo se manifiesta en su dimensión económica y principalmente financiera, sino que representa también una profunda crisis civilizatoria del capitalismo mundial como modo de organización de la sociedad y como forma de producir conocimiento, al mismo tiempo que cuestiona fuertemente el sistema de poder en el planeta. Asistimos a la decadencia de un sistema hegemónico unipolar que necesita cada vez más de la intervención militar brutal para validar su condición de dominación, convirtiendo la civilización occidental en una fábrica de barbarie y de políticas de irrespeto a los principios fundamentales de convivencia de la humanidad. CLIQUE AQUI PARA CONTINUAR LENDO


LOS MOVIMIENTOS SOCIALES EN AMERICA LATINA: UN BALANCE HISTORICO

INTRODUCCION
Los cambios recientes en América Latina se expresan no sólo en movimientos sociales y populares cada vez más originales y activos sino también en un nuevo escenario político marcado por la existencia de gobiernos de centro-izquierda bajo una fuerte presión de la sociedad civil y de movimientos de masa. Esta nueva coyuntura está redefiniendo el escenario político en la región y está abriendo un proceso histórico que presenta elementos nuevos que van a influir profundamente en la dinámica económica, política, cultural y social inmediata, pero también en el mediano y largo plazo.
Una comprensión más objetiva de esta nueva coyuntura en la región exige un análisis profundamente histórico, capaz de hacer un balance de la lucha secular de las fuerzas progresistas que ha generado una acumulación de experiencias extremamente rica. CLIQUE AQUI PARA CONTINUAR LENDO

QUE LES PÉRUVIENS PAUVRES ARRÊTENT DE QUÉMANDER!

En février 2008, deux paysans étaient exécutés par des membres de la police qui réprimaient le blocage des routes pendant une grève nationale agraire dans la région d’Ayacucho. Quelques jours plus tard, le président péruvien Alan García déclarait : « La police a agi avec beaucoup de conviction et de détermination, et je la félicite, c’est très bien qu’elle défende le Pérou (...). Que cela serve de leçon à ceux qui incitent publiquement à la grève et à l’agitation ; qu’ils sachent où cela mène (1). »
Ces menaces s’appuient sur un appareil légal créé sous le gouvernement de M. Alberto Fujimori, puis durci par celui de M. García. Il permet la criminalisation des mouvements sociaux et l’impunité des forces armées dans leurs actions de répression. CLIQUE AQUI PARA CONTINUAR LENDO

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

O blog em ritmo de carnaval (contra o Império Americano).

O blog já está entrando em ritmo de carnaval. Divulgamos abaixo um bloco: "Inimigos do Império". Seguem abaixo as informações e a letra do samba deste ano:

"Caros Amigos,
É chegada a hora de dar o troco ao Império e ao neoliberalismo!
Compareçam todos e levem seus amigos.
Recebemos mensagem dos EUA confirmando a presença da Jane Fonda que virá fantasiada de Barbarela.
As camisetas estão à venda e os contatos poderão ser feitos pelo CEL.: 8136-5900, ou mesmo por e.mail.
As contribuições são necessárias devido a falência do "ouro de moscou", hoje gasto na passarela do samba pelos Novos Czares.
Saravá!
Cid (o inimigo do império)"





Agradecemos à amiga Eliete pelo envio das informações por e-mail.

Narrativa vietnamita

La Memoria en la narrativa y el género de la autobiografía.

Este libro según mi parecer se inscribe en esa línea. Para quienes deseen escribir en esa dirección la lectura de RU de Kim Thúy les aporta significativamente.

Los que recuerden Vietnam en la década de los setenta este libro les traerá recuerdos, no porque se escriba sobre lo que se leyó copiosamente en esos años, sino porque hay otro punto de vista para leer y escribir sobre los mismos hechos, hoy es historia reciente como se suele decir.

