O Brasil votou pelas reformas estruturais (não estas fajutas que os neoliberais costumam colocar e sim a reforma agrária, a reforma urbana e outras transformações decisivas pra mudar o Brasil).
Almino Affonso foi um dos personagens decisivos da esquerda brasileira no início da década de 1960. Chefe da bancada do PTB, representava seu setor mais radical e comandava grande parte da política do presidente João Goulart no parlamento. Exilado em 1964, foi para o Chile e depois do golpe do Chile para a Argentina. Voltou ao Brasil ainda antes da anistia mas nunca voltou a ter o papel protagônico que teve antes de 1964. É pena pois o Brasil ganharia muito com a presença do jovem Almino no primeiro plano de nossas lutas. Ele não quis ligar-se ao PDT com Leonel Brizola. Poderia ter sido um sucessor de suas lutas populares que faltam ao Brasil até hoje pois necessitamos de uma militância mais articulada para sair desta acomodação muito aquém das grandes transformações que o mundo contemporâneo nos permite alcançar.