sábado, 31 de janeiro de 2009
Release do livro The Evolution of ANC economic policies
PRESS RELEASE
AVAILABLE NOW
FROM THE FREEDOM CHARTER TO POLOKWANE:
THE EVOLUTION OF ANC ECONOMIC POLICIES
(Da Carta da Liberdade à Polokwane: A evolução das Políticas Econômicas do CNA)
By Prof Ben Turok MP
This book traces the economic debates in the ANC from the Freedom Charter, to Morogoro, to the RDP and to the present.
It shows that the shift to macro-economic stabilisation in the transition to democracy in 1994 was due to international pressure and how it changed the trajectory of ANC policies.
The government became frozen in the pursuit of cautious economic policies in the interests of fiscal prudence.
The commitment to development lost momentum, compensated partially by the provision of modest social services and social grants.
The book traces the revolt against economic orthodoxy at the ANC Polokwane conference which was pressed forward at the Tripartite Economic Summit in 2008. The book analyses the economic challenges that will face the new government in 2009 with original insights into what should be done to address the economic crisis. It sets out a framework for alternative development programmes based on a change of mindset about the centrality of development planning in a pro-people developmental state.
The analysis is based on 15 years work in parliament and in economic committees of the ANC which provided unequalled access to vast documentation and discussions with the top policy makers of the ANC and government.
The contents include extensive examination of the international conditions at the transition in 1994, the creation of the RDP, the switch to Gear, the distortions of BEE, the dual economy, the lessons from Africa and the reasons why the productive sectors of the economy have stalled. There is a postscript on the decisions of the Tripartite Economic Summit in which the proposed changes to government policies are assessed.
Prof Ben Turok is a member of parliament in South Africa and visiting professor at the University of KwaZulu-Natal. He is a veteran of the ANC, Editor of New Agenda, and founder of the Institute for African Alternatives in the UK and Africa. He has published many books on development economics and politics in Africa.
NEW AGENDA (S A)
ISBN: 978-0-620-42565-0Enquiries; Germaine, Tel: 021 403 2593/ 073 9559 473, Fax: 021 461 9390, Email bturok@anc.org.za , PRICE: R150
CONTENTSIntroduction p11
Ch 1 ANC Economic Policy in the Struggle Years p18
Ch 2 The Political Context of the Transition 1990-1994 p33
Ch 3 The International Context of the Transition p49
Ch 4 Reconstruction and Development Programme p75
Ch 5 The Switch to Gear p111
Ch 6 Black Economic Empowerment (BEE) p139
Ch 7 The Dual Economy p179
Ch 8 The ANC and Africa p211
Ch 9 Stalled in Orthodoxy p245
Postscript p271
Acronyms p274
Index p277
Ms Germaine Habiyaremye
Secretary to Prof Ben Turok MP
Tel: 021 403 2593
Fax:021 461 9390
bturok@anc.org.za
www.ifaasa.org
Ms Germaine Habiyaremye
Secretary to Prof Ben Turok MP
Tel: 021 403 2593
Fax:021 461 9390
bturok@anc.org.za
www.ifaasa.org
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Crises Econômicas e Ondas Longas na Economia Mundial
No início dos anos 1920, o economista russo Nicolai Kondratiev, pioneiramente produziu um estudo sobre a regularidade do desenvolvimento da economia capitalista e definiu com base em análises estatísticas que a uma fase dinâmica de expansão segue-se outra de contração. Freqüentemente marxistas, e mesmo não-marxistas, costumam analisar a dinâmica de longo prazo do capitalismo a partir da teoria das “ondas longas” de Kondratiev. Atualmente, o pensamento de Kondratiev, está sendo revisitada com a crise econômica mundial aparecida em 2007, finalizando um forte ciclo de prosperidade vivida pelo mundo desde o inicio da década de 2000.
A questão do desenvolvimento econômico e vários aspectos da dinâmica econômica, especialmente quanto ao longo prazo e a sua dimensão mundial, não puderam se desenvolvidas por Marx e Engels - embora constasse no escopo do plano de redação dO Capital. O que abriu uma lacuna para um longo e agudo debate sobre a concepção marxista sobre o fenômeno do desenvolvimento do capitalismo mundial. O confronto entre os marxistas e as correntes não-burguesas, ou mesmo no interior do marxismo sobre desenvolvimento do capitalismo, muitas vezes deu-se a partir da perspectiva da dinâmica de longo prazo do sistema e a questão das crises. Nesse sentido, o tema dos ciclos econômicos, especialmente no longo prazo, onde as "ondas longas" do capitalismo é uma das principais versões, é um importante pano-de-fundo do debate.
A partir de um breve resumo feitos com extratos do artigo “Crises Econômicas e Ondas Longas na Economia Mundial” (Universidade Federal Fluminense - Faculdade de Economia – GREMIMT. TD Série 1, Nº 5, 2002) veremos o que são a relação entre crise econômica, ciclos de longo prazo e economia mundial capitalista, segundo Theotonio dos Santos.