Quien relata es una voz femenina y lo hace desde los alrededores del lenguaje y desde un idioma cargado a los simbolismos y de metáforas, no usa su lengua materna sino el francés, el porqué de esta opción la entenderán en la lectura del texto. La autora a través de una sorprendente narrativa acerca a los lectores a un mundo olvidado, pero que estremeció a todo el mundo, Vietnam fue tan importante, es la década ya citada del siglo XX. En RU no hablan los actores relevantes de esa historia, los que se enfrentaron, los mismos que hoy se han puesto de acuerdo. Kim Thúy hace hablar a los que no tenían opción de decir que no a una invasión o a una guerra, a los refugiados, a los que deben huir, para mí el aporte más importante de RU, es que relata lo que al parecer no tiene importancia pero contribuye a la memoria de un pueblo.

JJFD.

Extractos del libro RU* de la escritora vietnamita canadiense KIM THÛY

Traducción del francés y adaptación literaria de Jorge J. Flores Durán

Yo llegué a este mundo durante la ofensiva militar del Tèt, en los primeros días del nuevo año del Mono, cuando los petardos se acoplaban como cadenas frente a mi casa, estallaban como una sinfonía como metralletas musicales.

Yo he nacido en las sombras adornadas de fuegos de artificios decoradas como guirnaldas luminosas que atravesaban como un roquet o balas. Mi nacimiento ha tenido por misión de reemplazar las vidas perdidas, mi vida tiene el deber de continuar la vida de mi madre.

….

Yo me llamo Negunyèn An Tênh y mi madre se llama Nguyên An Tinh. Mi nombre es una simple variación del suyo, mi apellido se diferencia y se distingue sobre un solo signo que es la letra “I”. Yo soy una extensión de ella en el mismo sentido del apellido. En Vietnam el apellido de ella quiere decir “Alrededor posible” y el mío “Interior posible” por estos apellidos que no cambian mi madre aseguró su continuidad en mi persona y por tanto yo seguiría su historia.

La historia de Vietnam es una Historia con mayúsculas, la que desbarató los planes de mi madre, ella botó los acentos de nuestros nombres al mar, cuando atravesábamos el Golfo del Siam, ella tenía 30 años. Ella también desnudó nuestros nombres de su sentido, reduciéndolos y transformando los sonidos a otros, extranjeros y extraños, a una impaciente lengua francesa. Sin desearlo lo que cayó al mar en esa noche rompe mi rol de prolongar naturalmente a mi madre, cuando yo tenía diez años edad.

…..

Gracias al exilio mis hijos jamás van a prolongarme en sus vidas, ni mi historia, ellos se llaman Pascal y Henri y no se parecen en nada a mí, tienen el pelo claro y la piel blanca, las pestañas tupidas. No experimenté el sentimiento natural de la maternidad que toda madre tiene en el momento de dar a luz, a pesar de haberlos recibido a las tres de la mañana cuando fueron puestos en mis pechos, a la medianoche. Sin embargo el instinto maternal llegó mucho más tarde, en las noches de insomnio, cuando vi los pañales manchados, y sentí las sonrisas generosas y espontáneas. Solamente en aquel momento entendí el amor de mi madre, cuando ella estaba sentada frente a mí en el vientre del barco, teniendo en sus brazos un bebé cuya cabeza fue cubierta de cortezas fétidas y con sarna. Tuve ante mis ojos esta imagen durante días y posiblemente también muchas noches. Una pequeña ampolleta suspendida desde un hilo, y éste a un clavo musgoso, difundía una luz débil, y siempre con la misma intensidad. En el fondo de este barco, el día no se distinguía de la noche. La luz de la ampolleta nos protegía de la inmensidad del mar y del cielo que nos rodeaban. Las personas sentadas ordenadamente, nos hacia imaginar que no había más línea de demarcación entre el azul del cielo y el azul del mar. Pues no sabíamos si nos dirigíamos hacia el cielo o nos hundíamos en las profundidades del agua. El paraíso y el infierno se habían enlazado en lo más profundo del vientre de nuestro barco. El paraíso prometía otra oportunidad a nuestra vida, un nuevo futuro, una nueva historia. El infierno, muestra nuestros miedos: miedo a los piratas, miedo de morir de hambre, miedo de intoxicarse con los Panes toast untados en aceite de motor, miedo a la falta de agua, miedo de no poder recuperarse, miedo de beber la orina en esa vasija roja que pasaban de una mano a la otra, un miedo que esta cabeza fuera contagiada por un niño sarnoso, miedo a no pisar nunca más tierra firme, el miedo de no ver más el rostro de tus familiares que están sentados en alguna parte del mismo barco penumbroso, miedo a desaparecer entre las doscientas personas que viajaban junto a nosotras en el estómago de un anciano barco.

