Para
intelectuais e movimentos sociais, ambos representam
uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas.
Eis o Manifesto.
A
campanha presidencial confrontou dois projetos para o
país no segundo turno. À direita, alinhou-se o
conjunto de forças favorável à inserção subordinada do
país na rede global das grandes corporações, à
expansão dos latifúndios sobre a pequena propriedade,
florestas e áreas indígenas e à resolução de nosso
problema fiscal não com crescimento econômico e
impostos sobre os ricos, mas com o mergulho na
recessão para facilitar o corte de salários, gastos
sociais e direitos adquiridos.
A
proposta vitoriosa unificou partidos e movimentos
sociais favoráveis à participação popular nas decisões
políticas, à soberania nacional e ao desenvolvimento
econômico com redistribuição de renda e inclusão
social.
A
presidenta Dilma Rousseff ganhou mais
uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do
rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais,
sindicatos e milhares de militantes voluntários foram
capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de
regressão com a vitória da oposição de direita.
A
oposição não deu tréguas depois das eleições, buscando
realizar um terceiro turno em que seu programa saísse
vitorioso. Nosso papel histórico continua sendo o de
derrotar esse programa, mas não queremos apenas eleger
nossos representantes políticos por medo da
alternativa.
No
terceiro turno que está em jogo, a presidenta eleita
parece levar mais em conta as forças cujo
representante derrotou do que dialogar com as forças
que a elegeram.
Os
rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o
Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa
nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução
conservadora e excludente do problema fiscal e pela
defesa sistemática dos latifundiários contra o meio
ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades
indígenas.
As
propostas de governo foram anunciadas claramente na
campanha presidencial e apontaram para a ampliação dos
direitos dos trabalhadores e não para a regressão
social. A sociedade civil não pode ser surpreendida
depois das eleições e tem o direito de participar
ativamente na definição dos rumos do governo que
elegeu.
Confira a lista com as primeiras
adesões:
LUIZ GONZAGA BELLUZZO FACAMP/UNICAMP
JOÃO
PEDRO STÉDILE MST
LAURA
TAVARES SOARES UFRJ
LEONARDO
BOFF - Teólogo
JOAQUIM
ERNESTO PALHARES Jornalista
LAURINDO
LEAL LALO FILHO USP
PEDRO
PAULO ZAHLUTH BASTOS UNICAMP
ANDRE
SINGER USP
JOSÉ
ARBEX JR PUC/SP
IVANA
JINKINGS Diretora Editorial
IGOR
FELIPPE Jornalista
PAULO
SALVADOR Jornalista
ALTAMIRO
BORGES Militante Político
ROSA
MARIA MARQUES (PUC-SP)
VALTER
POMAR Militante do PT
MST
Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra
FORA
DO EIXO
MÍDIA
NINJA
REDE
ECUMENICA DA JUVENTUDE (REJU)
CENTRO
DE MÍDIA ALTERNATIVA BARÃO DE ITARARÉ
GILBERTO
CERVINSKI MAB Movimento Dos Atingidos Por
Barragens
WLADIMIR
POMAR Analista político e escritor
ANDREA
LOPARIC USP
BRENO
ALTMAN Jornalista
ALFREDO
SAAD-FILHO (SOAS UNIVERSIDADE DE LONDRES)
MARIA
DE LOURDES MOLLO (UNB)
NIEMEYER
ALMEIDA FILHO (UFU)
CARLOS
PINKUSFELD (UFRJ)
MARCELO
PRONI (UNICAMP)
PEDRO
ESTEVAM SERRANO PUC/SP
PEDRO
ESTEVAM DA ROCHA POMAR Jornalista
GENTIL
CORAZZA (UFRGS)
RUBENS
SAWAYA (PUC-SP)
PEDRO
ROSSI (UNICAMP)
CONCEIÇÃO
OLIVEIRA Educadofra e blogueira
LUIZ
CARLOS DE FREITAS UNICAMP
LUCIO
FLÁVIO RODRIGUES DE ALMEIDA PUC-SP
CAIO
NAVARRO DE TOLEDO UNICAMP
MARIA
A. MORAES SILVA UFCAR E UNESP
JOYCE
SOUZA Jornalista
EDUARDO
FERNANDES DE ARAUJO UFPA
LUIZ
CARLOS PINHEIRO MACHADO - UFRGS UFSC UFFS
ANA
LAURA DOS REIS CORREA UNB
MONICA
GROSSI UF de Juiz de Fora
DANIEL
ARAUJO VALENÇA UFERSA
MARCIO
SOTELO FELIPPE Advogado
DEBORA
F. LERRER CPDA/UFRRJ
HORACIO
MARTINS DE CARVALHO Militante Social
GERALDO
PRADO UFRJ
ANTONIO
MACIEL BOTELHO MACHADO
JUAREZ
TAVARES UERJ
CLARISSE
MEIRELES Jornalista
HELOISA
FERNANDES Socióloga/SP
ARLETE
MOYSÉS RODRIGUES UNICAMP
HELOISA
MARQUES GIMENEZ UNB
FLAVIO
WOLF AGUIAR USP
FERNANDO
MATTOS (UFF)
BRUNO
DE CONTI (UNICAMP)
JOSÉ
EDUARDO ROSELINO (UFSCAR)
ARIOVALDO
DOS SANTOS FEA/USP
LEVANTE
POPULAR DA JUVENTUDE
Para
intelectuais e movimentos sociais, ambos representam
uma regressão da agenda vitoriosa nas urnas.
Eis o Manifesto.
