quarta-feira, 18 de novembro de 2015

"CHEIRO DE QUEIMADO": A EXCITADA VONTADE DE MATAR ABRE O VERBO


THEOTONIO DOS SANTOS
PRÊMIO MUNDIAL DE ECONOMISTA MARXIANO DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE ECONOMIA POLÍTICA – WAPE.
PRÊMIO LATINO AMERICANO E CARIBENHO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DO CONSELHO LATINO AMERICANO DE CIÊNCIAS SOCIAIS – CLACSO.

FOI PUBLICACO EM 16 DE NOVEMBRO DE 2015 UM ATERRADOR EDITORIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO, ÓRGÃO DO PENSAMENTO CONSERVADOR E REACIONÁRIO, COM O TÍTULO DE “CHEIRO DE QUEIMADO”, O QUAL MERECE AS SEGUINTES OBSEVAÇÕES:

Conhecemos vocês... O jornal conhecido como Estadão é a continuação dos reacionários que afirmavam que o Brasil não poderia existir sem os escravos pois não haveria mão de obra para levar adiante a produção dos bens necessários para a sobrevivência de nossos povos. Eles conseguiram nos atrasar uma centena de anos com uma violência militar e policial colossal contra os escravos libertos, o que consumia grande parte de nossos recursos. Foram eles também que durante a Inquisição queimavam os "inimigos" da Igreja Católica sem cujo poder de vida e de morte a humanidade, segundo eles, não sobreviveria. Não é a toa que, neste momento que tentam uma ofensiva reacionária e um terrível retrocesso para milhões de latino americanos, começam a sentir o "delicioso" cheiro de queimado de seres humanos nas fogueiras que pensam impor a seus inimigos.

Eles são também os herdeiros da Klu Klux Kan que queimava os escravos no sul dos Estados Unidos e que não podiam suportar a derrota dos seus exércitos racistas que tentaram impor ao norte industrial o "livre cambio", isto é, o direito dos oligarcas do Sul ficarem com as libras inglesas que compravam o algodão produzido por seus escravos e dela fazerem o que quisessem, impedindo os Estados Unidos de proteger suas indústrias dos produtos industriais ingleses. Por sinal, com seu gosto pela mentira necessária para defender seus interesses, buscam ocultar o verdadeiro motivo da guerra civil dos Estados Unidos e o conhecimento extremado protecionismo que caracteriza a ação da secretaria de comércio dos Estados Unidos.

Mas não há dúvida que vocês não podem ocultar a sua paixão pelo seu maior líder: Adolf Hitler. No fundo vocês deliravam com as suas vitórias conquistando sem um só tiro QUASE TODA a Europa, impondo-se no norte da África com seus tanques "invencíveis", com a modesta ajuda do outro líder que vocês adoram secretamente - Mussolini. Que gostoso era o cheiro de queimado que exalavam os tecnicamente excelentes fornos crematórios dos nazistas onde queimavam judeus, comunistas, ciganos e homossexuais. Talvez este foi o momento mais excitante de seus ideais... Hermann Goering pretendia estender o novo tipo de escravidão, que experimentavam nos seus campos de concentração, a toda a Europa Oriental e particularmente à União Soviética. Mal sabiam eles que a vontade política e a capacidade técnica e organizativa dos povos da União Soviética enterrariam seus delírios reacionários conquistando a Alemanha antes mesmo da chegada das tropas Aliadas.

Esta é a questão: sempre souberam usar o terrorismo que permite que uma minoria de 1% - composta de ultra bilionários - neutralizem os 99% da humanidade. Seguramente, a forma mais elaborada deste terror é a afirmação de que nós, os 99%, somos incapazes e jamais poderemos impor uma sociedade na qual se respeite a democracia, o desenvolvimento social, a atenção às necessidades da maioria da população. De fato, remuneram muito amplamente uma minoria de defensores desta tese a serviço desta minoria. Profissionais liberais, políticos, mas sobretudo uma mídia que articula um sistema mundial de noticias e "reflexões" ao serviço dos interesses desta minoria. Entre eles deve-se dar um forte crédito ao Estadão. Mas às vezes deixam às claras seus objetivos como neste editorial do Estadão: OESP, 15 de novembro de 2015. Este editorial exala o "cheiro de carne humana" que vem da sua história.