“Entre os temas que preocupam o mundo contemporâneo desde o século XIX, dos formuladores de política aos analistas econômicos, está a questão do ciclo econômico, das flutuações econômicas e das crises econômicas que se manifestam em períodos mais ou menos sucessivos e identificáveis nas economias nacionais e na economia mundial, seja nos países mais desenvolvidos, ou seja, no conjunto da economia mundial.”
“Devemos, contudo, constatar que a teoria da crise econômica e do ciclo econômico tem sua origem basicamente no pensamento marxista, passando por influências muito decisivas de historiadores econômicos que foram focalizando o fenômeno e buscando explicações para eles. Na verdade, a questão da crise e do ciclo econômico passou a ser fundamental para o pensamento marxista. Também o foi para alguns teóricos que seguiram um caminho mais próximo da história e dos fatos econômicos, como este conjunto de economistas que ficariam conhecidos como a Escola do Pensamento Institucional, e que tem em Schumpeter sua principal figura.”
“A questão das ondas longas se articula com uma visão mais global do funcionamento da economia mundial. Na sucessão dessas ondas longas identificam-se cada vez mais os períodos de retomada e crescimento econômico”. “As teorias dos ciclos econômicos longos ou ondas longas mostra que há mudanças estruturais no final de cada ciclo longo, dando às crises dessa fase final um caráter estrutural, que as vinculam também com a introdução de novos paradigmas produtivos e organizativos que se identificam não somente pela predominância de novos setores e ramos de produção dentro da economia, como também por mudanças no próprio processo de trabalho, no próprio sistema de produção.” Esta visão permite pensar o próprio ciclo no longo prazo como aquele que traz no seu interior o desenvolvimento do capitalismo.
“Contudo, quem vai incorporar a problemática da crise no interior do seu sistema de pensamento será Marx. Isto justifica realizar uma revisão, ainda que geral, sobre o enfoque marxista das crises econômicas, que conduzem inclusive à idéia dos ciclos e flutuações econômicas mais ou menos permanentes, e com a temporalidade.”
“O esquema teórico de Marx, portanto, parte dessa noção de que o próprio processo de circulação carrega dentro de si a possibilidade da crise, possibilidade que se fez real na história em várias circunstâncias. Mas o que nos interessa não é a possibilidade da crise em geral (que existe em todo sistema mercantil), mas de um tipo de crise que se repete sistematicamente e que está associada aos processos de produção, reprodução e de circulação.” “Essa visão nos permite pensar o próprio movimento do capital como aquele que traz no seu interior as possibilidades da crise.”
Professores condenam destruição de Universidade de Gaza
No início do ano, os professores universitários de várias instituições brasileiras e de outros países divulgaram abaixo-assinado em que condenam o ataque de Israel à Universidade Islâmica de Gaza, sob argumento de que professores estudantes seriam do Hamas. Segundo o texto, esse argumento repete o usado pro “regimes fascistas para decretar a morte da cultura”.
Leia a íntegra do abaixo-assinado:
Enquanto a carnificina causada pelo ataque israelense à Faixa de Gaza nos enche de horror, tristeza e indignação, um fato nos obriga a nos manifestar: a destruição da Universidade Islâmica de Gaza. Assim como as universidades católicas e pontifícias em todo o mundo, a Universidade de Gaza é uma instituição dedicada ao ensino e à pesquisa acadêmica. Devido à negação ao acesso e compartimentação da vida nos territórios palestinos, a Universidade Islâmica tornou-se ainda mais importante para a população jovem de Gaza, impedida de cursar faculdades na Cisjordânia, em Israel ou no exterior, inclusive quando são aceitos como bolsistas. A Universidade atende mais de 20.000 estudantes, 60% dos quais são mulheres. Formada por 10 faculdades, oferece cursos de graduação e pós-graduação em educação, religião, arte, comércio, charia, direito, engenharias, ciências, medicina e enfermagem. Usa-se o mesmo sofisma com o qual se ataca o povo de Gaza: os estudantes e os professores da Universidade seriam do Hamas, o mesmo pretexto dos regimes fascistas para decretar a morte da cultura. O que querem é a morte da memória, da história, da identidade do povo palestino. Condenamos toda violência e lamentamos cada morte, seja em Israel, seja nos Territórios Palestinos Ocupados ilegalmente por Israel. Mas não podemos aceitar calados que seja lançado literalmente aos escombros o direito à educação, à dignidade, à vida nessa pequena faixa de terra onde há décadas a população vive na mais absoluta negação. Ao atacar o direito à educação e à cultura em Gaza, coloca-se à prova a educação e a cultura mundiais.
