Páginas

quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

VITÓRIA DA HUMANIDADE: COMEÇA A RUIR O BLOQUEIO A CUBA

O movimento dos não alinhados, cujo nascimento se encontra na reunião de Bamdung (1955), reuniu os povos das antigas colônias europeias agora convertidos em Estados Nacionais cada vez mais poderosos. O principal argumento para o não alinhamento era o fim da Guerra Fria que os colocava diante de opções produzidas em situações que não lhes convinham participar. A China de Mao Tse Tung, a Índia de Gandhi, o Egito de Nasser, a Iuguslávia de Tito e tantos outros processos revolucionários afirmavam sua luta para definir seus próprios caminhos e afastar definitivamente as ameaças coloniais, nazistas e outras formas de Estados baseados no terror. O movimento dos não alinhados reune hoje em dia mais de 130 países e se encontra vivo e triunfante. Não haverá um só pedaço de terra no Mundo sob o domínio colonial enquanto resistir o movimento dos não alinhados. Cuba é um exemplo da resistência às pretensões neocoloniais do centro do imperialismo mundial, os EUA conseguiu submeter Porto Rico, mas não o seu povo. A CELAC tem reservada uma 23º cadeira para ser ocupada por Porto Rico.

Uma mensagem definitiva foi emitida pelo povo cubano ao centro imperialista mundial, e depois de 50 anos os EUA derrotados invasores de Cuba, na Bahia dos Porcos em 1961, derrotado pelo povo cubano nas tentativas de guerrilhas posteriores durante as décadas de 60 e 70, derrotados nas tentativas de isolar Cuba da América Latina tem que reconhecer a sua derrota e abrir finalmente as negociações com o Governo do Partido Comunista Cubano, gestado na luta contra estas pretensões imperialistas.

É simplesmente ridículo ver os meios de comunicação do estabelecimento oligárguico pretenderem que se trata de uma vitória dos EUA que LEVARÁ Cuba à democracia. Durante todos esses anos tentaram ocultar a mais profunda experiência democrática do Mundo que se desenvolve em Cuba sob o comando dos revolucionários do Movimento 26 de Julho. Cuba pode não ter a renda per capita dos EUA, mas tem todo seu povo alfabetizado, com ensino secundário universal, com um sistema de saúde que apoia hoje 96 países do Mundo, com uma população que soube resistir a terríveis situações econômicas criadas por um bloqueio insano.

Ridícula também é a tentativa de considerar que o Presidente Maduro estaria acanhado diante da reabertura das relações diplomáticas entre Cuba e EUA. Só mesmo mentes perturbadas e ignorantes poderiam tentar atribuir ao povo venezuelano qualquer simpatia por uma situação absurda como a atitude dos EUA contra Cuba. A vitória ainda inconclusa com o não desbloqueio econômico de Cuba é uma expressão da força do movimento dos não alinhados que Cuba presidiu recentemente até passá-lo para o Irã. O não alinhamento triunfa com as sucessivas derrotas do imperialismo até chegarmos finalmente a uma convivência justa entre os povos do Mundo.

 

16 años de lucha incansable han dado su fruto, la voz de los pueblos se ha hecho escuchar y la palabra de Fidel Castro se ha cumplido ¡Volvieron! La llegada a suelo cubano de Gerardo, Tony y Ramón completa la liberación de los 5 héroes antiterroristas. Desde su nacimiento la Red en Defensa de la Humanidad se ha sumado al grito internacional pidiendo por la liberación de estos compañeros, defensores de la soberanía cubana y de la vida de su pueblo. En esta hora nos unimos a la celebración que en todas las latitudes y especialmente en Cuba abraza a Antonio Guerrero, Gerardo Hernández, Ramón Labadiño, René González y Fernando González.

Reconocemos el esfuerzo y el avance logrado con este paso, así como la sincera intención de restablecer las relaciones entre Estados Unidos y Cuba, pero insistimos en la necesidad de seguir uniendo nuestra voz para que cese el criminal bloqueo que el país del norte sostiene contra la estrella roja del caribe. A su vez, consideramos que el reconocimiento del carácter erróneo de esta política imperial es una demostración de que acciones como la emprendida ahora contra Venezuela están destinadas al fracaso.


¡Vivan los Cinco Héroes Cubanos!

¡Viva el Pueblo de Cuba!

¡Viva Raúl!

¡Viva Fidel!

Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales en Defensa de la Humanidad

13 ANOS DA REDE EM DEFESA DA HUMANIDADE


Depois de uma discussão de Fidel Castro com um grupo de intelectuais em Havana chegou-se à conclusão de que o avanço fascista mundial, naquele momento comandado pelo Presidente Bush (filho), necessitava uma denúncia permanente e sistemática. Tomando em consideração o papel dos intelectuais na luta contra o nazi-fascismo nos anos 30 e 40 se articulou uma reunião na Cidade do México que deu início à criação de uma Rede de Intelectuais em Defesa da Humanidade, da qual sou um dos fundadores. 

Em 2004 estive presente na Venezuela, onde se reuniu uma plêiade de intelectuais do Mundo inteiro que decidiram criar a Rede de Redes de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade. 

Para minha satisfação essa decisão foi iluminada pela conferência de encerramento do comandante Hugo Chávez que levantou, nesta ocasião, a consigna do socialismo como objetivo histórico da revolução bolivariana em marcha não só na Venezuela, mas, como se viu, em sucessivos processos eleitorias na Bolívia, no Equador, na Guatemala e em vários outros processos políticos que abriram caminho para uma nova etapa da construção de uma unidade latino-americana. 

Hugo Chávez também chamou atenção nesse momento sobre a necessidade de retomar a Teoria da Dependência para orientar os caminhos da luta anti-imperialista no momento histórico no qual a ofensiva neo-liberal se combinava com ações militares, crescimento da tortura e outras formas de terrorismo estatal. Entre os dias 10 e 13 de dezembro deste ano realizou-se a comemoração de 10 anos da criação da Rede de Redes de Intelectuais e Artistas em Defesa da Humanidade, agora acrescentada pela ideia de participação dos movimentos sociais. É bom lembrar que desde a primeira reunião na Venezuela se colocaram projetos extremamente importantes. Como sugestão dessa reunião surgiram a TeleSur, importantíssimo canal de televisão latino-americano que agora inicia uma versão em inglês, e o Prêmio Pensamento Crítico Simón Bolívar, seguramente o mais importante reconhecimento anual dos principais livros do pensamento crítico mundial. Desta Rede surgiram também os Encontros Internacionais de Filosofia organizados pelo Ministério Bolivariano de Cultura da Venezuela. Trata-se dos únicos Congressos de Filosofia que se reunem nos Conselhos Comunitários com uma forte participação das populações locais. Nestas múltiplas reuniões se apresentaram trabalhos, ensaios e documentos de grande importância política. No final da última reunião foi apresentado ao Presidente Maduro, ao Vice-Presidente da Bolívia Alvaro Linera e ao Sacerdote (ex-Ministro das Relações Exteriores da Nicarágua e ex-Presidente da Assembleia Geral das Nações Unidas) Miguel D'Decoto e aos 130 membros internacionais do Encontro a "Declaración Política del Encuentro de la Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales en Defensa de la Humanidad", cuja redação participei e que publico em seguida.

 

 

Declaración Política del Encuentro de la Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales en Defensa de la Humanidad.

A diez años de su reunión en Caracas, Venezuela

Hoy más que nunca la humanidad vive asedios y agresiones de tal magnitud que ponen en grave peligro la existencia de nuestra especie. El planeta mismo ha llegado al límite de su capacidad para la reproducción de la vida. Como ya afirmara el Comandante Chávez hace diez años, en su discurso de instalación del primer encuentro mundial de nuestra red: Existe un camino de la destrucción de la vida y otro de salvación de la humanidad.

Ese camino de la destrucción de la vida y la especie humana es el que está siguiendo el sistema capitalista mundial, cuya crisis se ha profundizado en estos diez años trascurridos. La mundialización neoliberal ha conducido a una búsqueda salvaje de recursos naturales y estratégicos a través de la guerra, la militarización de las sociedades y las economías, la violación creciente y sistemática del derecho internacional, cuyas secuelas de crímenes, violencias, secuestros, torturas y masacres, están a la vista. Al día de hoy, el presupuesto militar de la principal potencia imperialista, Estados Unidos, sobrepasa el de la suma del resto de los países en este rubro. La represión y criminalización planetaria de las resistencias va de la mano de una dictadura mediática que pretende adormecer consciencias y justificar saqueos.