Mas a história da humanidade desmente seus "argumentos" terroristas. Nós - os "demagogos" - conquistamos a libertação dos escravos africanos em toda a América e os defensores do "cheiro de queimado" são uma minoria que se organizam clandestinamente e buscam evitar que se saiba exatamente suas preferências históricas. Conquistamos também uma ampla liberdade religiosa impondo a vigência das religiões não papais e o direito dos agnósticos existirem sem serem queimados pelos agentes papais. Hoje, até o papa incorpora nossos ideais. Acabamos também com as monarquias absolutas (com raras exceções como a Arábia Saudita que comanda grande parte das ações militares terroristas, com forte cheiro de queimado que as decadentes "potências ocidentais capitalistas" distribuem com suas bombas e seus drones pelo Oriente Médio).

As grandes maiorias já sabem quem são vocês e vocês têm perdido todas as eleições, apesar das limitações de informação que logram impor. Vocês podem alcançar vitórias parciais mas seus governos logo mostram seu cheiro de criadores de fogueiras, fornos crematórios, drones e outros tipos de assassinato coletivo. Não podem ocultar o cheiro de queimado ao retirar todos os direitos dos trabalhadores que possam e impor a concentração colossal de renda que os caracteriza. Apoiados por falsas politicas "de austeridade" seus governos vêm criando as mais colossais dívidas do mundo ( como as que se criaram nos Estados Unidos, na Europa e no Japão exatamente pelos governos que se diziam defensores do equilíbrio fiscal - o qual não existe definitivamente para os 1% que são donos de 54% das propriedades do mundo e que recebem gigantescas transferências de recursos públicos por toda parte onde têm o poder).

Com todas as relativizações - devido aos poderes que vocês têm para deflagar guerras psicológicas, guerras econômicas, ditaduras, guerras abertas e outros métodos terroristas e de outras formas de cheiro de queimado - nós já conquistamos suficientes direitos e avanços materiais para derrotá-los definitivamente.

Uma nota final: Lula não falou para uma "claque" de estudantes colombianos. Ele falou para uma população de 30.000 estudiosos das ciências sociais em toda a América Latina, inclusive uma população importante de brasileiros. Seguramente eles sabem muito mais que vocês da realidade de cada um de seus países e de toda a região. Seus conhecimentos são muito superiores às mentiras que vocês difundem (como estas afirmações claramente inventadas!). Lula e Mujica, os prefeitos de Bogotá e Medelim e os ganhadores do Prêmio Latino Americano e Caribenho de Ciências Sociais, entre os quais me incluíram, além do Secretário – Geral do Conselho Latino Americano de Ciências Sociais formaram uma mesa de grandes autoridades científicas, acadêmicas e políticas que merecem o respeito das multidões que aí estavam, composta majoritariamente por jovens com menos de 24 anos, e das que os escutaram e viram em sistemas de televisão e rádio obviamente perseguidos pelos meios de comunicação que são aliados do grupo do Estadão.

AÍ SE RESPIRAVA O CHEIRO DE VIDA E ESPERANÇA. AÍ NÃO HAVIA LUGAR PARA O CHEIO DE QUEIMADO QUE O SEU EDITORIAL CULTUA.

THEOTONIO DOS SANTOS RECEBE O PREMIO LATINOAMERICANO E CARIBENHO DE CIENCIAS SOCIAIS

ENQUANTO NÃO RECEBEMOS AS FOTOS OFICIAIS DO PREMIO PUBLICAMOS AS FOTOS DO PROFESSOR E COLEGA FLORIANO GODINHO DE OLIVEIRA. A VII CONFERENCIA DO CONSELHO LATINOAMERICANO DE CIENCIAS SOCIAIS TEVE 30.000 INSCRIÇÕES  (70% DE JOVENS DE 24 ANOS OU MENOS) E A PARTICIPAÇÃO DE MAIS DE 500 CENTROS DE ENSINO E PESQUISA DE VÁRIOS PAÍSES. FOI UMA REUNIÃO EXCEPCIONAL QUE DEMONSTROU O CRESCENTE INTERESSE E MESMO ENTUSIASMO DA NOVA GERAÇÃO COM AS POSSIBILIDADES DE MUDANÇAS SOCIAIS QUE ESTÁ EM MARCHA NA NOSSA REGIÃO. AGRADEÇO A FLORIANO PELAS FOTOS.





terça-feira, 17 de novembro de 2015

PDT DO RIO DE JANEIRO DISCUTE OS TEMAS DO MOMENTO




EL CRECIENTE DESASTRE DE LA CONDUCCIÓN PRIVADA DE LA ECONOMÍA MUNDIAL EXIGE QUE LOS SOCIALiSTAS PONGAN LA AGENDA DE LOS CAMBIOS EN LA ECONOMÍA MUNDIAL. EL MOVIMENTO DE LOS INTELECTUALES EN DEFENSA DE LA HUMANIDAD LANZA MANIFIESTO ANTE LA REUNIÓN INTERNACIONAL DE PARIS COP 21.

