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quinta-feira, 14 de maio de 2015

A NOVA POLÍTICA ECONÔMICA INTERNACIONAL CHINESA


Nos últimos dois anos o Partido Comunista da China assumiu as responsabilidades crescentes de sua atuação mundial. Até dois anos atrás a China buscou evitar o máximo possível uma intervenção na situação política e econômica mundial. Contudo, dois fatores a obrigam a rever essa posição. Em primeiro lugar, os EUA, seu Governo e grande parte de sua opinião pública acreditam que pode bancar o mesmo nível de intervenção que tiveram ou aspiraram a ter desde o final da Segunda Guerra Mundial. Em consequência vem provocando situações políticas e econômicas totalmente arbitrárias, subjetivas, que provocam graves repercussões em grande parte do planeta. Particularmente no plano econômico devemos destacar a diferença entre um EUA que sai da Segundo Guerra Mundial com 47% da economia mundial e os EUA atual que representa cerca de 15% do PIB do Mundo. 

Também é muito clara a diferença entre um EUA cercado de uma Europa destruída, uma Ásia gravemente afetada por guerras locais e uma África e uma América Latina timidamente expostas a buscar caminhos próprios. Para consolidar sua posição de domínio a classe dominante desse país busca criar um inimigo mundial que lhe permita consolidar sua influência e da inicio à Guerra Fria, colocando em questão grande parte dos acordos estabelecidos com a União Soviética, Nação vencedora da Segunda Guerra Mundial, mas combalida pela perda de mais de 27 milhões dos cidadãos. 

Ao mesmo tempo o EUA se vê atraído para um projeto de suceder as potências coloniais europeias diante de um grande movimento nacional democrático mundial anti – colonial e anti – imperialista. Essa posição foi em parte bem sucedida no apoio a independência da Índia e o apoio ao Kuomintang, frente de forças políticas da China dirigidas por Chan Kai Chek. A política de Guerra Fria levou de imediato ao rompimento dessa frente quando o Exército Vermelho assumiu então o controle de toda China continental, cabendo as tropas de Chan Kai Chek refugiar – se na Ilha de Formosa com apoio dos EUA. De imediato como forma de combater a República Popular Chinesa, nascida desse confronto, as forças militares dos EUA interviram na Coreia para tentar assegurar o controle de todo o país, não conseguindo passar, contudo, do famoso paralelo 38, onde a Coreia do Norte apoiada pela China conseguiu impor – se e derrotar a invasão norte americana.

Em seguida os EUA se viu na necessidade de deter a revolução na Indochina, onde o Vietnã elegeu Ho Chi Min e as tropas francesas tentaram manter – se no poder tendo que recuar para o Vietnã do Sul depois da impressionante vitória dos vietcongues. O fracasso do colonialismo e a instabilidade do Vietnã do Sul levou os EUA a assumir a defesa dos governos impopulares desta aventura estatal chegando a colocar 500 mil homens e a mais alta tecnologia militar que os levou a derrota definitiva em 1973. Durante essas aventuras tão sangrentas os EUA continuo a lutar para suceder os regimes coloniais com uma política neocolonial apoiada sobretudo no plano econômico pelo FMI e o Banco Mundial que haviam sido criados no pós – guerra e colocados a serviço dessa política neocolonial. O custo de todas essas aventuras militares, particularmente da confrontação direta com a União Soviética, criou um grave problema fiscal nos EUA que agravou a perda de vigor da economia deste país ao ponto de ter que recorrer a um calote mundial ao abandonar o compromisso assumido depois da guerra de manter o dólar estável de acordo com o padrão ouro. Desde 1970 para cá, os EUA tem lutado para manter – se na liderança do Mundo sendo que na década de 1990 e 2000 se aventurou em guerras no Oriente Médio que levaram a perda de influência sobre o Iraque, depois de uma invasão com 150 mil homens, e, sem seguida, sobre o Afeganistão entrando em contradição com forças políticas locais que apontam para uma perda cada vez mais forte de influência sobre a principal zona de exploração de petróleo no Mundo.