No obstante esta vorágine destructora desplegada por el capital, los pueblos han sabido resistir y construir alternativas, contra las cuales el sistema de dominación se ensaña. Se trata, hoy como ayer, de seguir asumiendo y multiplicando la estrategia ofensiva en defensa de la humanidad, como lo propugnó Chávez.

En América Latina, durante esta década, los pueblos originarios y afro descendientes, a través de sus movimientos y procesos autonómicos, han fortalecido su protagonismo político y devenido importantes sujetos de trasformación social. A pesar de las políticas entreguistas de los gobiernos neoliberales, los pueblos latinoamericanos están resistiendo al despojo de sus territorios, saberes, culturas y biodiversidad por parte de las corporaciones transnacionales de la muerte y la devastación ambiental.

En varios países de esta región, los pueblos han avanzando en su vocación democrática, que se expresa en sostenidas victorias electorales de gobiernos anti-neoliberales, y en las variadas formas de construcción de poder popular, que han sido y son las claves de identidad de un nuevo tipo de democracia participativa.

En Venezuela, Bolivia y Ecuador, asambleas constituyentes expresaron la voluntad de establecer Estados anti-oligárquicos, basados en el poder y la soberanía del pueblo, y en el reconocimiento de la diversidad y de todas las formas de la inclusión social.

Durante estos diez años, nuestra Red ha sido testigo de grandes victorias continentales. Un hito histórico, para la región y el mundo, fue mandar el ALCA al carajo, como lo celebró Chávez coloquialmente en la tumba de Mar del Plata, Argentina, en el año 2005. A partir de esta ofensiva emancipadora de los pueblos, emergen en el concierto de los países latinoamericanos, el ALBA, UNASUR, CELAC, PETROCARIBE y una diversidad de acuerdos bilaterales en ejercicio pleno de su soberanía y al margen del tutelaje imperial.

En este periodo fuimos testigos de cómo se configuró en los hechos la visión geoestratégica de Chávez: la emergencia de un mundo pluripolar, que es el inicio del quiebre de la hegemonía estadounidense. Está todavía en formación el proyecto Sur-Sur, que defenderá y desarrollará la parte más vulnerada de la humanidad.

No obstante, en esta década, por su parte, el imperialismo colectivo encabezado por Estados Unidos, ha intensificado su política guerrerista y contrainsurgente en el ámbito planetario. El presidente Obama, paradójicamente distinguido con el Premio Nobel de la Paz, redobló la presencia y acción de las Fuerzas Especiales de su ejército en numerosos países, aumento el secuestró extraterritorial y la tortura de miles de ciudadanos recluidos en prisiones clandestinas, sin el debido proceso judicial. El país que se arroga unilateralmente el derecho de certificar supuestas violaciones de derechos humanos en Cuba y Venezuela, es un confeso practicante de tortura y ejecuciones extrajudiciales con drones y equipos de matones a su servicio. El presunto adalid de la libertad de expresión y los derechos a la privacidad de los ciudadanos es la matriz de un demencial programa de espionaje planetario y patrocinador de una guerra mediática-cultural que incluye una industria de entretenimiento que inocula anti-valores y anti-humanismo.

En esa guerra planetaria, Estados Unidos no tiene empacho en contratar científicos sociales de diversas disciplinas, para realizar investigaciones en nuestros países con fines militares y corporativos, asociándose con universidades, ofertando fondos, becas e incentivos académicos con los que convierte en mercenarios a no pocos científicos e investigadores. En la intelectualidad al servicio del imperio, destacan aquellos que se reúnen en torno a Uribe y Aznar para alentar un pensamiento neofascista, enmascarado de liberal y cuya concreción se expresa en guarimbas, guerra sicológica y campañas mediáticas.

Como otra corporación capitalista más, que invade territorios, cuerpos, gobiernos y estados, el llamado crimen organizado ha cobrado protagonismo regional y mundial, al grado de que la economía mafiosa integra un porcentaje importante del producto interno bruto de nuestros países. La supuesta lucha contra el narcotráfico y el terrorismo constituye una nueva estrategia de despojo, despoblamiento y recolonización de países, con alto costo de vidas humanas que son consideradas por el capital como desechables. Ayotzinapa sintetiza los agravios cometidos por el imperio y la oligarquía local contra México, y es también el modelo de dominación impuesto por el neoliberalismo que no queremos para la humanidad. La voz del pueblo se alzó en las calles y se escucho un grito acusador: ¡fue el Estado!

La Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales en Defensa de la Humanidad nació inspirada en las ideas de Fidel Castro y Hugo Chávez, con una proyección martiana y bolivariana de unidad latinoamericana y caribeña y de una clara adhesión a los principios del anti-imperialismo, el anti-capitalismo, el anti-colonialismo y el socialismo.

Cuba, cuya resistencia y proyecto socialista no se han doblegado ante Estados Unidos ni en los momentos más dramáticos y difíciles, fue y es fuente de aliento y esperanza, sin la cual habría sido mucho más difícil el cambio de época en Nuestra América. Ello explica en gran parte que siga sometida al cruel bloqueo y los planes desestabilizadores que el imperio ahora ha extendido a Venezuela.

De ahí que, los miembros de la Red consideramos fundamental denunciar enfáticamente y con nuestro repudio a las declaraciones injerencistas del gobierno de Estados Unidos, cuando pretende aplicar sanciones contra el pueblo y el gobierno revolucionario y socialista de la República Bolivariana de Venezuela. Hacemos nuestras las palabras de Chávez, que el presidente obrero Nicolás Maduro ha hecho suyas también: ”!Venezuela se respeta!, ¡Basta ya de agresiones y mentiras! Basta ya de amenazas e intervencionismos!”

Es prioridad histórica y estratégica defender a Venezuela y apoyar al presidente Maduro, quien es un estadista surgido de esta revolución chavista.

La red expresa su ternura solidaria y fraterna a las víctimas de las guarimbas, a sus familiares, y al pueblo que ha soportado sabotajes, insultos, falacias y humillaciones, así como los costosos daños económicos de los neofascistas.

La Red se solidariza con el pueblo de Estados Unidos en sus movilizaciones contra el racismo, la represión y brutalidad policiaca, el encarcelamiento de manifestantes, la criminalización de los dirigentes, y en su lucha contra la creciente pobreza que dicho pueblo sufre, victimado por las mafias bancarias y el infame y demencial negocio de la guerra impulsado por su gobierno.

La red apoya las luchas indígenas-campesinas de todos los continentes del Sur contra las corporaciones mineras, petroleras, eólicas, hídricas, farmacéuticas, turísticas y del agro-negocio, que pretenden desterritorializarlos, desposesionarlos y condenarlos finalmente a la muerte, a la par que destruyen los ecosistemas.

Demandamos medidas concretas para la salvación de la Selva Amazónica en peligro de profunda degradación, que sólo los países de América del Sur pueden llevar a cabo en un esfuerzo de integración.

Manifestamos nuestra más profunda solidaridad con los pueblos de África, continente donde el colonialismo y imperialismo han sido y son más agresivos, a través de la esclavitud. Denunciamos que las grandes potencias, y en particular Francia, han establecido en su territorio, mecanismos de violencia estructural y simbólica.

La Red apoya con profunda esperanza el proceso de paz entre el gobierno colombiano y la guerrilla de las FARC-EP, en La Habana, Cuba, y llama al pronto inicio de dialogo con el ELN. La paz es una aspiración sentida no sólo del pueblo de Colombia, sino de todos los pueblos.

Nos solidarizamos con la lucha por la independencia de Puerto Rico y demandamos la liberación del patriota Oscar López Rivera.

Apoyamos firmemente a Argentina en su reclamo histórico por la soberanía sobre las islas Malvinas. Repudiamos, asimismo, las operaciones financieras especuladoras de los llamados “fondos buitres” y el aparato judicial cómplice. Exigimos el esclarecimiento de las operaciones bancarias que saquearon las divisas a través de la banca argentina hacía cuentas al exterior.

Apoyamos la justa exigencia del pueblo boliviano ante la Corte Penal Internacional por una salida soberana al mar. Reiteramos el rechazo al maltrato por parte de Estados europeos que sufrió el presidente Evo Morales en su viaje a Europa, que puso en peligro su vida y las de quienes lo acompañaban.

Exigimos el cese del bloqueo contra Cuba, demanda que apoya casi la totalidad de los países del mundo, así como la libertad de los tres patriotas cubanos antiterroristas que permanecen hace 16 años en las cárceles estadounidenses. Nos declaramos en contra de cualquier intento desestabilizador en territorio cubano por parte de Estados Unidos y sus agencias. Demandamos el cierra de la Base militar de Guantánamo y el de los centros de tortura en ese territorio y en otros en el mundo.