Theotonio dos Santos APOYA LA DECLARACIÓN ABAJO:

MENSAJE DE LA RED EN DEFENSA DE LA HUMANIDAD-CUBA
ANTE LA COP 21, PARÍS 2015


 “La solución no puede ser impedir el desarrollo a los que más lo necesitan. Lo real es que todo lo que contribuya hoy al subdesarrollo y la pobreza constituye una violación flagrante de la ecología. (…) Si se quiere salvar a la humanidad de esa autodestrucción, hay que distribuir mejor las riquezas y tecnologías disponibles en el planeta. Menos lujo y menos despilfarro en unos pocos países para que haya menos pobreza y menos hambre en gran parte de la Tierra. (…) Cesen los egoísmos, cesen los hegemonismos, cesen la insensibilidad, la irresponsabilidad y el engaño.”
Fidel Castro, Río de Janeiro, 1992.

Han pasado tres años desde que se realizara en junio 2012, la Cumbre de los Pueblos paralela a la de Naciones Unidas conocida como Rio+20. En aquel momento la Red En defensa de la humanidad hizo un llamado a los movimientos sociales, a líderes sociales en general, gobiernos, y a todas las personas de buena voluntad a movilizarse en contra del modelo suicida que se ha impuesto al mundo, y que nos deja como única alternativa la extinción de la especie humana.
Hoy, a las puertas de la COP 21, París 2015, donde se espera la firma de un nuevo acuerdo climático, no existen motivos para estar satisfechos, pues nada nos induce a pensar que habrá consenso en adoptar las verdaderas soluciones que reclama la gravedad del momento. Cabe retomar la consigna abrazada en Copenhague: No cambiemos el clima ¡Cambiemos el sistema! Si no enfrentamos las verdaderas causas de la catástrofe, no podremos evitarla.
En la Conferencia Mundial de los Pueblos sobre Cambio Climático y Defensa de la Vida, celebrada en Tiquipaya, Bolivia, del 10 al 12 de octubre de este año, los allí presentes adoptaron la decisión de retomar por su vigencia, y así quedó recogido en la Declaración Final, el mensaje que la Red En defensa de humanidad hiciera en junio de 2012 a la Cumbre de Río+20 y exigir, por todos los medios a nuestro alcance, ante el sistema de organismos internacionales de las Naciones Unidas:
  1. Refutar la pretensión de las nuevas tesis planteadas en torno a la “economía verde”. Rechazar este concepto y cualquier otra forma de explotación por parte del poder transnacional y exigir un abordaje multisectorial y multidimensional del enfrentamiento a la crisis.
  2. Condenar la privatización de los recursos naturales y toda forma de mercantilización de la naturaleza. Reconocer y valorar la concepción integral de la vida de las culturas originarias y de los principios de  solidaridad, igualdad, complementariedad y reciprocidad en que se basan alternativas como el Buen Vivir y otras, para la relación armónica con la  naturaleza y la supervivencia de la especie humana.
  3. Reconocer la urgencia de colocar la defensa de  los derechos de nuestra especie y de la naturaleza como eje central de las negociaciones e instrumentos normativos internacionales en detrimento de los derechos del capital. Desde esa perspectiva, reconocer la necesidad de un tribunal penal sobre el ambiente.
  4. Que se condenen las guerras, las políticas imperiales y la carrera armamentista como las mayores agresiones al medio ambiente y a la preservación de la especie humana, tanto por sus consecuencias directas como por los gastos incalculables que provocan. Estos recursos bien podrían utilizarse para solventar los principales retos sociales y medioambientales que enfrenta la humanidad. Que se denuncie el carácter suicida de los arsenales nucleares y se demande su eliminación y prohibición absoluta.
  5. Que las autoridades públicas asuman  como obligación principal aplicar un enfoque  basado en los derechos de sustentabilidad, bienestar y progreso de la sociedad, y se reivindique  la responsabilidad inexcusable de los gobiernos de proporcionar servicios esenciales para la vida a la totalidad de los ciudadanos. Que cambien radicalmente los indicadores de desarrollo y progreso para que tengan en cuenta los costos ambientales, la equidad social  y el desarrollo humano.
  6.  Que se reconozca como imprescindible la transformación de los  patrones de producción, consumo y distribución del ingreso. La búsqueda de acumulación creciente de ganancias y la orientación de la producción en función de la demanda solvente y no de la necesidad social, propia del sistema capitalista, no puede, ni podrá nunca, generar igualdad, eliminar la pobreza, ni garantizar un desarrollo armónico con la conservación del medio ambiente. La urgencia real de migrar hacia tecnologías no contaminantes no puede reducir los análisis a  aspectos meramente tecnológicos.