Neste ínterim as grandes potências que se impuseram como Nações independentes começaram a dirigir sua própria economia com a forte direção de seus próprios Estados criados como resultado da sua independência dos poderes coloniais. Não é aqui o lugar para entrarmos em detalhe desse processo, mas assinalaríamos sobre tudo a Conferência de Bandung em 1955, na qual os dirigentes da China, da Índia, do Egito, da Indonésia, da Iugoslávia propuseram a sua própria visão do Mundo na qual prevalecia o questionamento da Guerra Fria, a política de paz, o desenvolvimento econômico e social e a capacitação de seus povos para a gestão de seus Estados Nacionais e com a forte afirmação de suas soberanias nacionais. Não é aqui o lugar também para também destacarmos as políticas que seguiram esses países, mas é necessário ter claro que a destruição dos Estados coloniais foi suficiente para assegurar – lhes a criação dos instrumentos políticos, ideológicos e econômicos que depois de muita luta vão se impondo contra as políticas neocoloniais e imperialistas. Dentro desse contexto é especialmente significativo a presença da China com 1 bilhão e 300 milhões de habitantes que vai ser chamada pelos EUA na década de 70 para dividi – la e separá – la totalmente da União Soviética. Foi um erro de cálculo, mas também uma necessidade econômica. A China deu ao movimento dos novos países industriais que se expandiram para os mercados dos EUA e da Europa não só o subsidio demográfico, como também civilizatório que a permitiu converter – se rapidamente e de maneira espetacular na principal potência do Mundo. É verdade que falta ainda muitos elementos econômicos, sociais, políticos e culturais, para ocupar plenamente essa condição. Mas sua taxa de crescimento de 10 a 8% ao ano lhe permite dobrar o seu PIB a cada 6 ou 7 anos, enquanto Europa e EUA veem limitados seus crescimentos a padrões de 1 ou 2% ao ano, no máximo, ficando para trás na corrida econômica mundial. Inclusive para sustentar seus padrões de consumo EUA e Europa recorreram recentemente ao endividamento combinado com deficit comercial e deficit fiscal gigantescos. Hoje os EUA tem uma dívida equivalente ao seu PIB, enquanto a Europa quase toda esta na mesma situação ou pior e, também, o Japão. Desta forma a trilateral que buscou rearticular os 3 continentes na década de 70 e 80 foram levados a uma evidente decadência, enquanto a Ásia, sobre a liderança da China, numa gigantesca economia em pleno desenvolvimento. Este desenvolvimento se expande para outras áreas do Mundo como a África e a América Latina trazendo uma poderosa demanda mundial para o chamado terceiro mundo e convertendo os ideais de Bandung nas forças mais dinâmicas para a condução do Planeta a sua sobrevivência e não ao holocausto nuclear e ambiental que nos impõe o domínio do imperialismo norte americano.

Se percorrermos as últimas “reflexões” da imprensa a serviço da produção de subsídios para as estratégias de poder mundiais, veríamos, por exemplo, o último número de Foreing Affairs no qual não só procura fazer um balanço da superioridade crescente da China na economia mundial, como se vê obrigado a autocriticar seu desprezo pelas mudanças estratégicas e geopolíticas em marcha a partir dessa nova situação mundial.

Além de buscar alento com previsões negativas sobre a capacidade da China de manter suas políticas de desenvolvimento se veem na necessidade, por exemplo, de chamar atenção para o impacto das relações entre China e Rússia no que Ivan Krastev e Mark Leonard chamam de “como Putin está desagregando a Aliança Atlântica”. Ao mesmo tempo vemos a surpresa diante das inovações financeiras trazidas pela China. Ou então o reconhecimento da crescente reestruturação estratégica mundial com a retomada da estrutura de poder econômico euro-asiática. Também é claro a sua apreensão diante do crescimento dos BRICS. O Banco dos BRICS, apesar de diminuir totalmente a importância do FMI e do Banco Mundial, é somente uma parte de uma estratégia de ação financeira. Os recursos que a China destina para a América Latina são suficientes para reestruturar totalmente essas economias permitindo que estejam afastadas definitivamente dos mecanismos de sub exploração de um EUA e Europa que devem mais do que produzem e que trabalham com ficções financeiras para retirar recursos das Nações exportadoras. É assim que de repente sabemos que a China destinará 53.3 bilhões de dólares a investimento no Brasil e busca converter em realidade a unificação dos Oceanos Atlântico e Pacífico, que transformaria o Brasil realmente em uma potência global. Mas se nós não tomamos em consideração o Banco da Ásia que já atraiu mais de 24 países da Europa, da Austrália e de outras regiões do Mundo podemos compreender quão absurda é a incapacidade da nossa classe dominante de aproveitar essas perspectivas históricas novas. 