Hacemos propias las palabras de condena del presidente Mel Zelaya, participante de nuestra reunión, contra el terrorismo de Estado y el uso de la violencia del crimen organizado contra pueblo de Honduras y, en particular, contra la oposición al gobierno pro-estadounidense que ha aumentado la presencia de bases militares en su territorio.

Apoyamos la lucha popular en Haití y la reivindicación de su soberanía frente a la ocupación militar.

Suscribimos las palabras de Chávez en torno al conflicto en el País Vasco, en el sentido de que el fin de la lucha armada “abra los caminos de la paz.” Asimismo, suscribimos nuestro apoyo al derecho de autodeterminación de los pueblos en el Estado Español, en el marco de un proceso de democratización.

Nos solidarizamos con la lucha de los jóvenes chilenos en demanda de una educación pública, gratuita y laica, demanda extensiva a toda Nuestra América.

Reiteramos el reclamo histórico de reconocimiento del Estado Palestino y repudiamos los ataques militares y el acoso represivo de Israel a este pueblo.

En suma, nuestro desafío fundamental es la búsqueda de un nuevo paradigma de la vida colectiva de la humanidad en el planeta, ya que las regulaciones del sistema capitalista no han sido suficientes para encontrar soluciones para garantizar el futuro de la Madre Tierra y de la especie humana.

Por ello, saludamos la creación del Centro de Altos Estudios del Pensamiento y la acción de Hugo Chávez, que contribuirá, sin duda, a construir ese paradigma. Inventamos o erramos.

Al finalizar nuestro encuentro, los miembros de la Red de Intelectuales, Artistas y Movimientos Sociales, reunidos en la capital de Venezuela, hemos constatado que se equivocaron y fueron derrotados por el pueblo quienes pensaban que tras la desaparición física del presidente Chávez, se derrumbaría la revolución bolivariana, y se emplearon a fondo para que así fuera. A pesar de las dificultades, podemos afirmar que la revolución está más viva que nunca!

Viva Chávez, Viva Nicolás Maduro, Viva el pueblo venezolano.

Caracas, República Bolivariana de Venezuela, a 12 de diciembre de 2014.






quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

EDUCAÇÃO BÁSICA UNIVERSAL JÁ.

Meu caro amigo, ex-companheiro de partido e reitor querido, senador Cristóval Buarque tem toda razão neste artigo que deve servir de base a um movimento político nacional pela universalização da educação básica. Falta ainda mostrar como poderiamos dispor de muitos bilhões de reais a mais para educação superior se acabássemos com esta manipulação da taxa de juros paga pelo Estado brasileiro para atender uma "teoria" econômica ortodoxa completamente superada e as pressões de uma minoría ínfima da população que vive às custas da transferência de bilhões de reais sob a forma de juros pagos a uma dívida inexistente,  já que o governo do Brasil tem "superávit" fiscal há mais de 20 anos. A existência de um superávit fiscal é um fenômeno raro (prática restrica a 5 países no mundo)  inventado pelos inefáveis economistas do Fundo Moneário Internacional e do Banco Mundial que Stiglitz definiu como de terceira categoria...Leiam neste blog e em vãrios artigos e livros meus que abordam o tema desde muitos anos as explicações sobre este fenômeno anormal, mantido pelos Bancos Centrais contra qualquer teoria econômica séria. Enquanto não enfrentarmos estes fenômenos não conseguiremos ter um verdadeiro equilibrio fiscal (superávit fiscal, como déficit fiscal não são equeilibrios econômicos !!! ),

 Artigo publicado no jornal O Globo, em 29/11/2014.
Data: 02/12/2014 21h45min52s UTC




ADVERTENCIA AOS NEOLIBERAIS ABERTOS E OS INFILTRADOS NAS FORÇAS PROGRESSISTAS: O MÉXICO NÃO É O PRÓXIMO MILAGRE ECONÔMICO E MUITO MENOS SOCIAL E POLÍTICO, COMO A PROPAGANDA MUNDIAL ESTEVE ALARDEANDO.

Pelo contrário o México neoliberal cxom seu Tratado de Livre Mercado Norteamericano é um fracasso total e uma perigosa ameaça de crise institucional e social suficientemente ampla para invocar a retomada de revolução mexicana con seu profundo e generoso radicalismo que - neste novo contexto - deverá assumir formas muito mais radicais que  a clássica revolução Mexicana do príncipio do sévulo XX. 

Leiam com cuidado o artigo excelente de José Valenzuela Feijó (seguramente um dos mais importantes economistas políticos de nosso tempo) e Maria Eugenia Lozano (aplicada e consequente estudiosa do setor fianceiro no México e no mundo) para retirar de suas cabeças as informações absolutamente falsas que se manejam em grande parte do ambiente intelectual e profissional ligado à economia, inclusive por setores progressistas. 



México : Ayotzinapa no es por casualidad.

Mucho se ha escrito en las últimas semanas sobre la barbarie de Ayotzinapa.
Muchos queremos entender qué está pasando realmente en México.
Como en el CEE-Panamá creemos - con Schiller - que “no existe la casualidad y lo que se nos presenta como azar surge de las fuentes más profundas” hemos buscado una explicación más integral, más elaborada. Entre muchas, nos satisface el análisis que ofrecen María Eugenia Lozano y José Valenzuela Feijóo. La ofrecemos a nuestros lectores habituales.
CEE-Panamá.
-----
México en crisis: Problemas económicos y políticos.
María Eugenia Lozano
José Valenzuela Feijóo.

INDICE
A.- MÉXICO: LA BASE NEOLIBERAL Y SUS RESULTADOS.
I.- Bloque de poder: los que controlan el Estado.
II.- La economía neoliberal.
1.- El desempeño económico.
2.- El trasfondo del estancamiento neoliberal.
3.- Algunas consecuencias.
III.- Desintegración moral y social.

B.- AYOTZINAPA: LA CRISIS POLÍTICA Y DEL ESTADO.
I.- Ayotzinapa y crisis del Estado.
II.- Reacciones en el bloque dominante.
III.- Reacciones y conductas previsibles por clases y fracciones clasistas que están fuera del bloque de poder.
IV.- El conflicto actual y las posibles rutas que pudiera seguir.
V.- El último mensaje presidencial.

-----

A.- MÉXICO: LA BASE NEOLIBERAL Y SUS RESULTADOS.

Los problemas sociales y políticos que atraviesan hoy a México, tienen una base o trasfondo estructural: el neoliberalismo. Desde 1982 a la fecha, en el país ha imperado el estilo neoliberal, en lo económico y en lo político. Sus resultados han dañado seriamente a más del 90% de la población. ¿Qué rasgos tipifican al neoliberalismo mexicano? En lo que sigue, pasamos a indicar y comentar lo que pensamos es más importante.