Abrahão Penha – UNEB/Bahia; Adelaide Gonçalves – UFC/Cear; Afonso de Alencastro – UFS; Afrânio Mendes Catani - USP; Alfredo Feres – UnB; Alice Áurea Penteado Martha - UEM, Maringá/PR; Alphonse Nagib Sabbagh -UFR; Alvaro Quelhas – UFJF/Juiz de Fora; Amarilio Ferreira Jr. - UFSCar; Marisa Bittar – UFSCar; Amyra Khalili – Professora Universitária;Ana Lúcia Goulart de Faria - UNICAMP; Anita Handfas - UFRJ;Anita Leocadia Prestes - UFRJ; Paulo Pinheiro Machado – UFSC;Anselmo Alencar Colares – UNIR/Universidade Federal de Rondônia; Antônio Augusto - Jornalista;Antonio Carlos de Azevedo Ritto – UERJ;Antonio Carlos Mazzeo – UNESP; Antonio Coscarelli - UERJ;Antonio Miguel - UNICAMP;Apolo Heringer Lisboa – UFMG; Arlene Clemesha - USP;Arlete Moyses Rodrigues - UNICAMP;Áurea M. Guimarães - UNICAMP; Benedito Antunes - UNESP;Bernardo Mançano - UNESP;Boaventura de Sousa Santos – Universidade de Coimbra; Cacilda Aparecida da Silva - PUC-SP;Caio N. de Toledo – UNICAMP; Carlos Bauer – Uninove;Carlos Eduardo Martins – UFF;Carlos Walter Porto-Gonçalves - UFF; Carmen Rial – UFSC;Ceci Juruá – UERJ;Clarice Gatto – Fiocruz RJ; Clarice Zamonaro Cortez – UEM;Claudia Durans – UFM/Maranhão;Claudia Gil Ryckebusch - PUC-SP; Claudio Antonio Tonegutti – UFPR;Clelia Rejane Bertoncini – Escola Paulista de Medicina; Cristiane Maria Cornelia Gottschalk – USP; Cristiane Nunes Duarte - UFRJ;Cristina Ayoub Riche - UFRJ; Cristina Miranda - UFRJ;Cristina Miranda - UFRJ;Cristina Paniago – UFAL/Alagoas; Daniel Faria – UFU;Danilo Enrico Martuscelli - UNICAMP;Danilo Guiral - USP; Deise Mancebo - UERJ;Diretoria da APROPUCSP;Edmilson Carvalho - UCSAL; Eduardo Galeano - Escritor; Edwiges Rabello de Lima - SEESP;Eleuterio F. S. Prado - USP;Elisabeth Sekulic - UERJ; Elma Romanó – UFPR;Elson Longo- UFSCar e UNESP;Emerson Araujo – Universidade Federal de Pernambuco; Emir Sader - UERJ e USP;Enio Serra - UFRJ;Fábio Konder Comparato – USP; Fatima Yabeck Asfora - Universidade Federal Rural de Pernambuco; Fernando Morais - Jornalista e Escritor; Flávio Wolf de Aguiar - USP;Florence Carboni – UFRGS;Francis Mary Guimarães Nogueira – Unioeste/PR;Francisco Antonio de Castro Lacaz - EPM; Francisco de Oliveira - USP;Francisco Miraglia - USP;Francisco P. Greter – APEOESP; Gaudencio Frigotto - UERJ; Geni Harb - UFRJ; Gilberto Maringoni – Jornalista; Guillermo Almeyra - Universidade Autónoma do México; Hani Hazime - UFRJ; Hélcio Queiroz Braga – CEFET-MG; Heloísa Fernandes - USP;Hugo V. Capelato - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais; Ibrahim Georges Khalil - UFRJ;Ildeberto Muniz de Almeida – UNESP;Immanuel Wallerstein - Yale University; Ivana Jinkings, Editora;Janete Luzia Leite - UFRJ;João Alexandre Peschanski - Universidade de Wisconsin-Madison.; João Baptista M. Vargens - UFRJ;João Francisco Tidei Lima - UNESP; Joao Zanetic – USP; Joaquim Brasil Fontes – UNICAMP; Jorge A. Quillfeldt - UFRGS; Jorge Megid Neto - UNICAMP;José Arbex Jr - PUC-SP;José Claudinei Lombardi - UNICAMP; José Domingues de Godoi Filho – UFMG;José Mauricio Domingues - IUPERJ; José Menezes Gomes – UFMA;José Oscar de Almeida Marques - UNICAMP;José Vicente Tavares dos Santos - UFRGS; Josefa Batista Lopes – UFMA;Josefa Batista Lopes – UFMA; Kjeld Jakobsen - USP;Laurez Cerqueira – Jornalista e Escritor;Lelita Oliveira Benoit – USP; Lúcia Ap. Valadares Sartório - Socióloga; Lucia Ribeiro - Iser Assessoria;Lúcio Flávio Rodrigues de Almeida - PUC-SP; Luiz Alberto Gomez de Souza - UCAM/RJ;Luiz Carlos de Freitas - UNICAMP; Luiz Henrique Schuch – Universidade Federal de Pelotas;Mamede Jarouche - USP; Mansur Lutfi – UNICAMP;Manuela Quintáns Alvarenga - UFRJ;Marcelo Barreto Cavalcanti – Universidade Federal de Pernambuco; Marcelo Carcanholo – UFF;Marcia Camargos – Doutora, USP; Márcio Antônio de Oliveira - Universidade Federal de Juiz de Fora; Marco A. Gandásegui – CLACSO/Panamá; Marco