  7. Que el principio de responsabilidades comunes pero diferenciadas, reconocido en la Declaración de Río, se traduzca en reales mecanismos de financiación, flexibilidades y políticas de acceso a la tecnología y el conocimiento para los países más necesitados y en obligaciones ineludibles para los países industrializados.
  8. Denunciar el cínico “discurso limpio” de las potencias del Norte que intentan hoy inculpar a los países del Sur mientras ocultan su responsabilidad histórica y presente en el atraso de las tecnologías de esos países y en la deformación de sus economías y favorecen las operaciones “sucias” de las transnacionales en el Sur. Las marcas  y patentes “verdes”  deben ser denunciadas como un renovado y peligroso mecanismo de reafirmación de la dominación hacia todos los países tecnológicamente dependientes.
  9. Que la Cumbre se pronuncie por la imprescindible evaluación  precautoria de las tecnologías según sus impactos sociales y ambientales. Debe gestarse con urgencia una Convención mundial para el control de tecnologías nuevas y emergentes,  basada en el principio de precaución y la evaluación participativa.
  10. Denunciar la llamada obsolescencia programada y que se favorezcan las tecnologías que atiendan a la máxima vida útil de los productos, beneficien la estandarización, la reparación,  el reciclaje y un mínimo de desechos, de manera que se satisfagan las necesidades humanas con el menor costo ambiental.
  11. Condenar el control del comercio mundial por las transnacionales y el papel de la Organización Mundial del Comercio (OMC) en la imposición de acuerdos que legitiman la desigualdad y la exclusión e impiden el ejercicio de políticas públicas soberanas. Promover acciones concretas para lograr un intercambio comercial más justo, y en armonía con los requerimientos medioambientales.
  12. Acordar medidas concretas para frenar la  volatilidad de los precios de los alimentos y la especulación en los mercados de productos básicos, como medio indispensable para combatir el hambre y la pobreza.
  13. Denunciar la compra masiva de tierras en países del Sur por parte de potencias extranjeras  y multinacionales para explotar sus recursos naturales o dedicarlos a proyectos que comprometen el  medio ambiente o el equilibrio de sus ecosistemas.
  14. Promover un convenio marco para la responsabilidad ambiental y social de las empresas y legislaciones nacionales que condenen prácticas nocivas y abusivas de las mismas, teniendo  en cuenta el carácter transnacional de sus operaciones
  15. Promover acciones de control sobre la publicidad comercial, la incitación al consumo desmedido y la creación de falsas necesidades, sobre todo los dirigidos a la infancia y la juventud, y establecer en cambio políticas de impulso a la publicidad de bien público, que constituya  fuente de información y prácticas sustentables.
  16. Que se realice un firme pronunciamiento en favor de orientar  la educación y la ciencia en beneficio del desarrollo humano y no en función del mercado, basada en una nueva ética del consumo que, sin sacrificar lo esencial de las satisfacciones materiales, rechace los productos fruto de prácticas ecológicamente agresivas o del trabajo esclavo y de otras formas de explotación. 
  17. Promover la revisión y modificación del sistema de propiedad intelectual vigente, a la luz de las negociaciones medioambientales, la agenda de lucha contra el cambio climático y los derechos humanos, de modo que pueda facilitarse la transferencia de tecnologías y conocimientos prácticos ambientalmente sanos, o el acceso a ellos. 
  18. Exigir a la Organización Mundial de la Propiedad Intelectual (OMPI) como organización del sistema de Naciones Unidas, que enfrente la urgente necesidad de un cambio de paradigma en torno a la investigación científica internacional y el conocimiento, de manera que, dejando a un lado  los mecanismos de mercado,  fomente la necesaria colaboración, la investigación coordinada y la difusión y aplicación de sus resultados a gran escala.  Que se implementen por esta organización los mecanismos  necesarios  para propiciar en el menor tiempo posible una transición energética efectiva y las medidas de mitigación del cambio climático.
  19. Que se promueva una reevaluación integral del sistema de gobernanza ambiental existente, que ha demostrado ser incapaz de frenar la catástrofe ecológica, y se sienten las bases de uno nuevo, inclusivo, auténticamente democrático y participativo, que se dirija a las causas profundas de la crisis, y sea capaz de promover soluciones reales a estos problemas para las actuales y futuras generaciones. Generar un nuevo Contrato Social en nuestros países y a escala internacional.