I.- EL BLOQUE DE PODER: LOS QUE CONTROLAN EL ESTADO.
Por “bloque de poder” se entiende el conjunto de fracciones clasistas que monopolizan el poder del Estado. Normalmente, no es una sino varias las fracciones de clase (o hasta clases) que ejercen el control del aparato estatal. De ellas, siempre hay una que funciona como fracción dirigente o “hegemónica”. Se trata de la clase o fracción clasista que funciona como “capitán del buque”, la que dirige y domina al conjunto del bloque. Por lo mismo, la actividad estatal pasa a reflejar en muy alto grado, los intereses económicos y políticos de la fracción dirigente.
¿Qué sucede hoy en México? ¿Quiénes integran el “bloque de poder”? ¿Qué fracción opera como dirigente del bloque?
En el llamado “bloque de poder”, operan: i) el gran capital financiero especulativo,
mexicano y extranjero. Son los capitalistas que controlan la banca, las instituciones financieras como la bolsa de valores, corredurías, etc.; ii) los grandes monopolios con capacidad para exportar, localizados en la minería, en la industria y, a veces, en la agricultura; iii) los grandes monopolios localizados en transportes, comunicaciones y medios de comunicación (Televisión, radio, etc.).
Tales son los grupos que dominan al país, en lo económico y en lo político. No son más de 300 familias. Y que imponen su voluntad a los 120 millones de mexicanos que hoy viven en el país. Lo cual, como se puede ver, abre muy serias dudas sobre el contenido real de la llamada “democracia mexicana”.
En este bloque el grupo que opera como fuerza dominante es el capital financiero-especulativo (bolsa de valores, bancos, intermediarios financieros, etc.). Este grupo es el que decide las líneas básicas de la estrategia y política económica. En este plano se pueden distinguir dos ejes centrales: a) ataque frontal a los trabajadores asalariados; b) aperturismo externo indiscriminado, desnacionalización y entrega de la economía nacional a la inversión extranjera. Asimismo, son los que deciden los mecanismos de dominación que se aplican sobre el conjunto del pueblo. Los mecanismo principales que hoy se usan son: i) el dominio ideológico y distorsionador de las conciencias que determina la dictadura mediática irrestricta que se aplica en radios y televisión. Es decir, se ocultan algunos sucesos, se distorsionan otros, se miente y difama. Todo, en favor de los de arriba y en contra de los trabajadores. La gente se traga los mensajes del monopolio televisivo y termina apoyando a la minoría que la estruja, explota y oprime. ii) la represión abierta que se viene aplicando, con fuerza creciente, en contra de los sectores populares que empiezan a reclamar.
Conviene agregar: como regla, los empresarios (o capitalistas) no funcionan, directamente, como dirigentes políticos. Operan por la vía de sus agentes o representantes políticos. O sea, personas que se dedican de tiempo completo a la política y que operan como representantes de las clases y fracciones de las clases dominantes. Y debe subrayarse: no es necesario ser banquero para ser representante político de los banqueros. Para serlo, basta que en política se funcione en congruencia con el interés de clase de los banqueros. Por ejemplo, oponerse a la devaluación del tipo de cambio, al control del movimiento de capitales, a reducir drásticamente la tasa de interés, a elevar los salarios, etc. En México hoy, ¿quiénes representan políticamente al bloque de poder? En lo básicos, se puede señalar: a) el segmento del PRI lidereado en la sombra por Salinas de Gortari (junto a EPN, Videgaray, Serra Puchet, etc.), que es claramente neoliberal. El que también ha desplazado casi por completo al viejo PRI, el que operaba con afanes industrializantes y más o menos nacionalistas (el de Lázaro Cárdenas, de López Mateos y otros); b) El PAN, en prácticamente todos sus cuadros intermedios y de dirección.
En los últimos años, la Presidencia del Estado ha pasado del PRI al PAN y luego vuelto al PRI. Esta sucesión se interpreta como expresión de la democracia mexicana. Pero es fácil comprobar que lo que ha sucedido es un simple cambio de representantes políticos de los mismos intereses clasistas. O sea, un cambio que no es cambio, que es pura apariencia y que en nada ha afectado a los intereses del bloque dominante.
En los partidos políticos del poder, los que representan al bloque dominante, la eficacia depende en alto grado, de la penetración que pueden lograr en las capas sociales que están fuera del bloque de poder. Es decir, necesitan ser partidos de masas y eso los obliga a penetrar en las masas explotadas y dominadas, no para defender sus intereses sino para que, con cargo a tales o cuales engaños (o falsas promesas) se sometan al bloque dominante. En estos casos, pueden surgir ciertas contradicciones entre los cuadros medios y bajos (que operan en contacto con los sectores populares) y los cuadros de dirección. Tales conflictos se mediatizan y hasta se ocultan si se cumplen ciertas condiciones: dominación ideológica total, concesiones de reformas, sobornos, etc. Pero en ciertos momentos esas condiciones y mecanismos se debilitan y las contradicciones entre los de arriba y los de abajo pueden salir a la luz pública. Estas, se expresan como divisiones al interior del partido político dominante, discrepancias, conflictos, etc. Cuando surgen crisis económicas y políticas, este conflicto suele ser frecuente y visible.
Hay también partidos que, estando fuera del bloque de poder, tienen cierta base de masas que la esgrimen para conseguir tal o cual concesión o sinecura. De facto, son serviles al poder. Tal parece ser el caso del PRD, que en los últimos años pasó a ser dominado por un grupo que ha roto del todo con el interés popular, que se ha corrompido y apoya de hecho al neoliberalismo.


II.- LA ECONOMÍA NEOLIBERAL.

1.-El desempeño económico.

El desempeño de una economía se suele medir en términos de: a) el ritmo de crecimiento que alcanza; b) la distribución del ingreso; c) el grado de autonomía (de no dependencia económica). En estos tres aspectos el desempeño neoliberal es pésimo. La economía crece poco o nada, la distribución del ingreso es cada vez más desigual y el país se torna más y más dependiente de Estados Unidos.
En cuanto al crecimiento, el desempeño neoliberal ha sido desastroso. Si consideramos todo el período neoliberal –de 1982 a la fecha- nos encontramos con una situación que es de cuasi-estancamiento en términos del producto por habitante con que opera el país. La magnitud del fenómeno queda más claro si comparamos el crecimiento del período con el que logró la economía en el período previo, el conocido como de “industrialización basada en la sustitución de importaciones”. La información se entrega en el cuadro que sigue.








CUADRO I: México, ritmos de crecimiento del PIB. Fase de “industrialización sustitutiva” y fase neoliberal

Fase
PIB global (*)
PIB habitante
(*)
Crecimiento población
(*)
Años para duplicar PIB por habitante
A.- Fase neoliberal
1.9
0. 3
1.6
232
B.-Industrialización sustitutiva
6.7
3.9
2.8
18
C = B / A
3.5
13.0
1.75
0.078
(*) Tasa media anual de crecimiento. En porcientos. Período neoliberal = 1981-2013. Industrialización sustitutiva = 1940-81. Fuente: Estimaciones a partir de INEGI, SCN.

Como se puede observar, el desplome en los ritmos de crecimiento ha sido enorme. El incremento demográfico se ha reducido en muy alto grado, pero igual el crecimiento del PIB per-cápita se ha desplomado, pasando de un 3.9% anual en la fase del crecimiento hacia adentro, a un esmirriado 0.3% en la fase neoliberal. A este ritmo de expansión, el PIB por habitante se duplicaría en nada menos que 232 años. Entretanto, al ritmo del modelo previo (que los ideólogos neoliberales califican como “populista” y de “manejo irresponsable de la economía”), lo haría en sólo 18 años.
En cuanto a la distribución del ingreso, el deterioro es universalmente admitido. Baste un dato: en 1984 (cuando ya se había experimentado el brutal shock con que empezó el gobierno De la Madrid), el 10% más rico de los hogares urbanos acaparaba un 25.8% del ingreso total; en el 2006, la cifra llegaba a un 39.4%. Por el otro lado, el 10% más pobre captaba un 3.2% en 1984 y un 2.0% en el 2006. La diferencia a favor de los más ricos era de 8.06 veces en 1984 y de 19.7 veces en el 2006. En los últimos años, la situación ha seguido empeorando. Por debajo de la tremenda desigual distributiva, opera el violento aumento en la tasa de explotación. Hoy, por cada 100 que produce, un trabajador productivo sólo se queda con 15. El resto, pasa a manos del gran capital. El cual, invierte una mínima parte (no más del 15% de sus ingresos) y el resto lo despilfarra en suntuarios o se lo lleva fuera del país (Miami, California, etc.). El proceso también perjudica a las clases medias e incluso a sectores capitalistas medianos y pequeños y, en general, a todos los sectores que operan para el mercado interno.
En cuanto a la dependencia, tenemos que la economía se abre indiscriminadamente a las importaciones (lo que provoca la quiebra de muchas empresas) y al capital extranjero, el que se apropia de todos los sectores económicos importantes, lo que ha desembocado en la escandalosa privatización de la industria petrolera. En lo político, hay aviones espías no tripulados que sobrevuelan a diario los cielos del país, los agentes de la CIA y otros son cada vez más numerosos y recientemente se ha denunciado que hasta soldados yanquis (con uniforme de la Marina) operan en el país. Todo apunta a que el país se empieza a transformar en una especie de colonia.


2.-El trasfondo del estancamiento neoliberal.