José Duarte – UERJ;Marcos César Araujo Carvalho – UERJ; Marcos Silva - USP;Maria Aparecida de Moraes Silva- UNESP e UFSCar; Maria Lúcia Duriguetto - UFJF;Maria Teresa Toribio B. Lemos - UERJ;Maria Victoria Benevides - USP; Mário Cesar Brinhosa - UnC/Caçador/SC; Franklin Oliveira Jr. - UFBa; Jaime Valim Mansan – PUC/RS; Pedro Marinho, Historiador - MAST/MCT; José Ernani de Almeida - Faculdade Planalto, Passo Fundo/RS; Antônio Fernando de Araújo Sá - UFS/Sergipe;Mario Maestri - UPF; Marisa Brandão - CEFET/RJ;Marise Leite - UFRJ;Marly de Almeida Gomes Vianna - UFSCar; Maurício Vieira Martins - UFF; Mauro Luis Iasi – UFRJ;Michel Sleiman - USP;Miguel Attie Filho - USP;Milton Pinheiro - Universidade do Estado da Bahia;Miriam Abduche Kaiuca - UFRJ; Mirian Giannella - DRT; Mohamed Habib - UNICAMP; Mona Hawi - USP; Murched Omar Taha – EPM;Newton Antonio P. Bryan - UNICAMP; Raquel de Moraes- UnB; Norma Alcântarara – UFAL;Olgária Matos - USP;Osvaldo Coggiola - USP; Osvaldo de Moraes Sarmento – Professor Universitário; Pablo Gentili - UERJ;Paulo Benevides Soares - USP; Paulo Cesar Azevedo Ribeiro – UNESA;Paulo Nakatani – UFES;Paulo Sérgio Pinheiro - USP; Pedro Ganzel - Unicamp;Pedro Jorge de Freitas – UEM;Pedro Ribeiro de Oliveira - PUC/MG; Philomena Gebran - UFRJ; Rafael Alonso - CEFET-RJ;Ramon Casas Vilarino - Faculdade Sumaré; Ramón Peña Castro - FIOCRUZ; Reinaldo A. Carcanholo – UFES; Renato José de Oliveira – UFRJ; Renzo Taddei – UNICAMP;Ricardo Antunes – UNICAMP;Ricardo Cesar Rocha da Costa – UERJ; Roberto Leher – UFF;Rodrigo Nobile - UERJ;Rodrigo Volcan Almeida – UFRJ; Rosanne E. Dias - UERJ;Rosemary Achcar - UNB;Safa Jubran - USP; Sandra Moreira – Universidade Federal de Pernambuco; Sara Granemann – UFRJ;Sebastião C. Velasco e Cruz – UNICAMP; Sergio Amadeu da Silveira - Faculdade Cásper Líbero; Sérgio Barum Cassal – Universidade Federal de Pelotas; Sérgio Gregório Baierle - CIDADE Centro de Assessoria e Estudos Urbanos; Sérgio Silva - UNICAMP; Simone Kovatz - Università di Pisa;Siomara Borba - UERJ; Sonia Mariza Martuscelli - Unitau;Soraya Smaili - EPM; Sueli Camargo Ferreira – UFF; Suely Ferreira de Lima - UFRJ; Suely Kofes - UNICAMP; Tânia Elias Magno da Silva – UFS/Sergipe; Tânia Elias Magno da Silva – UFS/Sergipe; Theotonio dos Santos - UFF;Valquiria dos Santos Rodrigues – PUC/SP; Valter Pomar – PT;Vera Lúcia Jacob - UFPR;Virgínia Fontes – UFF; Vito Giannotti - Professor;Vittorio Cappelli – Universidade da Calabria;Walter Carnielli- UNICAMP; Zenilde Moreira Borges de Morais – UFRPE;Zilda Márcia Grícoli Iokoi - USP.
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
INNOVACIÓN, CAMBIOS TECNOLÓGICOS Y FUERZA DE TRABAJO
Un fantasma recorre el mundo desde fines del siglo pasado: la amenaza del desempleo, aumenta aún en períodos de crecimiento económico.
Es necesario recordar que estamos en plena reestructuración productiva de la economía mundial. En la década de los setenta la siderurgia norteamericana y europea se redujo a menos de un tercio de su producción. La industria del carbón prácticamente cerró. Importantes ramas industriales se deslocalizaron a diferentes regiones del mundo. Como resultado de esas deslocalizaciones ocurren mudanzas fundamentales en la composición de la mano de obra mundial.
En Estados Unidos disminuyó la participación de la mano de obra obrera industrial en el conjunto de la fuerza de trabajo en las décadas de 70, 80 y 90. En el Japón, pasò lo mismo a partir de la segunda mitad de la década de los 80’. En Alemania, el desempleo industrial avanzó en la década de los noventa. En los tigres asiáticos y las nuevas economías industriales (NEI) en general, la mano de obra obrera creció significativamente en la década de setenta y parte de la de ochenta. En seguida, se estabilizo y llego a disminuir en algunos de estos países a partir de la segunda mitad de los ochenta (2).