O destino dessas classes dominantes é o mesmo das oligarquias latino americanas que tentaram manter – se sobre o domínio espanhol e português ou mesmo do sul dos EUA, que tentou impedir o avanço do norte numa guerra civil de 2 milhões de mortos que os derrotou na base mesmo de seu poder que era o regime escravista com aspirações de livre mercado tentando impedir ao norte a imposição sobre o sul com suas tarifas dos seus produtos industriais. O livre cambismo do sul sofreu uma derrota definitiva na guerra civil dos EUA, que a partir do seu protecionismo até hoje tão violento conseguiram impor o desenvolvimento econômico dos EUA.

Para que nossos leitores possam conhecer análises mais realistas do que a nossa imprensa costuma apresentar, proponho a leitura do artigo sobre os limites da diplomacia econômica dos EUA publicado pela ALAI e replicado pela Alba Notícias e escrito por Humberto Mazzei, onde se pode ver as tentativas de adaptação dos EUA a essa nova situação mundial. Uma classe dominante que aceita submeter – se a essas imposições não tem muito futuro ...

Segue o Artigo de Umberto Mazzei:

La agenda de la Diplomacia Económica de Estados Unidos 

Umberto Mazzei

ALAI AMLATINA, 11/05/2015.- Después de la Gran Depresión, desde 1934, el Congreso de Estados Unidos delegó parte de sus atribuciones en política comercial en el Presidente del Ejecutivo. Desde 1974 la delegación se hizo completa con lo que se conoce en la jerga política como Fast Track y cuyo nombre oficial es Trade Promotion Authority (TPA). El procedimiento consiste en que el Congreso fija los objetivos de política comercial y promete rechazar o aprobar el acuerdo que se negocie, sin modificarlo. 

Desde NAFTA, los acuerdos comerciales que propone Estados Unidos implican implícitamente la adopción de políticas neo-liberales y desbordan el contenido comercial con obligaciones en otras áreas, como finanzas, inversiones, propiedad intelectual, asuntos laborales, ambiente, cooperación internacional y hasta de políticas industriales (reglas de origen preferenciales). Como los acuerdos cubren una gama tan amplia, por los objetivos que señala el congreso cuando aprueba el Fast Track se puede conocer la agenda de la diplomacia económica de los Estados Unidos, aunque sea secreta.  

Objetivos del Fast Track de 2015

En abril 2015 el Congreso de Estados Unidos aprobó el TPA o Fast Track, con 113 páginas de  condiciones y reservas, que defienden el proteccionismo de Estados Unidos y combaten el de los  extranjeros.  En textiles, anti-dumping y agricultura, la ley limita explícitamente cualquier apertura del mercado norteamericano.  Por si hay algún descuido, la Sección 8, sobre Soberanía, especifica que todo acuerdo comercial de Estados Unidos no es vinculante si contradice sus  normas  presentes o futuras.  Esto quiere decir que los acuerdos obligan a los otros socios, pero no a Estados Unidos, país excepcional e indispensable, como proclaman sus dirigentes. 

La sección 12 en el texto del TPA, que señala los objetivos, omite la Ronda Doha de la OMC, por lo que se deduce que a Estados Unidos ya no le interesa, porque no ha logrado cambiar su objetivo. La Ronda sigue estancada porque Estados Unidos rehúsa cumplir su mandato original: desmantelar los subsidios agrícolas que favorecen sus exportaciones y destruyen la agricultura de otros países.
Las prioridades expresadas en el TPA 2015 son las siguientes: 

a) Extender la cobertura de la OMC y sus acuerdos plurilaterales a productos, sectores y modos de comercio que no estén cubiertos. Esto es, disminuir las áreas para políticas independientes. 

b) Expandir la participación de países en el Acuerdo sobre tecnología de la información, el Acuerdo sobre Compras Gubernamentales y otros plurilaterales de la OMC. Esos acuerdos incluyen sólo a los países que han querido o sido obligados a suscribirlos y no tienen rango multilateral. 

c) Expandir la oportunidad de competir en los mercados para Estados Unidos y obtener condiciones más justas y abiertas para el comercio, incluyendo la utilización de cadenas globales de valor, en la negociación de nuevos acuerdos multilaterales y plurilaterales en la OMC.
 