Lo mencionado hay que entenderlo como una resultante. ¿Cuáles son las causas que originan estos resultados? Apuntando a lo fundamental y en los términos más sencillos posible podemos indicar lo que sigue.
La clave del crecimiento radica en el proceso de acumulación. Se sostiene que ésta depende de dos factores: i) la relación que guarda el excedente con el Ingreso Nacional; ii) la tasa de acumulación (entendida como la porción del excedente que se acumula).
¿Qué se entiende por excedente económico? Cuando se llevan adelante las tareas de producción, se gastan o consumen recursos materiales (máquinas, materias primas, etc.). También se gasta la fuerza o capacidad de trabajo de los asalariados. Ambos recursos se deben reponer y, para ello, se utilizan los resultados de la producción. Una parte para reponer los medios materiales y otra para reponer la fuerza de trabajo. Si sobra algo, se le llama excedente económico (en México, lo que “sobra” equivale a un 85% o más, del total).
¿Cómo se puede utilizar este excedente? En dos formas: i) se aplica para ampliar el patrimonio productivo: ruta del crecimiento; ii) se aplica en usos improductivos o remesas que salen del país. Es la ruta del despilfarro y estancamiento.
En cuanto a la tasa de crecimiento del producto (PIB o Ingreso Nacional) depende de tres factores: 1) la relación del excedente al Ingreso Nacional (relación conocida como “potencial de reproducción ampliada”), magnitud que se debe elevar; 2) la relación acumulación a excedente (“tasa de acumulación”), magnitud que también se debe elevar al máximo; 3) la eficacia de la acumulación (“relación producto a capital marginal”). Es decir, la capacidad de la inversión para incrementar el nivel del Ingreso Nacional.
¿Cómo han venido operando en México estos factores?
Primero, tenemos que al pasar a la fase neoliberal, la tasa de plusvalía (igual al resultado de dividir la parte del ingreso que va al capital, o plusvalía, por la parte que va a los trabajadores productivos, o “capital variable”) prácticamente se duplicó, pasando de 3.0 a 6.0. Un salto enorme y que históricamente es muy raro. Es un triste “record” a nivel mundial. Además, este salto en la explotación se ha logrado por el método más regresivo: la disminución de los salarios reales.
El aumento en la tasa de explotación significa que la relación excedente a Ingreso Nacional
se eleva. En el país, ha llegado a operar en el orden del 85%: a nivel mundial, cifra difícil de observar. En este sentido, es muy evidente que la primera condición del crecimiento –un alto nivel del excedente económico- está más que cumplida en el país.
La segunda variable a considerar es la tasa de acumulación, factor que en la fase neoliberal alcanza niveles anormalmente bajos: apenas si se acumula un 14% del excedente que genera la economía. Esta proporción es escandalosa, pues también nos señala que el 86% restante se despilfarra. Finalmente, tenemos el coeficiente producto-capital, el que nos mide la eficacia de la inversión y que, en el período neoliberal, se desploma. Los datos se muestran en el Cuadro II.


Cuadro II: Plusvalía, acumulación y crecimiento


Fases
Tasa
de plusvalía
Potencial de
reproducción ampliada
Tasa
de acumulación
Eficacia de
la acumulación
Tasa
de crecimiento.
Industrialización sustitutiva
3.0
0.75
0.25
0.357
0.0697
Neoliberal
6.0
0.86
0.14
0.154
0.02
Fuente: estimaciones a partir de INEGI, SCN.

En el cuadro, si se multiplica la tercera columna (potencial de reproducción ampliada) por la cuarta (tasa de acumulación) y luego por la quinta (eficacia de la inversión) se obtiene la sexta y última columna: la tasa de crecimiento del producto. Los datos muestran la presencia de dos grandes problemas: el de la muy baja tasa de acumulación y el de la también bajísima eficiencia de la inversión. Además, nos señala una situación escandalosa. Por un lado, la tasa de explotación se exacerba y el excedente económico, como porción del Ingreso Nacional, se eleva a niveles altísimos. Por el otro, la mayor parte de ese excedente se despilfarra. Por un lado explotación y miseria; por el otro, ocio, despilfarro y parasitismo.
¿Por qué es tan baja la tasa de acumulación?
Si la acumulación es débil, podemos suponer que las ganancias que se le asocian son poco atractivas. Como apuntaba el inglés David Ricardo, refiriéndose a los capitalistas, “sus motivos para acumular disminuirán con cada disminución de las ganancias”. Pero surge aquí una duda: siendo tan alta la tasa de plusvalía, ¿es posible hablar de una baja rentabilidad? La respuesta es afirmativa, pues junto a la tasa de plusvalía operan otros factores determinantes de la tasa de ganancia y que perfectamente pueden anular el impacto de la alta tasa de explotación. De estos factores, debemos recoger los dos más importantes.
Uno, tiene que ver con la estrechez del mercado interno y su impacto en las ventas y en la tasa de operación (esta tasa compara la producción efectiva con la producción potencial de la empresa o rama). Una acumulación bullente crearía capacidades de producción excesivas respecto al bajo nivel de las ventas posibles: si se producen 150, se venderían 100. Por lo mismo, altísimos márgenes de capacidades productivas ociosas. Para evitar este problema, los empresarios responden restringiendo la inversión. Recordemos que en la fase neoliberal el mercado interno se comprime (caen los salarios, cae el gasto público, las importaciones se “comen” buena parte de la demanda global) y las empresas que pueden crecer, sólo son las que pueden vender fuera del país. Algo que va asociado a dos ingredientes centrales del estilo neoliberal: a) el grueso de la capacidad exportadora se concentra en manos de las grandes corporaciones transnacionales; b) el mercado interno deja de interesar como factor de ventas. Sólo interesa por el lado de los costos (salarios) de la fuerza de trabajo, que serán tanto más bajos mientras mayor sea la desocupación y la falta de desarrollo industrial. En otras palabras, para un modelo exportador de tipo neoliberal, los bajos salarios y la mala distribución del ingreso son estrictamente funcionales. Valga también agregar: como la inversión que se aplica en las ramas que producen bienes de consumo para los asalariados es baja, la productividad del sector se mueve muy cansinamente. Por lo mismo, se atasca el mecanismo de la plusvalía relativa y la mayor tasa de plusvalía pasa a afirmarse en el muy retrógrado método de la contención y/o reducción de los salarios reales. Algo difícilmente conciliable con un régimen político democrático.
Dos, la baja rentabilidad de la inversión productiva se debe cotejar con una esfera de inversión que se va tornando más y más atractiva: la financiera. La inversión en el sector financiero (banca y similares) suele ser más rentable, especialmente si se aplica a la especulación bursátil. Por lo mismo, empieza a surgir una especie de “degeneración” del capital industrial: aplica sus fondos de inversión no en el espacio de la producción sino en el espacio de la especulación financiera.
El segundo gran problema es la ineficacia de la inversión. Para el caso, tenemos que la relación entre el aumento del PIB y la inversión neta (o incremento en el acervo de activos fijos productivos) resulta muy bajo: 0.15 en la fase neoliberal versus un 0.36 en la etapa del desarrollo hacia adentro. ¿Por qué se hunde este coeficiente?
A título más bien hipotético se pueden señalar tres causas gruesas: a) una buena parte de la inversión (casi la mitad) se localiza en sectores improductivos (banca, comercio, etc.) cuyo impacto y efecto de arrastre sobre la producción es mínimo; b) la gran apertura externa del país provoca que una alta parte de los potenciales efectos impulsores de la inversión, se canalicen al extranjero. O sea, los eslabonamientos económicos internos, hacia atrás y hacia adelante –que nunca fueron elevados- casi han desaparecido con el aperturismo neoliberal y, por lo mismo, el impacto de la inversión en la producción nacional se torna menor; c) en el país, la calidad de la gestión empresarial (o “eficacia gerencial”) parece ser muy baja. El grupo empresarial, en promedio es poco preparado, suele utilizar métodos tradicionales e intuitivos de gestión y sus afanes se concentran más en lograr favores y/o privilegios del poder que en impulsar un estilo gerencial más o menos científico y concentrado en las tareas de producción. La consecuencia es fatal: no se utilizan a plenitud los potenciales productivos de las nuevas máquinas y equipos que incorpora la inversión.

3.-Algunas consecuencias.

3.1.-Parasitismo y deformación de la estructura económica.
Cuando una economía produce mucho excedente (lo que viene determinado por una alta tasa de explotación) y acumula muy poco, podemos hablar de parasitismo económico. Es decir, los grupos sociales que se apropian del excedente, le dan un uso primordialmente improductivo. En otras palabras, despilfarran el excedente y, por lo mismo, el alto excedente no se traduce en altos ritmos de crecimiento sino en una situación de estancamiento económico. En el cuadro III mostramos la utilización típica del excedente en el período neoliberal y en el previo.

Cuadro III: Usos del Excedente (en % s del total).

Fase

Excedente
Acumulación sobre
excedente.
Usos Improductivos sobre excedente (*)
Neoliberal

100
14
86
Industrialización
Sustitutiva
100
33
67

(*) Incluye remesas al extranjero. Fuente: estimaciones a partir de INEGI, SCN.