Vemos por tanto que, en vez de un aumento del desempleo en general, encontramos, primero, una fuerte deslocalización del empleo: del agrícola para el industrial, iniciada a principios del siglo XX; del industrial para los servicios, a partir de los años 50, la cual se acelero a partir de la década de los 80 con la introducción de la robotización.
En resumen: el aumento de la productividad agrícola e industrial genero una producción suficientemente grande para sustentar un sector creciente de servicios. El desenvolvimiento de un enorme aparato de investigación y desarrollo, elevó la capacidad de innovación del sistema económico y en consecuencia aumento aun más la productividad. Al eliminar sectores económicos obsoletos, la crisis, que se prolongo del 67 al 94, abrió camino para que –en la década de ochenta y noventa- las inversiones se orientasen hacia las ramas más productivas y más dinámicas.
Estas innovaciones conducen a nuevas estructuras industriales y absorben gran parte del avance tecnológico acumulado en las décadas anteriores. Tal es el caso de la robotización que, a pesar de estar anunciada desde los años sesenta, solamente se concretó hasta los años ochenta con la utilización masiva de robots por Japón, seguida posteriormente por los Estados Unidos y Europa (3). En la década de los noventa, Estados Unidos y Europa finalmente alcanzan los nuevos patrones tecnológicos japoneses que tienden a generalizarse en las economías emergentes, particularmente en China.
Sin embargo ¿Por qué el aumento del desempleo estructural no fue compensado por los empleos del sector servicio y se exacerba la exclusión social durante este periodo? Porque las nuevas inversiones provocaron grandes reducciones de la mano de obra industrial, en una fase en que se habían reducido también las inversiones en los nuevos servicios ligados a las innovaciones tecnológicas. En muchos países, estas inversiones no se realizaron debido a deficiencias socioeconómicas y culturales o debido a la falta de control del excedente económico por los agentes sociales que favorecían el avance del conocimiento científico y tecnológico.
Segundo, porque los recursos necesarios para las nuevas inversiones en la economía del conocimiento y de la información, ligadas a la Revolución Científico Técnica (investigación y desarrollo, educación, medio ambiente, cultura, tiempo libre, información , etc.), estaban comprometidos en otras actividades. Entre ellas señalamos los gastos para la hegemonía geopolítica en los Estados Unidos, particularmente los gastos militares, la especulación financiera, el aumento de la deuda pública y el pago de los intereses de la deuda, etc. Los servicios financieros sobretodo crecen desproporcionadamente en la década del 80 y entran en una crisis al final de esta misma década y al principio de los años 90.
Esto genera desempleo en los serivios bancarios y en otras areas de servicios con altos salarios.
En tercer lugar, el desempleo aumenta por que la estructura ocupacional de las relaciones sociales de producción no acompaña los cambios del sistema productivo y al aumento de la productividad no se distribuye igualmente entre los distintos agentes sociales. Es evidente que un crecimiento tan masivo de la productividad tendría que ser acompañado por aumentos de salarios y por la disminución de la jornada de trabajo.
Ninguno de estos dos fenómenos ocurrió. ¿Porque? Por que los años de crisis entre 70 y 80 debilitaron el moviendo sindical y los movimientos sociales en general. Es preciso considerar el efecto diferenciado del desempleo en los países donde el poder de negociación de los sindicatos, así como el de las demás fuerzas sociopolíticas, es mayor o menor. Como vimos en varios estudios (4), la coyuntura recesiva mundial está en cambio hacia la superación del la tendencia recesiva hacia el crecimiento económico. En estas circunstancias, la estructura institucional tendrá que adaptarse a la nueva coyuntura. El principal cambio positivo que deberá ocurrir en los países centrales es la disminución de la jornada de trabajo, la cual ya se encuentra en curso. Esta permitirá transferir las ganancias de productividad actuales a las masas de trabajadores asalariados aumentando drásticamente el número de empleos.
Varias empresas ya iniciaron la disminución de la jornada de trabajo hasta 32 horas semanales. En Francia sindicatos de trabajadores firmaron en octubre de 1995 un “acuerdo interprofesional del empleo” que inicia negociaciones para reducir la jornada por ramas de producción a fin de aumentar la creación de empleos “de 300 para 900 mil en dos años”. Este acuerdo se basó en la ley votada por los socialistas y la izquierda en general a favor de las 35 horas de trabajo semanales.
En Japón y en Asia han habido claros esfuerzos en el mismo sentido, a pesar de que parten de jornadas de trabajo más largas. La disminución de la jornada de trabajo a nivel mundial, sobre todo en las nuevas economías industriales, ciertamente vendrá - como ocurrió en los años 1920 y 30. En esa época, bajo la presión de los acuerdos de Viena, la OIT, comandada por los países que la habían adoptado, exigió y logró disminuir la jornada de trabajo a 48 horas en todo el mundo.