El término clave aquí es cadenas de valor, un concepto que da mucho mayor valor a la propiedad intelectual y a la inversión de capital en el valor final de un producto, que al trabajo, los materiales  y cualquier otro insumo local de la producción. Ese concepto del valor se muestra claramente en el caso mencionado por Katu Arkonada, en su excelente análisis EEUU: la hegemonía no termina de morir, la fase de dominación ya ha comenzado (http://www.alainet.org/es/articulo/169418)  « A pesar de que desde 2007 China es la principal productora de software y hardware, el 84% de las ganancias en este rubro siguen estando en manos de capitalistas estadounidenses ».
d) Conseguir que los acuerdos comerciales de los que Estados Unidos no sea parte, alcancen los altos patrones y cumplan con las disciplinas de la OMC, incluyendo el Artículo XXIV del Gatt 1994, el Artículo V y Vbis del Acuerdo General sobre Servicios, la Cláusula de Habilitación y la revisión significativa de los acuerdos regionales.

Esto proclama una desfachatada intromisión en los asuntos que acuerden terceros países y busca sabotear aquellas relaciones económicas internacionales en que los Estados Unidos no logra inmiscuirse; léase Mercosur y más recientemente el Mercado Común Euro-Asiático con Rusia como centro y la Regional Comprehensive Economic Partnership (RCEP) en Asia, que excluye a Estados Unidos, pero reúne a las seis economías más grandes de Asia: China, India, Japón Corea del Sur, Australia y Nueva Zelandia, además de Brunei, Camboya, Indonesia, Laos, Malaysia, Myanmar, Filipinas, Singapur, Tailandia y Vietnam. Un gran contrapeso a su TPP.


e) Resaltar el cumplimiento de los miembros de la OMC con sus obligaciones como miembros de la OMC a través de la participación activa en los órganos de la OMC por los Estados Unidos y los otros miembros, incluyendo el mecanismo de revisión de políticas comerciales y el sistema de comités de la OMC, que incluye el comité sobre acuerdos de comercio regionales. 

Es de notar aquí que casi todos los comités están presididos por representantes de países que ya cedieron su espacio político a los Estados Unidos mediante los llamados acuerdos de libre comercio.  Ningún comité está presidido por un país que antagonice sus iniciativas. Esto es algo que debiera incitar a una política mejor coordinada entre BRICS, ALBA, Mercosur y países africanos. 

f) Estimular una mayor cooperación entre la OMC y las otras organizaciones internacionales. La alusión aquí es principalmente al FMI, Banco Mundial y sus bancos regionales, cuyas recetas son bien conocidas e incluyen apertura comercial. 

La parte multilateral de la agenda es la de circunvalar resistencias en OMC mediante una « exitosa negociación de nuevas reglas de comercio en acuerdos en el TPP…. que luego sirvan de modelo para futuras negociaciones en la OMC » y eso está muy claro en el texto como estrategia general. En cuanto a temas técnicos específicos, resaltaremos los puntos más importantes.

En medidas sanitarias y fitosanitarias habla de estimula la adopción de patrones internacionales y exigir justificación científica cuando la medida es más estricta que los patrones internacionales. Además del reconocimiento de la equivalencia de los sistemas de protección de salud de los países exportadores.
El asunto aludido aquí es la exportación de productos agrícolas, de los que Estados Unidos es el mayor exportador, gracias a los subsidios.  Sucede que las normas de OMC ya son el patrón en materia sanitaria y fitosanitaria. Lo que se busca aquí es imponer las normas de Estados Unidos como patrón y en particular la aceptación de productos producidos con organismos genéticamente modificados (OGM) como se produce en Estados Unidos, a pesar de que ya hay pruebas científicas de que perjudican a la salud, pero que Estados Unidos o Monsanto se niegan a admitir. 