Las cifras son elocuentes. Sólo cabe recordar: la justificación histórica del capitalismo y de los capitalistas viene dada por su capacidad para acumular y generar altos ritmos de expansión económica. Lo cual, para nada se cumple en el caso mexicano. Estamos, por tanto, frente a una clase capitalista dominante que pierde su justificación de ser.
El parasitismo y el despilfarro se manifiestan también en dos aspectos que conviene recoger: la deformación de las estructuras productivas y la deformación de la estructura ocupacional.
La deformación productiva.
En la Industria de Transformación, el sector clave es el conformado por las ramas metal-mecánicas. En ellas, que en lo grueso son productoras de bienes de capital (máquinas y equipos), encontramos el verdadero corazón de lo que Marx denominaba Departamento I de la economía (el productor de medios de producción). Es un segmento que, por lo mismo, juega un rol central en todo proceso de efectivo desarrollo económico. Si un país pretende ascender al desarrollo debe elevar considerablemente el papel de las ramas metal-mecánicas. Pero esto para nada se cumple en la fase neoliberal. Entre 1999 y el 2007, este sector crece al 2.8% anual. Entretanto, el sector que agrupa a Financieras y Seguros, crece al 11.1% anual, una tasa casi 4 veces superior al grupo de metal mecánicas. Claramente, nos encontramos con una deformación mayor y que se asemeja a una especie de “gangrena económica”. El sector que empuja el crecimiento se aletarga. Y el que vive a costa de él, se infla más y más.
Deformación ocupacional.
En el país, no sólo es muy reducido el incremento ocupacional. También es grave la composición ocupacional, cada vez más proclive al peso de los segmentos improductivos. En los últimos años el problema se ha venido acentuando y el peso de los improductivos se aproxima al 50% de la ocupación total. Además, la remuneración por ocupado es bastante más alta en el segmento improductivo.
Entre 1981 y 1995 las ocupaciones productivas crecen un 15% y las improductivas se eleven en casi un 42%. En el período 2003-2013, el diferencial dinámico se mantiene. Todo ello, en el marco de un crecimiento de la ocupación total que es muy magro. En suma, según nos señalan los indicadores manejados, al estancamiento económico se une una seria deformación de las estructuras productivas.

3.2.- Empleo, desocupación y marginalidad.
El lento crecimiento se traduce en un muy serio problema ocupacional. En la actualidad, el sector formal ocupa un poco más del 40% de la población que busca trabajo. Y el sector capitalista, no más de un 35%. O sea, nos encontramos con un capitalismo que no da empleo.
¿Qué hace la gente al no encontrar un empleo productivo y formal? Se refugia en: i) el ambulantaje y otras actividades informales y pauperizadas; ii) busca irse al otro lado, a EEUU; iii) se integra a bandas criminales (narcos, etc.).
Las consecuencias de esta situación son muy graves. Encontramos aquí, el trasfondo de la
descomposición social y moral que viene asolando al país.
En resumen, el neoliberalismo provoca alta explotación y miseria, desempleo y marginalidad para el pueblo en general. Entretanto, una delgadísima capa vive en la opulencia y el despilfarro, como una especie de modernos faraones.


III.- DESINTEGRACIÓN MORAL Y SOCIAL.
El capital financiero-especulativo (grandes bancos, casas de bolsa, etc.) es el más beneficiado por el modelo. Son la fuerza dirigente y por ello, determinan lo medular de la política económica. Son un grupo parásito, ajeno a la producción y que viven de engaños y trampas. Cuando este tipo de grupos controlan la política y la economía, amén de estancamiento, se generan impactos disolventes: se estimula la inmoralidad, el vivir no del trabajo tenaz y serio sino del “ganar en la ruleta”.
El nexo entre grandes empresarios y el Estado, también es un factor que degrada a la vida social. Mucho se habla, y con razón, de los políticos corruptos. Pero los grandes empresarios que entran en contubernio y se aprovechan de los favores del Estado, son igual o más corruptos. Lo que esta vinculación genera es corrosivo: los capitalistas buscan altas ganancias no por la vía de mejoras en la producción sino por la de los negocios fraudulentos (evasión de impuestos, concesión de contratos públicos, etc.).
Tal tipo de prácticas, terminan por permear a todo el tejido social. La gente, en consecuencia, llega a pensar que no es con cargo al trabajo que puede mejorar sino por la vía de las estafas, del “amiguismo” y del robo.
Un factor también decisivo es lo que pasa en la parte baja de la pirámide social. Como el sector capitalista relativamente moderno no crea ocupaciones, la gente se ve arrastrada a la informalidad, al comercio callejero ambulante. Actividad del todo ajena a la disciplina y que también estimula las trampas y engaños: el ambulante vive de comprar barato y de vender todo lo caro que pueda. Para lo cual, siempre acude al posible engaño. Este segmento, que se acerca al 40% o más de la población activa, opera con bajísimos ingresos. Se trata de una capa pauperizada y que, en virtud de sus mismas condiciones de vida, asume un estilo lumpenizado. Y demás está decir: se acercan o se integran a las filas de lo no legal: el narco, el secuestro, el robo, etc.
La resultante de todo esto se ha ido tornando más y más visible. Las normas sociales que regulan la vida social, junto a los valores que las acompañan, muestran un deterioro agudo. Pareciera que ya todo está permitido: el robo, las trampas, la traición, los ataques a mansalva, la extorsión y el crimen. Todo, acompañado de la impunidad y del cinismo más rampante.
Ciertamente, un país no puede vivir de esta manera. Por eso sostenemos que un reordenamiento estructural profundo, no sólo es un problema moral. Es también una condición de vida y de existencia para el país.

B.- AYOTZINAPA: LA CRISIS POLÍTICA Y DEL ESTADO.


I.- AYOTZINAPA Y CRISIS DEL ESTADO.
El feroz genocidio de Ayotzinapa (aunque algunos plantean la posibilidad de un secuestro masivo), ha funcionado como detonador de una situación que se venía incubando desde hace un largo tiempo. La violencia y la muerte, son ya ingredientes cotidianos en el país. Y responden al impacto del modelo neoliberal, a la descomposición social y moral que provoca. La matanza se dio en una zona fértil para generar una protesta fuerte y bien organizada. Pero se ha extendido a prácticamente todo el país. En la movilización, los jóvenes estudiantes vienen un jugando un papel principal, tal vez porque son más sensibles que los viejos (casi siempre adocenados y ya quebrados en su espíritu) y no desean caer en ese especie de hoyo negro (que todo lo succiona y desaparece) en que se ha transformado el sistema institucional vigente. En este marco, habría que subrayar el contenido esencialmente moral de la protesta. Por lo mismo, el rechazo y desprecio de los movilizados a los partidos del poder (PRI, PAN, PRD). Algo que también forma parte de la crisis política
El desarrollo concreto de la matanza aún genera grandes dudas. La orden de muerte, pudiera haber sido dada por el gobierno local, íntimamente ligado al narco y a los mandos militares. Pero no se puede descartar la mano del Gobierno federal, sobretodo por su muy sospechosa actitud posterior a la matanza. Primero, pareció que quería diluir la noticia, casi silenciarla. Luego la dilación en la investigación resulta también muy anormal, impropia de quien pretende averiguar la verdad de los hechos. En el proceso, que ya cumple dos meses, se han ido descubriendo más y más fosas, más y más personas asesinadas. Pareciera que el país ha sufrido el apocalipsis y que se ha transformado en un gigantesco cementerio semi-clandestino. El proceso ha ido poniendo al desnudo no sólo una corrupción inmensa y extendida, también la siniestra coalición entre políticos, dirigentes de empresas y narco-traficantes. Si en Estados Unidos se hablaba y habla de “complejo militar-industrial”, aquí podemos hablar de “complejo narco-político y policial-militar”. En este sentido, lo que dijera el presidente de Uruguay apunta a un hecho cierto: el país tiene los rasgos de un “Estado fallido”. Esto, en el sentido que se le da al vocablo “fallido”: i) gobierno o Estado que no es capaz de evitar la violencia sobre sus ciudadanos; ii) Estado que aplica la represión violenta tanto interna como internacionalmente. En verdad, para evitar conceptualizaciones a la moda y que pueden confundir, mejor sería hablar de un Estado: i) represor abierto, explícito; ii) conectado al narco; iii) que ha empezado a perder algo vital: la unidad y verticalidad del mando; iv) que a nivel de sus mandos más altos, ha perdido prestigio y legitimidad en grados mayores.
Luego de Ayotzinapa, en Guerrero y zonas aledañas, se ha experimentado un verdadero levantamiento popular, el que ha dado lugar a una cuasi desaparición de poderes (del poder del Estado) en tales regiones. Asimismo, se ha extendido por todo el país una impresionante ola de indignación. Inclusive, en el plano internacional, la protesta ha sido muy fuerte y el desprestigio del gobierno ha llegado a niveles desconocidos en la historia reciente del país.
En este marco, la arbitrariedad y corrupción del Estado, el tráfico de influencias con las grandes empresas (“yo te doy, tu me das”), la degradación judicial, etc., resulta brutal y, a la vez, ahora muy visible. El director de Human Rights Watch, ha declarado que México “arrastra una crisis en materia de derechos humanos muy profunda y una total falta de credibilidad por parte de las grandes mayorías en su sistema judicial, que es un sistema carente de capacidades elementales para investigar, susceptible de intimidación y corrupción, penetrado en muchos sitios por la mafia. Este sistema judicial actúa con una opacidad, sin mayor transparencia, acostumbrado a fabricar culpables, sobre la base de apremios se obtienen confesiones, muchos casos se resuelven sobre la base de las confesiones de los presuntos culpables.”(declaración del 25/11/2014). La descomposición se traduce en una deslegitimación casi completa del régimen. Es decir, se puede hablar de una crisis ideológica y política muy seria. ¿Hasta dónde puede llegar el problema? ¿Cuáles pudieran ser las salidas? En lo que sigue pasamos a examinar algunas de las dimensiones involucradas.