La actual campaña de la derecha internacional contra el”dumping social” es solamente el comienzo de un movimiento contra estos cambios comandados por el aumento de las innovaciones revolucionarias que inició el nuevo ciclo largo desde 1994. Las sociedades subdesarrolladas tendrán que incorporar forzadamente nociones de derechos humanos, protección al trabajo, jornadas más cortas, mejores salarios, etc. Como estas exigencias se compatibilizarán con fenómeno típicos de estos países, como el aumento acentuado del desempleo, del subempleo y de la exclusión social es un tema pendiente de discusión. Sobre todo por que estas economías no invierten suficientemente en educación, ciencia, tecnología, cultura, tiempo libre e información, los cuales son los sectores generadores de empleo en el nuevo paradigma tecnológico.
En la mayoría de las nuevas economías industriales (NEI) solo se puede disminuir el impacto del desempleo estructural reforzando las ocupaciones “sociales” para la enorme masa de trabajadores sin empleo y sin perspectivas. Esto exige un aumento de los gastos estatales en sectores sociales, lo que en general no encuentra una buena receptividad en las clases dominantes locales.
La reforma agraria es, por ejemplo, un camino para la ampliación ocupacional que enfrenta una fuerte oposición en las clases dominantes y también en sectores de las clases medias, disminuyendo la capacidad ocupacional de estas sociedades. Es importante constatar también el impacto negativo del pensamiento único neoliberal sobre estas formas de generación de empleo .Ellas insisten en el libre mercado como el gran creador de empleo, lo que va en contra de los datos o de la evidencia disponible y de los análisis de la realidad particularmente en los países dependientes y subdesarrollados.
Las actividades agroindustriales para la producción de energía renovables, basada en la biomasa (como el programa PROALCOHOL del Brasil) puede ser un camino significativo de generación de empleo si se combina con una nueva economía social en la pequeñas y medianas ciudades. Por otro lado el sector informal con sus micro, pequeñas y medianas empresa puede generar importantes sumas de ocupación, sobre todo si se apoya en los principios de una economía solidaria.
Sin embargo no se debe alimentar la ilusión de que esas soluciones son definitivas y que pueden ser el centro de una estrategia de generación de empleo. El empleo altamente calificado es la solución más completa y definitiva. El empleo está asociado con el desarrollo social de los países. Así, la información, el conocimiento, el tiempo libre y la educación son los mayores generadores de empleo en el mundo contemporáneo. La salud, los cuidados personales a los niños, a los enfermos, a los incapacitados, a los socialmente carentes, y las políticas sociales en general son otras tantas fuentes contemporáneas del empleo.
Existen otras “soluciones” aparentes que tienen consecuencias perversas. La principal de ellas es la propuesta de la disminución de los “costos” sociales del trabajo. Desde los países socialmente avanzados, como Alemania, hasta los países mas atrasados como Brasil se suceden las tentativas de reducir las conquistas sociales de los trabajadores. El razonamiento es simple: la reducción de los costos sociales del trabajo aumenta la ganancia y estimula la inversión y por tanto genera empleo.
Como vimos, este razonamiento es equivocado en la actual coyuntura. Las inversiones se orientan para los sectores de alta innovación tecnológica, donde el empleo industrial disminuye, pero aumentan los empleos de investigación y desarrollo, la educación, el entrenamiento, la información, la gestión, el diseño, el tiempo libre, la cultura etc. En estos sectores, la tendencia es hacia salarios más altos y hacia el empleo de trabajadores educados. Estos disponen de mayor capacidad para luchar por derechos sociales y alcanzar jornadas de trabajo más cortas y flexibles.
El mundo de la vieja tecnología tendía a apoyarse en los bajos salarios, las largas jornadas, etc., así como a generar menos empleo. Estas actividades tienden a transferirse a los países socialmente más atrasados, a los cuales se busca exportar también las tecnologías mas contaminantes. Los países que adopten esta filosofía están entonces condenados a reforzar el atraso y a generar poco empleo, aumentando la masa de desempleados, marginados y trabajadores informales.
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Discurso na Universidade Ricardo Palma, no Peru
Discurso de Theotonio dos Santos na solenidade de concessão do título de doutor honoris causa pela Universidade Ricardo Palma, em Lima, Peru.
***
"Señor Rector de la Universidad Ricardo Palma y Presidente de la Asamblea Nacional de Rectores del Perú, IVAN,
Demás autoridades presentes,
Ilustres comentaristas,
Señoras y señores,
Es con gran satisfacción que recibo este honroso homenaje de la Universidad Ricardo Palma que ya me había otorgado el título de su profesor honorario. Espero merecer este honor a través de mi dedicación cada vez más intensa a la investigación de los problemas fundamentales de nuestros pueblos oprimidos por años de violencia, explotación y expropiación de su trabajo duro y extenuante.
No entiendo el rol de las Ciencias Sociales y del pensamiento si no se propone a trabajar por la superación de estas condiciones de vida deplorables.
En los últimos 10 años me he dedicado a sistematizar los conocimientos que el pensamiento crítico pudo organizar sobre esta problemática, trabajo que se expresó en la trilogía que publiqué sobre las Ciencia Sociales y el Mundo Contemporáneo.
