São Paulo, 9 de novembro de 2012.
As elites bancam seus veículos de comunicação!
A classe trabalhadora precisa bancar sua imprensa!
Ajude a manter o Brasil de Fato!
Caro(a) amigo(a), leitor(a)
O nosso Brasil de Fato vai completar dez anos!
Embora nem pareça, mas já estamos chegando a uma década. Pois é, em 25 de janeiro de 2003, durante o Fórum Social Mundial, em Porto Alegre (RS), era lançada a edição zero do Brasil de Fato. Num belíssimo ato político-cultural, no ginásio Araújo Viana, cerca de 5 mil pessoas – militantes sociais, estudantes, artistas, intelectuais, profissionais da comunicação etc. – presenciaram a criação deste veículo – um semanário político, de circulação nacional, para contribuir no debate de ideias e na análise dos fatos do ponto de vista da necessidade de mudanças sociais em nosso país.
Assim nascia o Brasil de Fato, resultado das aspirações de milhares de lutadores de movimentos populares, intelectuais de esquerda, sindicatos, jornalistas e artistas que se uniram para formar uma ampla rede nacional e internacional de colaboradores.
Mas, como é do conhecimento de todos, custa muito dinheiro fazer um jornal. A burguesia mantém seus veículos com muito dinheiro das grandes empresas, inclusive, com recursos públicos, através de verbas publicitárias que deveriam ser distribuídas democraticamente com os meios alternativos. Mas não é. Então, imagine caro leitor(a), como para nós é muito mais difícil fazer uma imprensa alternativa, popular, independente do capital financeiro e das grandes transnacionais. Ou seja, torna-se quase impossível manter um jornal independente, sem a ingerência do poder econômico do grande capital.
Durante esses quase dez anos, fomos mantidos pela contribuição de militantes, de movimentos sociais, assinaturas e pelas parcas publicidades institucionais de empresas públicas e governos progressistas e de esquerda. E não temos dúvidas: uma imprensa popular, alternativa, independente, só sobrevive com independência se for mantida pelos movimentos populares, sindicais, estudantis. Enfim, pela classe trabalhadora, suas organizações e sua militância.
Portanto, agora que estamos próximos de completar dez anos – o que para nós é sem dúvida uma conquista histórica da classe trabalhadora – recorremos novamente aos amigos, companheiros, militantes e às organizações da classe trabalhadora.
Hoje o Brasil de Fato precisa de sua ajuda. Participe da manutenção deste importante instrumento de luta. Ajude-nos a manter esse projeto e seguirmos firmes rumo aos 10 anos, em janeiro de 2013. Assim manteremos nossa batalha contra os grandes meios da burguesia.
Agora é a sua vez. Faça a sua parte!
Contribua com qualquer quantia, divulgue para seus amigos, faça assinaturas etc.
Como pode ajudar?
a) divulgando o jornal, as matérias, acessando e divulgando a pagina na internet (www.brasildefato.com.br);
b) Enviando sugestões de pautas e matérias para: nilton@brasildefato.com.br e redacao@brasildefato.com.br;
c) Articulando jornalistas amigos, estimulando-os a escrever matérias para o jornal, de sua região e setor social;
d) Republicando as matérias do Brasil de Fato em suas páginas na internet, veículos impressos, facebook etc.;
Mas precisamos também de seu apoio econômico.
Veja como você pode ajudar:
a) Assinando o jornal. Se já for assinante, presenteie um amigo, uma escola pública ou uma entidade com assinatura bienal ou quinquenal;
b) Assumindo uma contribuição de emergência, nesse momento difícil que estamos passando. Pode ser qualquer valor;
Veja abaixo as orientações. Mas você pode contribuir, por exemplo, com 100, 200 reais, quanto quiser... e debitar diretamente no seu cartão de crédito, parcelar etc;
Veja as orientações de como fazer essa contribuição, com as diferentes opções, acessando a nossa página na internet: www.brasildefato.com.br/assine
c) se você estiver em um movimento social (popular, sindical, camponês) veja como seu movimento pode fazer assinaturas coletivas, para diversos militantes.
Por favor reeenvie para suas listas e amigos esse apelo.
PRECISAMOS MUITO DE SUA CONTRIBUIÇÃO. Sem ela não haverá imprensa popular neste país. E a burguesia seguirá financiando, contribuindo e garantindo a hegemonia de seus veículos de comunicação. E nós, da esquerda, dos movimentos sociais, ficaremos apenas criticando-os. É hora de assumirmos o compromisso de construir os nossos veículos!
Atenciosamente,
João Pedro Stedile – pelos movimentos sociais que articulam o Jornal Brasil de fato, e seus veiculos..
Nilton Viana – Editor-chefe