II.- REACCIONES EN EL BLOQUE DOMINANTE.
Todo parece indicar que la crisis ha afectado la unidad del bloque en el poder. Al parecer, se delinean dos posiciones centrales. De seguro en torno a ellas hay matices y en este momento los reacomodos y ajustes son fluidos; también poco visibles. Pero conviene delimitar los contornos básicos de las posturas en juego.
La primera sería la que impulsa la represión abierta en contra del movimiento popular. Su lógica es no aceptar concesiones y seguir con el neoliberalismo más ortodoxo. Piensan que si no hay un golpe duro ahora, el movimiento popular puede expandirse y fortalecerse más de la cuenta. Además, creen que una eventual destitución de EPN sería peor para la estabilidad del régimen. En este grupo se alinean los segmentos más duros y fascistoides de la clase dominante. Son los que meten provocadores (que se bajan de vehículos militares) en las marchas de protesta y llaman por radio y TV a reprimir al pueblo que reclama. En el plano militar, parecen contar con el apoyo de la Marina, cuyo jefe critica a los que rechazan la privatización del petróleo por “representar un pasado que en la actualidad no tiene cabida” y fustiga a los “encapuchados” que “sólo generan violencia y destrucción” (declaración y discurso, 23/11/14). El titular del ejecutivo ha denunciado que “pareciera existir un afán orquestado por desestabilizar y por oponerse al proyecto de nación.” Asimismo se ha reunido con frecuencia muy alta con sectores militares, donde se ha subrayado la fidelidad del estamento armado a la figura presidencial. Además, en términos muy poco usuales en el alto mando militar, se han hecho pronunciamientos políticos que apuntan a una posible línea dura. El tono y los dichos, parecieran apuntar a los segmentos populares que protestan, pero esto pudiera ser sólo la apariencia. Muy probablemente, lo que se busca es fortalecer la debilitada figura presidencial y evitar los intentos por “moverle el piso” y hasta algo más, que podría llegar a su reemplazo. El punto debe ser subrayado: el pueblo puede pedir la renuncia de EPN, pero son otros los que, por ahora, tienen la fuerza necesaria. Sea para mantenerlo, sea para renunciarlo.
Lo que en estos planteos no se aclara es el trato que se le daría al poder de los narcos, el que está muy imbricado con la clase política, al nivel más alto. Tampoco se habla de cambios económicos ni de una reforma política sustancial, algo que, ante el brutal desprestigio de los partidos (PRI, PN, PRD) parece ineludible si el afán es recomponer la legitimidad del régimen. Más que ideas de cambio, lo que se enarbola es la amenaza represiva.
En el contexto actual, el recurso a una represión generalizada, parece poco inteligente:
muy probablemente, le prendería más el fuego a las protestas populares, las que podrían verse obligadas al recurso armado. Además, parece difícil que tal estrategia sea aprobada por Estados Unidos. Más bien al revés.
Una segunda línea es la que impulsa una salida más negociada, la que supone ofrecer
algunas concesiones al movimiento popular. Este segmento piensa que la represión abierta implicaría lanzarle más gasolina al incendio en ciernes. O sea, la situación se tornaría aún más grave y eventualmente, hasta riesgosa para la clase dominante. Además, despertaría un repudio aún mayor de la comunidad internacional y el rechazo abierto de Europa y Estados Unidos. Este último, incluso podría intervenir para evitar la violencia extendida, la que podría generar una respuesta popular peligrosa para los intereses imperiales. La respuesta negociadora parte de un diagnóstico: el sistema, hasta ahora, viene funcionando sin ser capaz de generar crecimiento y ocupación (en los dos primeros años de EPN, el PIB ha crecido como al 1.5% anual, lo que se traduce en un PIB por habitante completamente estancado). Situación que provoca marginación y estimula al narcotráfico y la violencia. Piensan que es necesario reimpulsar al mercado interno, impulsar la ocupación formal y mejorar la distribución del ingreso. Para lo cual, sería necesario incorporar algunos elementos de pragmatismo en la ortodoxia neoliberal. La idea que manejan no es liquidar al modelo neoliberal sino introducirle algunos ajustes que le permitan sobrevivir recuperando parte de la legitimidad perdida. Este segmento, ante la pérdida de prestigio de la figura presidencial, estaría dispuesto a provocar el cambio en la presidencia. Lo harían para “salvar al país” y llamar a una “refundación de la unidad nacional”. O bien, podrían conformarse con dejar a EPN como rehén de su estrategia política. Es decir, EPN conserva el cargo, pero manejando un programa que le sería impuesto por el grupo “negociador”. Es muy probable que estos sectores estén “pulsando” a segmentos militares descontentos.
La crisis ha afectado también a los institutos militares. Algo grave y delicado para la estabilidad del sistema. Como los aparatos militares se han visto abocados a tareas policiales en los últimos años, han terminado por contaminarse. A nivel regional y local, parecen haber entrado en “convenios” con el narco. Lo que provoca un efecto de disolución muy peligroso. Asimismo, al verse involucrados en tareas policiales, han debido soportar costos muy elevados (más en prestigio que en vidas). Esto, genera descontento: “nos envían a matar y luego nos exhiben públicamente como infractores de los derechos humanos”. En este marco, la unidad del mando militar (algo absolutamente imprescindible para la función básica de los institutos militares) pudiera haberse debilitado. En los últimos días (desde el 18-20 de noviembre para acá), los repetidos pronunciamientos de EPN en favor de la unidad, del respeto a la legalidad y sobre la fidelidad de los institutos armados, dan pie para pensar que el Presidente sabe de los problemas y sabe que hay grupos (civiles y de los altos mandos) que le pudieran estar moviendo el piso. Otra variable a considerar es la eventual enfermedad del presidente. Se trata de rumores persistentes que nos resulta imposible rechazar o confirmar. Como sea, si la noticia es falsa, lo fuerte del rumor apunta a una oposición que la difunde y que tiene fuerza. Y si es verdadera, es evidente que estimula a las fuerzas que buscan (o sueñan) con un posible reemplazo antes del 2018.


