quinta-feira, 1 de março de 2012

Centenário de Edmundo Moniz

Encontro este e-mail no meu Outlook que não abri na época. Edmundo Moniz foi secretário de Trotsky no México. Ele manteve suas concepções mas foi se adaptando aos novos tempos. Terminou sua vida política no PDT de Leonel Brizola, quando pude desfrutar mais diretamente de sua fantástica erudição e conviver com sua clareza e firmeza política. Lembro-me particularmente no encontro de Mendes que realizamos logo depois da eleição de Brizola para governador do Rio de Janeiro em 1982. Ele e o meu velho amigo do Partido Comunista, Adão Pereira Nunes, explicavam como podiam convergir depois de tantos anos de diferença no projeto do PDT que relançava o povo brasileiro na busca de um caminho brasileiro para o socialismo. Parabéns à ABI por esta importante comemoração com minhas desculpas de não poder participar na época.

ABI

FUNDADOR E PATRONO: BARBOSA LIMA SOBRINHO
                                     

MODECON  CONVIDA

 

COMEMORAÇÃO 
CONVIDAMOS PARA A COMEMORAÇÃO DO CENTENÁRIO DE EDMUNDO MONIZ E LANÇAMENTO DO LIVRO  ETERNAS LUTAS DE EDMUNDO MONIZ, DO JORNALISTA SERGIO CALDIERI

TEMA
CENTENÁRIO DE EDMUNDO MONIZ

DATA
12/12/2011 – segunda-feira
HORA
17h30min.

LOCAL
7º andar do prédio da ABI - Rua Araújo Porto Alegre, 71
Centro, Rio de Janeiro.


Solicitamos e agradecemos PONTUALIDADE aos participantes.
COMPAREÇA  -  PARTICIPE
Rua Araújo Porto Alegre, 71 – 7º Andar – Centro – Rio de Janeiro – CEP 20030-010
Email.: modecon@globo.com - Telefax : (021) 2262-5734
Reuniões: segundas-feiras, às 17h 30min. – 7º andar

Quem foi Edmundo Moniz

Edmundo Ferrão Moniz de Aragão nasceu em 2 de novembro de 1911. Seu pai foi o ex-governador da Bahia (1915-1920) e senador Antônio Ferrão Moniz de Aragão.   Membro do IHGB, Edmundo Moniz foi professor de história e de filosofia, jornalista,historiador, poeta, teatrólogo e ensaísta.Durante os governos dos presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961) e João Goulart (1961-1964) exerceu o cargo de diretor do Serviço Nacional de Teatro e criou o Teatro Nacional de Comédias. Também foi diretor do Correio da Manhã e, adversário da ditadura militar, teve de exilar-se e viveu no México, Argélia, França e Uruguai, até 1978, quando pôde regressar ao Brasil.
O atual Centro de Documentação da Fundação Nacional de Artes (Funarte) tem o nome de Edmundo Moniz. Foi composto pelos acervos das bibliotecas de três fundações de caráter nacional extintas em 1990: a Fundação Nacional de Arte/Funarte, a Fundação Nacional de Artes Cênicas/Fundacen e a Fundação do Cinema Brasileiro/FCB. Reune mais de 1 milhão de itens sobre Artes Plásticas e Gráficas, Música, Fotografia, Teatro, Dança, Ópera, Circo, Cinema e Vídeo. A Biblioteca fica no Rio de Janeiro, na rua São José, 50 / 2º andar - Centro, Rio de Janeiro.
·                     As Mulheres Proibidas - o Incesto em Eça de Queiroz, José Olympio, 1993.
·                     A Originalidade das Revoluções, Espaço e Tempo, 1987.
·                     O Golpe de Abril. Civilização Brasileira, 1965.
·                     O Espírito das Épocas. Dialética da Ficção, Elo, 1994 (1950).
·                     Canudos A Luta Pela Terra. Ed. Gaia / Global, 2001.
·                     A Guerra Social de Canudos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978. Rio de Janeiro: Elo, 1987.
·                     D.João e o Surrealismo. Mec, 1960.
·                     Teatro. Branca de Neve. A Vila de Prata. Egléia. Livraria São José, 1960.
·                     Francisco Alves de Oliveira (Livreiro e Autor). RJ:Academia Brasileira de Letras, 2009.
·                     A Lei de Seguranca Nacional e a Justica Militar. Editora: Codecri, 1984.
·                     Trotski, Leon. Da Noruega ao México: Memórias. Rio de Janeiro: Epasa, [s.d.]. 486 p. (Tradução de Edmundo Moniz).
·                     Bertolt Brecht Antologia Poética / o Processo de Lucullus. Elo,1982 (trecho em Bertolt Brecht – Uma Breve Biografia (1898-1956)) (Tradução de Edmundo Moniz).
·                     Poemas da Liberdade uma Antologia Poética de Dante a Brecht. Civilização Brasileira, 1967.
·                     Surrealismo e política. In: FACIOLI, Valentin (Org.). Breton-Trotsky: Por uma arte revolucionária independente. São Paulo: Paz e Terra; Cemap, 1985. p. 135-136.

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