Red En Defensa de la Humanidad-Cuba / La Habana, 12 de noviembre de 2015

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

MI SANGRE EM MIS IDEAS: DIALÉCTICA Y PRENSA REVOLUCIONARIA EN JOSE CARLOS MARIÁTEGUI

LIVRO DE MONICA BRUCKMANN SOBRE O PROJETO DE MARIÁTEGUI DE DESENVOLVER UMA IMPRENSA SOCIALISTA NO PERU E A IMPORTÂNCIA DE SUA OBRA SAIRÁ EM MANDARIM "ATÉ O FINAL DO ANO" PELA EDITORA DA ACADEMIA DE CIÊNCIA SOCIAL DA CHINA.

VEJA A COMUNICAÇÃO DO EX-DIRETOR DO INSTITUTO DO TERCEIRO MUNDO NA ACADEMIA DE CIÊNCIA DA CHINA:

We haven't been in touch recently. Guess you and Theotonio and the kids are all well and happy.

I have been repeatedly asking the publisher SSAP about publication of your book on Mariategi, and recently I got a rather clear answer. The editor said it will be published definitely before the end of this year. Here I forwarded her message and the related correspondence, although they are in Chinese.

My best regards to all of you.
Yours, Gao.”
    

UMA SÍNTESE DAS CONTRIBUIÇÕES DE MONICA BRUCKMANN PARA PENSAR A ESTRATÉGIA DE DESENVOLVIMENTO DA AMÉRICA LATINA.

Em entrevista para a Radio Nacional da Argentina a professora Monica Bruckmann faz considerações fundamentais para uma geopolítica latino americana.  

 Mónica Bruckmann: “La cuestión energética es fundamental para pensar cualquier política soberana”

Áudio em:

Socióloga brasilera, doctora en Ciencias Políticas y autora del libro “Recursos naturales y geopolítica en la integración sudamericana” cuya quinta edición se presentará en Argentina, el 18 de noviembre, en el Centro Cultural de la Cooperación.

“Es un momento muy importante en la región debido a que los profundos cambios geopolíticos a nivel mundial nos dan la posibilidad de impactar mas en el nuevo orden”, explicó Bruckmann.

“Hay un desafío que pasa por ir elaborando una visión, pero sobre todo un plan estratégico regional. Que es un objetivo de larguísimo plazo pero que se hace cada día más urgente”, agregó.

“Se está reconfigurando la economía mundial; mientras que el FMI y el Banco Mundial tienen crisis de reservas, el banco de los BRICS tienen un capital muy grande para inversiones directas”.

Consultada por la relativización del autoabastecimiento energético que planteó el referente en temas energéticos del frente Cambiemos, Juan José Aranguren, Bruckman respondió: “El autoabastecimiento energético es central para la economía y el desarrollo científico tecnológico”.

“Siempre fue visto como un elemento fundamental. De hecho en Estados unidos las políticas planteadas hasta 2017 establecen que el acceso a los recursos energéticos es de seguridad nacional”.

Y en este sentido, también “los europeos tomaron una decisión estratégica y están reconfigurando la geopolítica de toda la región ya que dependen mucho del centro y el oeste, y también determinaron una cuestión de seguridad nacional la necesidad de autoabastecimiento de energía”.

“La cuestión energética es fundamental para pensar cualquier política soberana tanto económica, como tecnológica y social. Por eso los países de nuestra región avanzaron mucho hacia la soberanía de los recursos energéticos y esto, para un país que depende de estos recursos y que se encuentran afuera de su territorio como Estados Unidos, es un problema porque limita su capacidad de acción diplomática, política y económica”, dijo Bruckmann.

De esta manera, la socióloga explicó “el resurgimiento neoconservador que está alentado por estos intereses” y por las transformaciones en las políticas soberanas de nuestros países.