*(Mecer)
--
Jorge J. Flores Durán
http://jorgefloresduran.blogspot.com

Dois interessantes artigos de Alessandro Carvalho

Dois interessantes artigos de Alessandro Carvalho: "A cigarra sem a formiga (libelo contra a escravidão)" e "Dependência e espírito". O segundo trata do bloqueio à Teoria da Dependência e do processo de filmagem do documentário sobre Theotonio dos Santos. Interessados na leitura é só clicar nos títulos dos artigos.

Aula inaugural na Ciência Política da UFRJ com o Prof. Theotonio dos Santos

A aula inaugural da ciencia política da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) ocorrerá no dia 13 de abril, às 10:30 hs, no próprio IFCS. Ela será proferida por Theotonio dos Santos, e terá como tema "Crise do capitalismo e crise das ciências sociais". Ela será aberta e esperamos contar com a sua presença!

Sugestão de site: Fórum Mundial das Alternativas


Que é o FMA?


O Fórum Mundial das Alternativas (FMA), criado em 1997, é uma rede internacional de centros de pesquisa e de intelectuais militantes do sul e do norte. Seu objetivo é o apoio aos processos de convergência dos movimentos sociais e ao surgimento de alternativas de desenvolvimento democrático, plurais e duráveis, frente à globalização neoliberal e às diferentes formas de discriminação ou de dominação.

O FMA vê na ação conjugada dos movimentos cidadãos, em suas reivindicações e experiências socioeconômicas e nas políticas alternativas que estes manejam, as linhas de força de uma democratização profunda do sistema mundial, além dos embriões de um modelo de sociedade justa e sustentável.

Inscreve sua ação, em particular, nos processos dos foros sociais mundiais e regionais e nas dinâmicas sociais e políticas que estes geram, ao mesmo tempo em que contribui à luta por um mundo melhor, enquanto elabora coletivamente as ferramentas do conhecimento e da comunicação de dita contenda. Assim mesmo, abre espaços internacionais de debate em torno das estratégias políticas dos atores enfrentados, às estratégias alternativas de desenvolvimento e às experiências populares inovadoras.

O website do FMA

O website do FMA foi criado em 2003. Em março de 2004, inicia-se uma nova versão, lógica e simples, com desenhos gráficos que facilitam o acesso à informação. Desde então, tem desenvolvido e expandido de maneira exponencial, com um número de leitores que ascende a dezenas de milhares por mês. Atualmente acumula mais de 13 mil artigos e documentos sobre os mais diversos temas.

O website do FMA é dinâmico, programado em open “source”, que lhe possibilitará aceder a diferentes seções: artigos, notícias, dossiers e janelas com temáticas alternativas, tais como: a ALBA, a experiência venezuelana, a Rede de Redes “Em defesa da humanidade” e outras. Sua informação foi filtrada e estruturada em categorias que permitem sua organização. As mesmas não são estáticas, senão que mostram diversidade de temas e o dinamismo dos debates. A sua vez, você poderá enviar seus comentários sobre os textos lidos, realizar impressões, enviar emails e fazer buscas avançadas na base de dados através do título ou o nome do autor.