En primer lugar, publiqué el libro sobre La Teoría de la Dependencia: Balance y Perspectiva, editado en Español por la Editorial Plaza y Janés.
En este libro hago una recuperación del esfuerzo del pensamiento latinoamericano que logró retirar del estrecho campo de las historias locales y nacionales los problemas del subdesarrollo y del desarrollo para situarlos en el plano de la historia universal. Nuestro subdesarrollo no más podría ser tratado como una herencia de economías precapitalistas comunitarias y/o feudales sino como un resultado de la acumulación primitiva de capitales que dio origen a la moderna economía y sociedad capitalista.
La trata de esclavos, la explotación de los metales preciosos y de las especiarías de los trópicos, la explotación de los pueblos originarios y el gigantesco movimiento comercial con las colonias fueron elementos fundamentales en la acumulación de riquezas que permitió a Europa no solo subyugar gran parte de la humanidad sino también realizar los cambios que dieron origen a la revolución industrial que permitió convertir el capitalismo en un nuevo modo de producción, fundado en la explotación absoluta y relativa del trabajo “libre” o asalariado a través de la plusvalía.
Es profundamente perverso que las llamadas Ciencias Sociales se hayan dedicado a explicar a los pueblos sometidos a estas condiciones deplorables como alcanzar las condiciones de vida obtenidas por los pueblos colonizadores.
Hemos desenmascarado este truco intelectual maldoso al ligar el fenómeno del subdesarrollo a la dependencia estructural de nuestras economía, sociedad y cultura a la economía mundial capitalista.
Al demostrar las consecuencias negativas de nuestra sumisión a una división internacional del trabajo que entregaba las actividades económicas más lucrativas y más estratégicas a los centros del poder mundial apuntamos el camino de nuestra liberación y emancipación.
En este libro mostramos también la repercusión internacional de este esfuerzo teórico latino americano en todos los continentes, inclusive en los países centrales, que llevó a una reformulación de los principios de las ciencias sociales con la crítica al euro centrismo y la elaboración de una nueva teoría sobre el surgimiento y desarrollo del capitalismo como sistema económico social a partir del concepto de sistema mundial.
Este cambio de las ciencias sociales abrió camino a una nueva aproximación de los fenómenos sociales y a un movimiento profundo de reforma de las Ciencias Sociales que se sintetizó en el Informe de la Comisión Gulbenkian sobre Abriendo las Ciencias Sociales, coordinado por Inmanuel Wallerstein, en este entonces presidente de la Asociación Internacional de Sociología.
Por fin, hemos buscado demostrar como surgió en nuestra región una modalidad de sumisión a la dependencia a través de la reinserción de nuestro pensamiento en el cuadro de la modernización capitalista propuesta por el neoliberalismo. Este enfoque sirvió de base ideológica para la adhesión de amplios sectores de nuestra izquierda al proyecto neoliberal que tuvo su expresión más sofisticada en el gobierno de Fernando Henrique Cardoso en Brasil cuyo cuadro ideológico continúa se extendiendo hasta nuestro días.
En seguida me he dedicado en estudiar más detalladamente esta economía mundial que nació con el capitalismo y que pasó por cambios fundamentales en nuestros días. En el segundo libro de mi trilogía ( Economía Mundial e Integración Regional Latinoamericana), también editado por Plaza y Janés, hago un balance de los cambios operados en la estructura económica y en el movimiento cíclico del capital en la fase contemporánea.
Pude demostrar en varios estudios sobre el tema como se abría una oportunidad para la integración latinoamericana, en la medida en que el proceso de regionalización era el camino inevitable de la globalización capitalista y obligaba las regiones culturalmente articuladas - como la América Latina y el Caribe - a integrarse para defenderse de la globalización.
Por fin, llegamos al presente libro con el título Del Terror a la Esperanza: Auge y Decadencia del Neoliberalismo, editado por Monte Ávila, Caracas. Él plantea dos tesis centrales que creo ser una contribución importante al estudio de la etapa actual del capitalismo como sistema económico y como ideología.
La primera es la afirmación sobre la petición de principio del pensamiento teórico neoliberal. Este pretende volver a las primicias básicas del liberalismo, establecidas en el siglo XVIII. Pretende demostrar que el “libre” mercado es un producto de la naturaleza humana, fundada en la idea del individuo posesivo como plena expresión de la naturaleza humana. Además del contenido ideológico evidente de esta construcción teórica, ya demostrado por varios autores, ella entra en choque con el carácter monopolista y el desarrollado capitalismo de Estado que organizan el capitalismo contemporáneo. Si la hipótesis del libre mercado podría tener algún sentido práctico en el siglo XIX para imponer el dominio del capital sobre la economía mundial, en el siglo XX y más aún en el siglo XXI es una aberración inútil que entra en choque con los hechos a cada día. De ahí el fracaso del neoliberalismo y del pensamiento único para inspirar políticas económicas coherente.