“El ALCA significó la última gran estrategia de Estados Unidos del siglo XX para reorganizar sus intereses en la región, pero ahora está muy debilitado así que es muy difícil que pueda resurgir. Cualquier tratado de libre comercio que excluya a China no tiene ninguna sustentabilidad”, concluyó.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

THEOTONIO DOS SANTOS RECEBE O PREMIO LATINOAMERICANO E CARIBENHO DE CIENCIAS SOCIAIS DO CONSELHO LATINOAMERICANO DE CIENCIAS SOCIAIS (CLACSO)

Theotonio Dos Santos tem ampla atividade no próximo Congresso Latinoamericano de Ciencias Sociais organizados pelo CLACSO. Vejam suas atividade programadas para a próxima semana:

 - Martes 10 - 19:00 hs entrega del PREMIO LATINOAMERICANO Y CARIBEÑO DE CIENCIAS SOCIALES de CLACSO 
- COLOQUIO: POLITICAS SOCIALES, POBREZA E IGUALDAD EN LA AGENDA POST 2015. Mesa Redonda: Justicia social y derechos humanos en la agenda internacional. Miércoles 11 de noviembre - 11.15 hs
- CONFERENCIA MAGISTRAL: Conferencista. Jueves 12 de noviembre - 19.00 hs



quarta-feira, 4 de novembro de 2015

AJUSTE FISCAL PODE REDUZIR PIB DO BRASIL NO FUTURO, DIZ JOSEPH STIGLITZ (NOBEL DE ECONOMIA)



O GOVERNO BRASILEIRO PREFERE SEGUIR O "PENSAMENTO ECONÔMICO" DA TURMA NEOLIBERAL QUE NOS CONDUZ AO FRACASSO E AO DESESPERO. E REJEITA O ARGUMENTO DOS MAIS AVANÇADOS PENSADORES DE NOSSO TEMPO. PORQUE? LEIAM A ENTREVISTA DE STIGLITZ E NOS EXPLIQUEM QUEM PROVOU OU MESMO DEMONSTROU LÓGICAMENTE QUE OS CHAMADOS AJUSTES FISCAIS SÃO NECESSÁRIOS COMO QUEREM NOS FAZER CRER. E COMO OS ADOTAM PARA DESESPERO DO POVO BRASILEIRO...
THEOTONIO DOS SANTOS - PREMIO MUNDIAL DE ECONOMIA MARXIANA DE 2013 DA ASSOCIAÇÃO MUNDIAL DE ECONOMIA POLÍTICA.














AJUSTE FISCAL PODE REDUZIR PIB DO BRASIL NO FUTURO, DIZ JOSEPH STIGLITZ (NOBEL DE ECONOMIA)