O FMA é um website plurilíngüe, onde pode consultar informação alternativa nos seguintes idiomas: espanhol, inglês, francês, português, italiano e chinês. As edições diferem entre sim com respeito ao conteúdo, ainda que mantêm uma mesma política editorial.

Como o encontro na Rede?

Visite-nos. Estamos em: http://www.forumdesalternatives.org/PG/

Une-te a quem lutam por um mundo mais justo

Se não deseja receber mais informação do website do FMA pode escrever a: directorsitiowebfma@forumdesalternatives.org

¿Qué es el FMA?

El Foro Mundial de las Alternativas (FMA), creado en 1997, es una red internacional de centros de investigación y de intelectuales militantes del sur y del norte. Su objetivo es el apoyo a los procesos de convergencia de los movimientos sociales y al surgimiento de alternativas de desarrollo democrático, plurales y durables, frente a la globalización neoliberal y a las diferentes formas de discriminación o de dominación.

El FMA ve en la acción conjugada de los movimientos ciudadanos, en sus reivindicaciones y experiencias socioeconómicas y en las políticas alternativas que estos manejan, las líneas de fuerza de una democratización profunda del sistema mundial, además de los embriones de un modelo de sociedad justa y sostenible.

Inscribe su acción, en particular, en los procesos de los foros sociales mundiales y regionales y en las dinámicas sociales y políticas que estos generan, a la vez que contribuye a la lucha por un mundo mejor, mientras elabora colectivamente las herramientas del conocimiento y de la comunicación de dicha contienda. Asimismo, abre espacios internacionales de debate en torno a las estrategias políticas de los actores enfrentados, a las estrategias alternativas de desarrollo y a las experiencias populares innovadoras.

El sitio web del FMA

El sitio web del FMA fue creado en 2003. En marzo de 2004, se inicia una nueva versión, lógica y simple, con diseños gráficos que facilitan el acceso a la información. Desde entonces, se ha desarrollado y ampliado de manera exponencial, con un número de lectores que asciende a decenas de miles por mes. Actualmente acumula más de 13 mil artículos y documentos sobre los más diversos temas.

El sitio web del FMA es un sitio dinámico, programado en “open source”, que le posibilitará acceder a distintas secciones: artículos, noticias, dossiers y ventanas con temáticas alternativas, tales como: el ALBA, la experiencia venezolana, la Red de Redes “En defensa de la humanidad” y otras. Su información ha sido filtrada y estructurada en categorías que permiten su organización. Las mismas no son estáticas, sino que muestran diversidad de temas y el dinamismo de los debates. A su vez, usted podrá enviar sus comentarios sobre los textos leídos, realizar impresiones, enviar emails y hacer búsquedas avanzadas en la base de datos a través del título o el nombre del autor.

El FMA es un sitio multilingüe, donde puede consultar información alternativa en los siguientes idiomas: español, inglés, francés, portugués, italiano, chino. Las ediciones difieren entre sí respecto al contenido, aunque mantienen una misma política editorial.

¿Cómo lo encuentro en la Red?

Visítenos. Estamos en: http://www.forumdesalternatives.org/ES/

¡Únete a quienes luchan por un mundo más justo!

Si no desea recibir más información del sitio de FMA puede escribir a: directorsitiowebfma@forumdesalternatives.org

What is the WFA?


The World Forum for Alternatives (WFA) founded in 1997 is an international network of research centers and intellectuals from the South and the North. Its purpose is to support the convergence processes of social movements and the emergence of pluralistic and lasting alternatives of democratic development against neoliberal globalization and different forms of discrimination and dominance.

The WFA regards that the combined action of citizen movements, their demands and the socio-economic and political alternatives that they stand for constitute the basis of a profound democratization of the world system, and even the starting point of a just and sustainable model of society.