En mi estudio de la práctica del neoliberalismo demuestro como las políticas económicas de inspiración neoliberal aumentaron el déficit público y por lo tanto la intervención del Estado en la economía (disminuyendo el gasto social y aumentando de manera explosiva los gastos financieros y militares). Al mismo tiempo, los gobiernos neoliberales crearon déficits comerciales, de un lado, y superávits, del otro, que introdujeron un desequilibrio fantástico en la economía mundial.
Es evidente que estos desequilibrios fiscales y comerciales condujeron también a un desequilibrio monetario y una oscilación de las divisas internacionales completamente dependientes de las intervenciones estatales y de los juegos monopolistas y especulativos que ningún mercado “libre” puede ni de lejos regular.
La segunda tesis que presentamos en este libro se refiere a la relación entre los regímenes de fuerza, fascistas y para fascistas, con el dominio ideológico y político del neoliberalismo. No fue una coincidencia que el desmoralizado grupo de la Universidad de Chicago encontrase el primer gobierno que los insertó en el mundo económico real a través del régimen fascista de Augusto Pinochett en Chile, ni es menos verdad que los gobiernos de Thatcher y Reagan que los propagaron en todo el mundo se fundaron en violentas confrontaciones con el movimiento sindical de sus países.
Establecimos así en un cuidadoso análisis la correlación directa entre el terror de Estado y las políticas neoliberales que retiraron de los trabajadores derechos históricamente conquistados rebajando drásticamente sus sueldos al combinar represión estatal con represión económica a través de las recesiones, con su séquito de desempleo y desesperanza.
Del Terror a la Esperanza: Auge y Decadencia del Neoliberalismo contribuye así a una compresión significativa del período recesivo de la economía mundial entre 1967 a 2004, tema que analizamos en el cuadro de las ondas largas de Kondratiev, contribución teórica y econométrica del economista ruso cuya vigencia hemos restablecido en la década del 1970 junto con Ernest Mandel, André Gunder Frank, Christopher Freeman y tantos otros.
Nos cabe ahora avanzar en el análisis de la nueva fase de la economía capitalista mundial, en la cual entra en crisis definitiva las falsas soluciones impuestas en el período del auge neoliberal. Por esto me dedico ahora, con varios compañeros, a formular las alternativas que se dibujan a través de gobiernos progresistas - que se formaron a partir de la decadencia del neoliberalismo - y, al mismo tiempo, a elaborar una nueva crítica de la economía política del mundo contemporáneo, trabajo teórico mas abstracto pero muy necesario, que espero ofrecer al público lector muy pronto."
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Muitas Homenagens em 2008
"A uma certa idade as homenagens predominam e a gente até que gosta. Logo no começo do ano recebi a mensão honrosa do mais importante concurso de Ensaios da América Latina ( El Libertador - Pensamiento Crítico) pelo meu livro Del Terror a la Esperanza- Auge y Decadencia del Neoliberalismo, edição em espanhol do livro com o mesmo título editado em portugues pela Editora Idéias e Letras de Aparecida. O livro foi editado em espanhol pela Editora Monte Ávila, da Venezuela. Por sinal, está em marcha a sua tradução para o chines para publicação na Editora da Academia Chinesa de Ciencias Sociais, principal instituição chinesa de estudos sociais. Aliás muito me orgulho de ser o único cientista social latino americano com 5 livros já publicados em chines.
Outras homenagens que me comoveram foi a recepção do título de doutor honoris causa das universidades peruanas Ricardo Palma e a orgulhosa Universidad Nacional Mayor de San Marcos - Decana de las Américas. San Marcos foi a primeira universidade das Américas, criada na década de 1560. Foi um dos centros da independência entregando o doctor honoris causa a Bolívar e San Martín. Isto é que é companhia.
No final do ano a Universidade Federal Fluminense me outorgou o título de Professor emérito que vou receber oficialmente em abril, numa cerimônia organizada pela universidade. Dizem que até se usa beca. San Marcos usou também para entregar o doctor honoris causa de Vargas Llosa por exigência dele. Eu não faço este tipo de exigência mas tambem não me recuso a usá-las. Quando nos formamos em 1961,na FACE, da hoje UFMG, tiramos uma foto dançando o "Cancan" de becas: eu, o Betinho, o Simon Shwartzman e o Antonio Octávio Cintra que eu me lembre. Irreverências de jovens rebeldes, mas a verdade é que usamos as becas...
Recebi também o título de Sócio Honorário da Associação de Economistas de Cuba, durante o IX seminário Internacional sobre globalização e desenvolvimento, a mais importante reunião de economistas do mundo. Por sinal já tinha recebido homenagem semelhante no VII Seminário, das mãos do próprio Comandante Fidel Castro.
Parece que 2009 continuará cheio de homenagens. Mas espero a maior homenagem: que leiam com cuidado meus trabalhos e ajudem a compreender e transformar este mundo desesperante em que vivemos."
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Blog Oficial
Sou professor titular da Universidade Federal Fluminense e Coordenador da Cátedra e Rede UNESCO-ONU sobre Economia Global e Desenvolvimento Sustentável (REGGEN).