En subsidios el objetivo es reducir o eliminar subsidios, de otros, que disminuyan las oportunidades de mercado para las exportaciones de los Estados Unidos o distorsionen los mercados agrícolas en detrimento de los Estados Unidos.

Este objetivo está impregnado de cinismo. Estados Unidos distorsiona los precios internacionales e invade mercados gracias a los US$ 139,5 millardos (2012) con que de algún modo subsidia su agricultura y sus exportaciones agrícolas, pero en la OMC osa reclamar cuando otros subsidien a sus agricultores. En la OMC, los Estados Unidos reclaman a la India, cuya población de agricultores pobres es la mayor del mundo, que gaste US$58 millardos (2010) en ayuda a sus campesinos. Un reclamo temerario, porque cada agricultor norteamericano recibe US$ 57.901, con lo que bien pudiera vivir, mientras que cada agricultor de la India recibe sólo US$ 99.

En indicaciones geográficas, un tema en que no puede competir con Europa, el texto habla de eliminar y prevenir lo que disminuya el acceso a mercado a los productos de los Estados Unidos. En esencia pide proteger los términos genéricos contra las indicaciones geográficas específicas que son escasas o de poca tradición, en Estados Unidos.

En compras gubernamentales incita a pedir mejores prácticas y apertura, porque en todo país el gobierno es el mejor cliente y suele preferir productores nacionales; Estados Unidos hace lo mismo cuando dice Buy American. Es un viejo objetivo, de los propuestos y rechazados en la ministerial de Singapur, en 1996.

En comercio de servicios el texto dice … A) ….expandir ...y obtener mayor apertura a través de la uso de cadenas globales de valor  B) reconocer que la expansión del comercio de servicios genera beneficios para todos los sectores de la economía y ese objetivo mencionado en el párrafo A) debe ser perseguido con todos los medios, incluyendo a través de acuerdos plurilaterales ….

Ante la resistencia a expandir con nuevos compromisos las áreas concedidas en el acuerdo general sobre comercio de servicios, la política de Estados Unidos es ahora la de ampliar los compromisos en servicios en acuerdos de comercio bilaterales o regionales, para instalarlos como acuerdos plurilaterales en la OMC, que luego pretende que son fuente de patrones internacionales.

En Inversiones dice eliminar y prevenir medidas que exijan a los productores de Estados Unidos la ubicación de instalaciones, propiedad intelectual, u otros activos en el país como condiciones de acceso a mercado o permitir inversión, incluyendo medidas de innovación indígenas. En breve, se trata de excluir todas las razones que pueden hacer ventajosa una inversión extranjera para un país.

En Derechos de Propiedad Intelectual hay marcha atrás. Antes se quería prolongar el monopolio de las patentes. Ahora se quiere que la protección no sea tan alta que impida el comercio digital legítimo. Insiste en proveer protección a nuevas tecnologías y métodos de transmitir y distribuir productos por vía digital. Este asunto, prioritario para Estados Unidos, es vulnerable, porque hay en OMC un waiver para no legislar sobre el tema, que se renueva cada año. El TPA no menciona el párrafo 6 de la Declaración de Doha, que prioriza la salud pública sobre la Propiedad Intelectual.

En comercio digital de bienes y servicios, su objetivo es impedir que los gobiernos restrinjan el flujo transfronterizo de datos o exijan el procesamiento local y bancos de datos locales

Las empresas propiedad de los estados serán un objetivo de negociación para limitar privilegios, discriminación y subsidios que las favorezcan.
En patrones laborales y de ambiente, el texto dicta cuales normas los socios comerciales deben adoptar.  

Conclusión
A lo largo del documento se insiste en abrir mercados. Eso causa perplejidad porque Estados Unidos es poco competitivo, tiene un crónico déficit en su balanza comercial y subsidia para exportar.  El enigma se aclara si recordamos que Sismondi dijo hace 200 años <!--[if !supportFootnotes]-->[1]<!--[endif]-->, que en mercados abiertos, quienes tienen más dinero sacan de él a sus competidores. Siempre tendrán más dinero las empresas de un país que emite dinero de la nada. Ese privilegio es la base de la política comercial internacional de Estados Unidos.

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