The WFA develops a specific collaboration with world and regional social forums and the social and political dynamics that they generate. The WFA contributes to the numerous struggles for another world by collectively creating instruments of knowledge and communication to support the struggles. At the same time, it opens international spaces for discussions around political strategies of struggling actors, also to alternatives strategies of development and innovative popular experiences.

The WFA web site

The WFA web site was created in 2003. In March 2004, begin a new logic and simple version, with graphic design, that facilitates the access to the information. Since then, it has had an exponential development and enlargement, with readers' number that ascends to tens of thousands per month. It currently contains more than 13 thousand articles and documents on many different topics.

The website of WFA is a dynamic site, programmed in “open source”, which will allow you to access to different sections: articles, news, dossiers and windows with alternatives themes such as: ALBA, the Venezuelan experience, the Networks of Networks “In Defense of Humanity” and others. The information has been filtered and structured in categories allowing its organization. They are not static, but they show the diversity of themes and dynamic of debates. At the same time you will be able to send your comments about the texts presented, to print, to e-mail and to make advanced searching in the database sorted by title or author name.

The WFA is a multilingual site, where you can search for alternative information in

Spanish, English, French, Portuguese, Italian and Chinese. Each language version differs from the others in the content, although all maintain the same editorial policy.

How do I find the site in the Web?

Visit us. We are in: http://www.forumdesalternatives.org/EN/

Join those who struggle for a fairer world.

If you do not want to receive more information from the WFA site just write to: directorsitiowebfma@forumdesalternatives.org


Le FMA : qu’est-ce que c’est ?


Le Forum mondial des alternatives (FMA) est un réseau international de centres de recherches et d’intellectuels militants du Sud et du Nord créé en 1997. Son objectif et l’appui aux processus de convergence des mouvements sociaux et à l’émergence d’alternatives de développement démocratique, plurielles et durables à la mondialisation néolibérale et aux différentes formes de discrimination ou domination.

Le FMA voit dans l’action conjuguée des mouvements citoyens, dans leurs revendications et leurs expériences socio-économiques, et dans les politiques alternatives qu’ils véhiculent, les lignes de force d’une démocratisation en profondeur du système mondial, de même que les embryons d’une société juste et soutenable.

Le FMA inscrit son action au sein des processus des forums sociaux, mondiaux et régionaux, et dans les dynamiques sociales et politiques qu’ils génèrent. Le Forum mondial des alternatives contribue aux luttes pour un autre monde, en élaborant collectivement les instruments de connaissances et de communications de ces luttes et en ouvrant des espaces internationaux de débats autour des stratégies politiques des acteurs en lutte, des stratégies alternatives de développement et des expériences populaires innovatrices.

Le site Web du FMA

Le site web du FMA a été crée en 2003. Depuis mars 2004, le site présente une nouvelle version, logique et simple, avec dessins qui aident la recherche et l’accès à l’information. Le site s’est développé et s’est agrandi exponentiellement. Le nombre des lecteurs surpasse, aujourd’hui, les dizaines de miles chaque mois. Le site web du FMA contient plus de 13 mil articles et documents sur thèmes divers.

Le site Web du FMA est un site dynamique, programmé en « open source » qui donne la possibilité d’accéder aux sections différentes : articles, dossiers et fenêtres sur thèmes spécifiques comme l’ALBA et l’intégration latino-américaine, les expériences de Venezuela, Bolivie, Équateur, le Réseau « En Défense de la Humanité », parmi des autres. L’information disponible a été sélectionnée et restructurée dans plusieurs catégories qui permettent les classifier et organiser. Ses catégories ne sont pas statiques ; elles reflètent le dynamisme et diversité des débats. En même temps, vous pouvez envoyer vos commentaires, imprimer, renvoyer emails et faire des recherches avancées dans notre base de donnés, par titres et par auteurs.