03.11.2015
Ajuste fiscal pode reduzir PIB do Brasil no futuro, diz Nobel de economia
GIULIANA VALLONE
DE SÃO PAULO/FSP
O ajuste fiscal no Brasil pode levar a um desempenho econômico mais fraco no futuro, afirma o Prêmio Nobel de Economia Joseph Stiglitz. Para ele, a prioridade do governo deve ser reduzir a inflação —e, como consequência, os juros, que prejudicam os investimentos.
Autor do ensaio "Do 1%, pelo 1%, para o 1%", que inspirou o movimento Occupy Wall Street, o economista ajudou a trazer a desigualdade para o centro do debate mundial. E defende que cortar os programas sociais no Brasil como parte do ajuste seria um erro.
Contrário a políticas de austeridade adotadas em todo o mundo, Stiglitz defende iniciativas como o Banco dos Brics para estimular investimentos e a economia global. Ele afirma ainda que os Estados Unidos devem apoiar essas instituições e aceitar, finalmente, que não serão mais o poder econômico dominante no cenário mundial.
Stiglitz participa nesta quarta (4) do ciclo de conferências Fronteiras do Pensamento, em São Paulo.*
Folha - O senhor é um crítico feroz da austeridade na zona do euro e, especialmente, na Grécia. Mas quando o Syriza [o partido de esquerda] tentou mudar as regras do jogo, o tiro parece ter saído pela culatra. O que poderia ter sido feito?
Joseph Stiglitz - O [primeiro-ministro grego] Alexis Tsipras fez uma avaliação política de que era melhor permanecer em depressão econômica e se submeter às políticas de austeridade do que sair da zona do euro, ainda a maioria da população desaprovasse as medidas.
Como economista, eu acho eles deveriam ter saído do euro —e há vários colegas que concordam comigo. Era possível fazê-lo, não sem um grau de agitação, e isso teria tirado o país da recessão atual.
Se a Grécia tivesse rejeitado a austeridade e se concentrado em políticas voltadas ao crescimento econômico, o país estaria melhor agora?
Com certeza, mas eles não tiveram essa escolha. A Grécia, por si só, não podia fazer nada, e a Europa não ajudou o país a ter qualquer tipo de política para o crescimento. O resultado é a depressão econômica em que estão, basicamente, desde 2010.
A Europa está condenada pelos próximos anos?
Sim. Se as demandas da Alemanha por austeridade continuarem —e tudo aponta para isso—, a recessão também continuará. O que me surpreende é que o [ministro das Finanças alemão, Wolfgang] Schäuble veio a Columbia e disse, basicamente, que temos de nos acostumar com o baixo crescimento, esse é o novo mundo.
Não há nenhuma razão para isso, exceto as políticas impostas por eles. Não há natureza herdada, não é uma consequência inevitável da forma como o mundo foi constituído. São as políticas que a Alemanha e os EUA estão implementando.
Há chances de mudança?
Bom, nos Estados Unidos há uma paralisação no Congresso. E se o Partido Republicano mantiver o controle da Câmara dos Deputados após as eleições de 2016, vamos continuar paralisados e com austeridade moderada.
A Europa vai continuar em austeridade, mesmo que reduzida, e a China vai desacelerar. Para onde quer que olhemos, veremos crescimento lento. Há quem acredite que 2016 pode ser melhor, mas não vejo fundamento para esse tipo de otimismo.
Iniciativas de financiamento de países emergentes, como o Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura [AIIB] e o Banco dos Brics, podem melhorar o cenário global, por meio de novos investimentos?
Eu estou bastante animado com essas iniciativas. Elas são uma forma de utilizar parte das reservas desses países para investir em infraestrutura na Ásia, na África e em outros emergentes e acho que vão contribuir. Mas a escala é muito pequena para trazer de volta o crescimento global.
Os Estados Unidos não parecem tão animados...
Eu fiquei bastante desapontado quando os Estados Unidos tentaram se opor ao AIIB, foi um erro geopolítico de enorme magnitude. Os EUA têm tido muita dificuldade de aceitar que não serão mais o poder econômico dominante —eles ainda serão o poder militar, mas mesmo essa influência é limitada.
Infelizmente, o presidente Barack Obama e os políticos republicanos estão achando difícil aceitar essa nova realidade geopolítica. Em vez de reagir de forma construtiva, estão lidando com isso de maneira bastante improdutiva. O TTP [Tratado Transpacífico] é outro exemplo disso.
Por que o TTP?
Porque ele é um acordo comercial bastante ruim. E, para promovê-lo, o presidente defendeu que os EUA precisam escrever as regras da economia global, não a China. Isso está errado.
As regras estão sendo escritas pelas grandes corporações americanas para si próprias, não para a população dos EUA ou de outros países do Tratado. E a China, como o maior consumidor global, tem que ser ouvida, e será. A ideia de que eles não terão voz é absurda.
O sr. defende que os EUA se preocupam demais com o deficit do governo. Isso se aplica a outras economias?
É diferente para cada país e cada situação econômica. Nos EUA, é possível fazer empréstimos com juros reais negativos, e nós temos uma necessidade enorme de investimentos em infraestrutura e tecnologia. Com a economia fraca, é um erro não investir.
No caso de outros países, acredito que se você pode pegar empréstimos e investir com retorno maior que os custos do capital, deveria fazer isso. Há um fetiche excessivo em torno do deficit. Quando você pensa em um país como uma empresa, você quer olhar para o balanço: a dívida, o passivo e os bens.