A
campanha presidencial confrontou dois projetos para o
país no segundo turno. À direita, alinhou-se o
conjunto de forças favorável à inserção subordinada do
país na rede global das grandes corporações, à
expansão dos latifúndios sobre a pequena propriedade,
florestas e áreas indígenas e à resolução de nosso
problema fiscal não com crescimento econômico e
impostos sobre os ricos, mas com o mergulho na
recessão para facilitar o corte de salários, gastos
sociais e direitos adquiridos.
A
proposta vitoriosa unificou partidos e movimentos
sociais favoráveis à participação popular nas decisões
políticas, à soberania nacional e ao desenvolvimento
econômico com redistribuição de renda e inclusão
social.
A
presidenta Dilma Rousseff ganhou mais
uma chance nas urnas não porque cortejou as forças do
rentismo e do atraso e sim porque movimentos sociais,
sindicatos e milhares de militantes voluntários foram
capazes de mostrar, corretamente, a ameaça de
regressão com a vitória da oposição de direita.
A
oposição não deu tréguas depois das eleições, buscando
realizar um terceiro turno em que seu programa saísse
vitorioso. Nosso papel histórico continua sendo o de
derrotar esse programa, mas não queremos apenas eleger
nossos representantes políticos por medo da
alternativa.
No
terceiro turno que está em jogo, a presidenta eleita
parece levar mais em conta as forças cujo
representante derrotou do que dialogar com as forças
que a elegeram.
Os
rumores de indicação de Joaquim Levy e Kátia Abreu para o
Ministério sinalizam uma regressão da agenda vitoriosa
nas urnas. Ambos são conhecidos pela solução
conservadora e excludente do problema fiscal e pela
defesa sistemática dos latifundiários contra o meio
ambiente e os direitos de trabalhadores e comunidades
indígenas.
As
propostas de governo foram anunciadas claramente na
campanha presidencial e apontaram para a ampliação dos
direitos dos trabalhadores e não para a regressão
social. A sociedade civil não pode ser surpreendida
depois das eleições e tem o direito de participar
ativamente na definição dos rumos do governo que
elegeu.
Confira a lista com as primeiras
adesões:
LUIZ GONZAGA BELLUZZO FACAMP/UNICAMP
JOÃO
PEDRO STÉDILE MST
LAURA
TAVARES SOARES UFRJ
LEONARDO
BOFF - Teólogo
JOAQUIM
ERNESTO PALHARES Jornalista
LAURINDO
LEAL LALO FILHO USP
PEDRO
PAULO ZAHLUTH BASTOS UNICAMP
ANDRE
SINGER USP
JOSÉ
ARBEX JR PUC/SP
IVANA
JINKINGS Diretora Editorial
IGOR
FELIPPE Jornalista
PAULO
SALVADOR Jornalista
ALTAMIRO
BORGES Militante Político
ROSA
MARIA MARQUES (PUC-SP)
VALTER
POMAR Militante do PT
MST
Movimento Dos Trabalhadores Sem Terra
FORA
DO EIXO
MÍDIA
NINJA
REDE
ECUMENICA DA JUVENTUDE (REJU)
CENTRO
DE MÍDIA ALTERNATIVA BARÃO DE ITARARÉ
GILBERTO
CERVINSKI MAB Movimento Dos Atingidos Por
Barragens
WLADIMIR
POMAR Analista político e escritor
ANDREA
LOPARIC USP
BRENO
ALTMAN Jornalista
ALFREDO
SAAD-FILHO (SOAS UNIVERSIDADE DE LONDRES)
MARIA
DE LOURDES MOLLO (UNB)
NIEMEYER
ALMEIDA FILHO (UFU)
CARLOS
PINKUSFELD (UFRJ)
MARCELO
PRONI (UNICAMP)
PEDRO
ESTEVAM SERRANO PUC/SP
PEDRO
ESTEVAM DA ROCHA POMAR Jornalista
GENTIL
CORAZZA (UFRGS)
RUBENS
SAWAYA (PUC-SP)
PEDRO
ROSSI (UNICAMP)
CONCEIÇÃO
OLIVEIRA Educadofra e blogueira
LUIZ
CARLOS DE FREITAS UNICAMP
LUCIO
FLÁVIO RODRIGUES DE ALMEIDA PUC-SP
CAIO
NAVARRO DE TOLEDO UNICAMP
MARIA
A. MORAES SILVA UFCAR E UNESP
JOYCE
SOUZA Jornalista
EDUARDO
FERNANDES DE ARAUJO UFPA
LUIZ
CARLOS PINHEIRO MACHADO - UFRGS UFSC UFFS
ANA
LAURA DOS REIS CORREA UNB
MONICA
GROSSI UF de Juiz de Fora
DANIEL
ARAUJO VALENÇA UFERSA
MARCIO
SOTELO FELIPPE Advogado
DEBORA
F. LERRER CPDA/UFRRJ
HORACIO
MARTINS DE CARVALHO Militante Social
GERALDO
PRADO UFRJ
ANTONIO
MACIEL BOTELHO MACHADO
JUAREZ
TAVARES UERJ
CLARISSE
MEIRELES Jornalista
HELOISA
FERNANDES Socióloga/SP
ARLETE
MOYSÉS RODRIGUES UNICAMP
HELOISA
MARQUES GIMENEZ UNB
FLAVIO
WOLF AGUIAR USP
FERNANDO
MATTOS (UFF)
BRUNO
DE CONTI (UNICAMP)
JOSÉ
EDUARDO ROSELINO (UFSCAR)
ARIOVALDO
DOS SANTOS FEA/USP
LEVANTE
POPULAR DA JUVENTUDE
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