Le FMA est un site multilingue. Vous pouvez consulter des informations en espagnol, anglais, français, português, italien et chinois. Les contenus ne sont pas les mêmes, mais il existe une unicité de la politique éditoriale.

Comment le trouver en Internet ?

Vous pouvez nous visiter ici http://www.forumdesalternatives.org/FR/

Joignez à la lutte pour un monde plus juste !

Si vous ne voulez pas recevoir des informations du site FMA, écrivez nous à : directorsitiowebfma@forumdesalternatives.org


¿Cosa é il FMA?

Il Forum mondiale delle alternative (FMA), creato nel 1997, è una rete internazionale di centri di ricerca e di militanti intellettuali dal sud e dal nord. Il suo obiettivo è quello di appoggiare il processo di convergenza dei movimenti sociali e l'emergenza di alternative democratiche, pluraliste e durature contro la globalizzazione neoliberista e le varie forme di discriminazione o di dominazione.

IL FMA vede nella azione congiunta dei movimenti cittadini, nelle loro rinvendicazioni ed esperienze socio-economiche e nelle politiche alternative che essi conducono, le linee di forza di una democratizzazione profonda del sistema mondiale, ed anche gli embrioni di un modello di società giusta e sostenibile.

Il FMA iscrive la sua azione, in particolare, nei processi dei forum sociali mondiali e regionali e nelle dinamiche sociali e politiche che essi generano, e contribuisce anche alla lotta per un mondo migliore, mentre produce collettivamente gli strumenti delle conoscenze e della comunicazione di questa lotta. Inoltre, apri spazi internazionali di dibattito sulle strategie politiche degli attori in confronto, sulle strategie alternative di sviluppo e sulle esperienze popolari innovatrici.

Il website del FMA

Il website del FMA è stato fondato nel 2003. Nel marzo 2004, è stata iniziata una nuova versione, logica e semplice, con i grafici che permettono l'accesso alle informazioni. Da allora si è sviluppato ed ampliato esponenzialmente, con un numero di lettori che ammonta a decine di migliaia di persone al mese. Attualmente raccoglie oltre 13 mila articoli e documenti sui più diversi temi.

Il website del FMA è un sito dinamico, programmato in Open Source, che vi permetterà di accedere a varie sezioni, articoli, notizie, dossiers e finestre con tematiche alternative, come l'ALBA, l'esperienz

a venezuelana, la Rete delle reti "In difesa dell'umanità" e altri. I dati sono stati filtrati e strutturati in categorie che permettono la loro organizzazione. Le categorie non sono statiche, ma invece mostrano la diversità dei temi e il dinamismo delle discussioni. A sua volta, l'utente può inviare i commenti sui testi letti, stampare, inviare e-mails e cercare per titolo o il nome dell'autore attraverso della banca dati.

Il FMA è un sito multilingue, dove si può consultare informazione alternativa nelle seguenti lingue: spagnolo, inglese, francese, portoghese, italiano e cinese. Le edizioni si differenziano rispetto al contenuto, pur mantenendo la stessa politica editoriale.

Come trovarlo in rete?

Venite a trovarci. Siamo in : http://www.forumdesalternatives.org/IT/

Unitevi a coloro che lottano per un mondo più giusto

Se non desiderate ricevere più informazioni dal website del FMA scriva a: directorsitiowebfma@forumdesalternatives.org

O ovo da serpente no Chile

EDITORIAL
Lei fascista proíbe Partido Comunista no Chile
A virada à direita, no Chile, se aprofundou no final de janeiro. No dia 29, o Serviço Eleitoral (o TSE chileno) proibiu o funcionamento do Partido Comunista do Chile. O pretexto: na eleição presidencial de 17 de dezembro de 2009 o partido (juntamente com outras seis legendas – mais da metade dos partidos que disputaram a eleição presidencial) não cumpriu a draconiana cláusula de barreira segundo a qual para existir legalmente cada partido deve ter pelo menos 5% dos votos para o legislativo ou eleger pelo menos quatro deputados.