O governo brasileiro prevê neste ano um deficit primário de R$ 52 bilhões. No caso do país, considerando que temos uma das mais altas taxas de juros do mundo e uma retração de 3% projetada para 2015, o deficit é preocupante?
Há algo bastante peculiar sobre o Brasil: o fato de o país ter juros tão altos. Isso mostra que o setor financeiro não está funcionando como deveria. Quando você pega dinheiro emprestado com um juro tão alto, obviamente a dívida cresce muito rápido.
Quando o governo tentou baixar os juros, que chegaram a 7,25% ao ano em 2012, a inflação voltou a ficar acima da meta.
Sim, tem algo especial sobre o processo inflacionário no Brasil e isso pode requerer uma cooperação maior entre trabalhadores e empresas, alguns acordos de congelamento de preços e salários, para quebrar o ciclo inflacionário. O Brasil está pagando um preço muito alto por isso, um ciclo bastante incomum entre os países emergentes.
Dados os efeitos contracionistas, o sr. acredita que o ajuste fiscal é a melhor solução para a crise brasileira?
Muito provavelmente não, porque o país já está passando por uma recessão e a austeridade vai piorar isso. Essas políticas irão, muito provavelmente, reduzir ainda mais o crescimento econômico.
E o que mais me preocupa é que uma recessão afeta não só o resultado hoje, mas tende a levar a um crescimento fraco no futuro, porque você não está investindo no capital humano, em novas tecnologias. Por isso, os efeitos são de longo prazo.
Se o Brasil conseguisse baixar a inflação, seria possível ter uma taxa de juros menor e isso permitiria crescer mais rápido. Além disso, se o governo precisar tomar dinheiro emprestado, o peso da dívida não será tão grande.
O governo considera cortar recursos gastos com programas sociais como parte do ajuste. É uma boa ideia?
Cortar programas sociais no meio de uma recessão é particularmente preocupante, porque os beneficiados são também as pessoas que serão mais afetadas. Uma das conquistas do Brasil, de que se fala em todo o mundo, é o sucesso na redução da pobreza e da desigualdade nos últimos 20 anos. Se você corta programas sociais, está prejudicando isso.
O Federal Reserve [o banco central dos EUA] sinalizou que pode elevar os juros em dezembro. É a hora de fazê-lo?
Há um amplo consenso de que a economia americana não está tão forte. O melhor sintoma de um mercado fraco é o que está acontecendo com a renda, que estagnou. E não há pressões inflacionárias, então é bastante difícil que só esse cenário justifique um aumento nos juros. Além disso, pesa a situação da economia global.
Agora, acho que eles podem, sim, elevar os juros em dezembro. Se o fizerem, vão parar em seguida, sem novo aumento, porque a economia não vai estar em boa forma. E não vejo no horizonte nada que possa trazê-la de volta a um cenário mais normal.
O senhor defende que a atuação do Fed contribui para o aumento da desigualdade nos EUA. Como isso acontece?
O Fed contribuiu para a desigualdade, historicamente, por concentrar sua atuação na inflação, e não no desemprego. Isso fez com que a autoridade monetária aumentasse os juros sempre que os salários começassem a subir.
Você tem o chamado efeito catraca: quando entra em recessão, os salários não acompanham a inflação e a renda real cai. Assim que eles começam a recuperar, o Fed aumenta os juros. E esse efeito é parte de um processo pelo qual a renda real não acompanha o crescimento da produtividade, e isso tem papel importante no aumento da desigualdade.
Além disso, quando você tem juros muito baixos, as empresas investem mais em tecnologias de capital intensivo [baseadas no uso de máquinas e na automação], substituindo trabalhadores de baixa renda. E o resultado disso no médio prazo é uma retomada sem empregos.
O também Prêmio Nobel de Economia Paul Krugman disse à Folha que a mudança climática é o problema mais grave da atualidade, não a desigualdade. O sr. concorda?
Concordo com o Paul, porque a mudança climática pode destruir a viabilidade de todo o sistema global. É uma questão existencial, a nossa existência está ameaçada, e acho que as duas coisas estão bastante conectadas. Os mais pobres serão os mais afetados pelo aquecimento global. Dito isso, os dois problemas são terríveis e não há razão para que não consigamos lidar com os dois.
Do ponto de vista econômico, o que pode ser feito para lidar com aquecimento global?
Para mim, a melhor abordagem é impor um preço para o carbono. Há um custo social quando você emite carbono. Façamos, então, com que governos, empresas e famílias que contribuem para essas emissões paguem pelo custo social de suas ações. Eu tenho alguma confiança no mercado, e acredito que quando as pessoas se depararem com os custos, vão reagir emitindo menos.
No curto prazo, é preciso acelerar o processo. Sou a favor de proibir novas usinas que utilizem carvão, acho que devem ser totalmente banidas ao redor do mundo. E também deve-se expandir as pesquisas para energias renováveis.
*
RAIO-X
Joseph Stiglitz
ORIGEM
Nasceu nos Estados Unidos em 9 de fevereiro de 1943
FORMAÇÃO
Formado pela Faculdade Amherst (EUA) e PhD em Economia pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts)
CARREIRA
É professor da Universidade Columbia, em Nova York (EUA), e foi economista-chefe do Banco Mundial entre 1997 e 2000; recebeu o Prêmio Nobel de Economia em 2001

domingo, 1 de novembro de 2015

NILO BATISTA ANALISA O MENSALÃO

NILO BATISTA ACERTA NA MOSCA: NÃO PODEMOS ACEITAR UNS "GIROLAMOS SAVONAROLAS"  IMPONDO A SUA "INQUISIÇÃO" SOBRE NOSSO POVO. OU MESMO UM "MACARTISMO" DISFARÇADO DE TRIBUNAL MORALISTA.





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