
Os leitores podem ver que os prognósticos expressos pelo entrevistado foram sendo cumpridos pela realidade. Tais como a adoção de um forte socorro estatal ao sistema financeiro-bancário, o fortalecimento dos países emergentes, o debilitamento dos países centrais e o baixo impacto da crise sobre o Brasil.
O fato de que o pior da crise passou não significa que as coisas melhoraram para o capitalismo no próximo período. A não superação das contradições do capitalismo mundial, manifestadas (e agravadas) com a crise atual, poderão sim daqui a 10 anos, quando a crise estrutural se combinará com a conjuntura períodica recessiva da fase B do ciclo de Kondratiev, fazendo com que ocorra uma crise muito mais grave.
Moral da história: sugerimos aos leitores de nosso blog parem de perder tempo com os pretensos "economistas", que não fundamentam suas análises da crise numa visão cíclica do capitalismo.
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