O Partido Comunista do Chile, que ficou 36 anos fora do Parlamento, na eleição de 17 de dezembro conseguiu eleger três parlamentares mas, por essa decisão anti democrática,eles não poderão tomar posse. “Isso é um contra-senso, porque elegemos três deputados. É completamente absurdo que um coletivo que obtém representantes no Congresso não possa funcionar como partido. Isso seria uma atitude antidemocrática”, acusou Guillermo Teillier, presidente do PCH.

Além de absurda, a cassação do Partido Comunista do Chile é um símbolo do rumo conservador que o país vai tomando. A transição da ditadura fascista do general Augusto Pinochet se deu por um pacto político que impôs uma Constituição escrita sob a ditadura e que consagra uma legislação que restringe a democracia com regras eleitorais que favorecem apenas os grandes partidos. Legislação autoritária que precisa ser superada por medidas efetivas de democratização da vida política e social. Mas não foi isso o que aconteceu na eleição presidencial, vencida pelo pinochetista Sebastian Piñera.

É uma conjuntura de fortalecimento da direita conservadora que a decisão da justiça eleitoral confirma. O Partido Comunista do Chile é um dos mais antigos das Américas. Ele nasceu em 1912, com o nome de Partido Operário Socialista e adotou o nome atual em 1922, quando se filiou à Internacional Comunista. Desde então teve participação ativa, e intensa, na vida política, social e cultural do Chile, intercalando períodos de ilegalidade e feroz perseguição policial, com outros de destacado protagonismo na política institucional. Fez parte do governo durante o mandato de Salvador Allende, interrompido pelo golpe militar de 1973 que deu início à ditadura de Pinochet.

O partido teve um papel importante na resistência anti-fascista e pagou com o sangue de dirigentes e militantes a ousadia de lutar contra a tirania. Quando a ditadura teve que sair de cena, na pactuada transição de 1990, os comunistas chilenos voltaram ao primeiro plano, assumindo a vanguarda da luta pela real democratização. Uma luta em que o maior obstáculo era justamente a lei eleitoral deixada por Pinochet e que, agora, justamente quando o voto popular reabriu as portas do parlamento aos comunistas chilenos, é invocada para cassar esse direito.

É a amputação, com base numa lei feita para restringir a democracia, da legitima representação eleitoral de um expressivo setor da opinião pública cuja expressão institucional deixa de existir.

Mesmo sob aquela lei restritiva o PCH conseguiu margens consideráveis de votos nas eleições parlamentares realizadas desde 1990, que não se traduziram em mandatos comunistas pois lá o voto é distrital.

Em 1992, por exemplo, teve 5,19% dos votos. Além disso, os comunistas disputam eleições presidenciais desde 1920, quando seu fundador e então principal dirigente, Luis Emilio Recabarren, disputou o principal cargo do país.

O PCH participou de 15 eleições presidenciais. Teve candidato próprio em quatro (1920, 1927, 1931, 1932 e em 1999, quando a dirigente Gladyz Marin disputou o cargo); apoiou o candidato socialista em outras quatro (1952, 1958, 1964 e 1970); aliou-se a candidatos do partido radical em três (1938, 1941 e 1946), a candidatos independentes em duas (1925 e 1993) e apoiou um democrata cristão (em 1989).

Pois é, é esta trajetória de luta constante pela democracia e pelos direitos dos trabalhadores que a lei eleitoral do Chile (elaborada, nunca é demais lembrar, sob Pinochet) tenta jogar no lixo. Mas não conseguirão. A tenacidade dos comunistas é reconhecida, assim como sua capacidade de resistência contra os ataques da direita. "Com legalidade ou sem legalidade, seguiremos sendo exatamente os mesmos", disse Guillermo Teillier. O glorioso passado de lutas dos comunistas chilenos confirma suas palavras.

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