III.- REACCIONES Y CONDUCTAS PREVISIBLES POR CLASES Y FRACCIONES CLASISTAS QUE ESTÁN FUERA DEL BLOQUE DE PODER.
Las clases y fracciones de clase que están fuera del bloque de poder constituyen la aplastante mayoría de la nación. En ella encontramos a los campesinos, a la clase obrera, a la pequeña burguesía independiente y pauperizada (incluso, en algunos segmentos, lumpenizada), a la pequeña burguesía asalariada (empleados, burócratas, etc.) y a sectores capitalistas de tamaño medio y pequeño, que trabajan básicamente en función del mercado interno. De estos sectores no se puede esperar una respuesta homogénea. Por lo mismo, es más útil examinarlos uno a uno.
¿Qué sucede con la burguesía no monopólica y con las capas medias?
La burguesía media y pequeña, debería apoyar la línea de concesiones. En cuanto ésta busca recomponer algo al mercado interno, sus intereses se tornan claramente convergentes. En cuanto a las capas medias, la situación puede ser menos nítida. Una parte, un tanto histérica por la agitación de los medios, puede apoyar a la solución represiva. Otra, más conmovida por el problema de los muertos y corruptelas, pudiera apoyar el segundo camino. Y es posible que una muy pequeña minoría (a título casi personal), opte por una solución más radical y ajena al bloque dominante. Lo que pudiera ir desde cierto jacobinismo hasta posturas de ruptura con el capitalismo visto como sistema. En cuanto a la pequeña burguesía independiente, no sería sorprendente que su segmento más pauperizado y marginal apoye la solución autoritaria, algo común en estas circunstancias.
¿Qué sucede o se puede esperar con los segmentos populares? Se trata de la clase obrera y de los campesinos.
Por el lado de los campesinos, al menos en algunos Estados (Guerrero, Michoacán, Oaxaca, Chiapas, Veracruz y otros) parecen ser los más proclives a desplegar una oposición radical –incluso armada- al bloque gobernante. Pero no está claro con cargo a qué proyecto de nación se pudieran manejar. Como históricamente ha sucedido, estos segmentos suelen seguir a otras clases sociales, con mayor capacidad de dirección y hegemonía. En cuanto a la clase obrera industrial, el neoliberalismo la ha debilitado en términos numéricos, la ha atacado sin piedad en sus sindicatos independientes (caso electricistas) y no está nada claro que hoy pueda encabezar un movimiento radical. Al menos por ahora, es una clase que salvo algunas secciones (eléctricos, telefonistas, muy parcialmente en petróleo, etc.) todavía sigue mediatizada por dirigencias sindicales corruptas y, al final de cuentas, dominadas por el capital. Pero pueden –algunas de sus secciones- empujar por una oposición más sólida y radical.
En la oposición social al bloque dominante, debemos distinguir entre la oposición actual y la potencial. Hoy, todavía hay un gran hiato entre una y otra. Podemos legítimamente suponer que la destrucción del modelo neoliberal objetivamente debería interesar a todas estas secciones; pero también se sabe que cuando menos dos tercios de los perjudicado, de hecho han venido apoyando al esquema neoliberal. Eso es lo que muestran las cifras electorales y algunas encuestas creíbles. También parece cierto que la actual indignación moral contra los crímenes y el Estado, que abarca a un 75% o más de la población, todavía no se traduce en un claro programa de cambio estructural que avance a una fase post-neoliberal. Y si esto no sucede, mucho menos probable es un posible avance a una fase post-capitalista. En ausencia de una organización política sólida regulada por una teoría radical bien asimilada (“sin teoría revolucionaria no hay acción revolucionaria”), la indignación masiva suele comportarse como las grandes olas en el océano: suben mucho y luego bajan. En todo caso, no se debe olvidar que en casos de conmociones y crisis, la conciencia y la acción (motivos, indignación, radicalismo) se pueden alterar con gran velocidad.
Uno de los problemas mayores que encuentra el movimiento popular es la desigualdad de su desarrollo. En buena parte del país, especialmente en el norte, lo que predomina es la integración al sistema. En otras, como en el sur-oeste, hay zonas muy radicalizadas. En Guerrero, por ejemplo, hay antiguas tradiciones de lucha guerrillera (Lucio Cabañas, Jaramillo, etc.) y en la actualidad hay un movimiento social que busca desarrollar, por la vía de la lucha de masas, un poder popular auténtico, desde abajo y dirigido por los de abajo. Por lo mismo, en términos tendenciales, radicalmente opuesto al poder estatal hoy vigente. Este movimiento, en todo caso, en tanto no se conecte con las grandes zonas urbanas, encontrará serias dificultades para desarrollarse. Asimismo, por la misma gran desigualdad de los desarrollos políticos, puede emerger una fuerte disociación entre los métodos de lucha. Por ejemplo, que surjan localmente enfrentamientos armados en tanto, a nivel nacional, las condiciones ideológicas y políticas imperantes lleven a no aceptar esos métodos. O sea, el desigual desarrollo político puede dificultar bastante la eventual conciliación (o hasta aceptación) con ese tipo de métodos de lucha. En otras palabras, los segmentos más avanzados pudieran quedar aislados en el plano nacional y, por lo mismo, correr el riesgo de ser presas fáciles (o no tan duras) de la represión estatal.
Ciertamente, ninguna lucha popular y nacional puede pretender avanzar en términos estrictamente similares. El desarrollo desigual siempre ha estado presente y lo seguirá estando. Esta es una verdadera ley de las luchas políticas. El punto no es éste, sino la “medida” de la desigualdad. Si el desarrollo resulta extremadamente desigual –por ejemplo, en una región hay vía armada en favor del socialismo y en el resto del país la población apoya al capitalismo y repudia la lucha armada- se romperá la “medida” y el resultado global será claramente negativo: en vez de avanzar, el pueblo sufrirá derrotas duras y se verá obligado a retroceder. Nada puede evitar la exigencia de un análisis concreto de una situación concreta, pero como regla general, se puede señalar: las formas de lucha más radicales, deben asegurar –como mínimo- que en las zonas más atrasadas e intermedias, se posean bases que aseguren por lo menos la comprensión y la solidaridad. Y que eviten o dificulten la represión abierta a los grupos que se sitúan en fases más avanzadas de la lucha.
En el caso de Guerrero, hay elementos que tornan más compleja la situación. La región, históricamente, siempre ha padecido de la violencia asociada a la propiedad agrícola, disposición de aguas, etc. Y en las últimas décadas, ha sido profundamente penetrada por los grupos del narco. Estos, disputan entre sí, someten a la población, corrompen a autoridades civiles y policiales, etc. En otras palabras, el aspecto o lado más descompuesto y violento del modelo neoliberal, recae con todo su peso en las zonas más deprimidas del país.
En este marco, global y regional, se debe analizar la respuesta del bloque dominante y del aparato estatal que controla, a los problemas e insurgencias que ha desatado Ayotzinapa.


IV.- EL CONFLICTO ACTUAL Y LAS POSIBLES RUTAS QUE PUDIERA SEGUIR.
¿Qué se puede esperar por el lado de los de arriba?
Por lo que se puede discernir, el camino más probable apunta a la mantención de EPN en el cargo. ¿Con cargo a qué línea política? Al parecer, la ortodoxia neoliberal en lo económico no sufriría alteraciones importantes: el sector más reformador o pragmático, en esto, no habría triunfado. Pudiera ser que se desplieguen algunos programas de apoyo a los Estados más críticos (Guerrero, Michoacán, Oaxaca, etc.) pero, por ahora, no se vislumbran cambios dignos de atención en el plano de la política económica (pudieran darse más adelante). La respuesta a la crisis parece centrarse en dos ejes. Uno, el afán de reunificar al Estado. Es decir, curar la actual fragmentación o desmembramiento que impide las líneas de mando verticales, de arriba hacia abajo, que exige todo Estado capitalista. Según el secretario de Gobernación, Osorio Chong, “en los municipios está el mayor de nuestros problemas.”(La Jornada, 26/11/2014). El diagnóstico, en parte es correcto: es en los gobiernos locales donde penetra con más fuerza el narco y donde más fácilmente la autoridad se desliga del Gobierno central. Pero que el propósito pueda fructificar es más que dudoso. Mientras la economía no crezca y genere masivamente empleos productivos, y mientras no caiga fuertemente la rentabilidad del narcotráfico, resulta difícil pensar en el éxito del propósito. Por lo mismo, no será fácil la cooptación ni el enfriamiento de las protestas populares. En este sentido, el segundo eje, el de la represión a la protesta popular, podría seguir ganando espacio. En este contexto, que el sistema pueda recuperar legitimidad y credibilidad en su dimensión político, resulta poco probable.
¿Qué se puede esperar por el lado de los excluidos del Bloque de Poder?
Los sectores populares, campesinos, trabajadores y segmentos medios, se manejan con un problema: la izquierda, en estos momentos no tiene una representación política propia. El PRD, que se iniciara con gran apoyo, ha terminado por subordinarse al Poder, se ha corrompido y está en pleno proceso de desintegración. Y por estos días (fines de noviembre) ha empezado a sufrir una muy fuerte desbandada de cuadros políticos. Empezando por C. Cárdenas, que fuera su fundador y figura emblemática. En cuanto a Morena, falta tiempo para evaluar su desempeño efectivo. Sus bases son de un valor y abnegación a toda prueba. Pero, de momento, su línea política resulta difusa y vacilante. El PT tiene algunos cuadros de gran valor, pero se ha venido tornando un partido más acomodaticio que impulsor de los intereses estratégicos de la clase trabajadora. Existen otros grupos, al parecer muy radicales, pero no tienen presencia nacional. En términos generales, el déficit ideológico, organizacional y político resulta fuerte. Y la abnegación e indignación moral, aunque conmovedoras, no bastan. Por lo mismo, no se puede esperar que en las actuales circunstancias, el bloque (potencial) popular, sea capaz de lograr cambios significativos de orden estructural. Puede y debe presionar en favor de una ruta no reaccionaria, pero por ahora, siendo realistas, difícilmente podrá decidir. Lo cual no se debe interpretar en el sentido de propiciar la abstención y pasividad política. Muy al contrario, circunstancias como las actuales son las que posibilitan un desarrollo político rápido y sólido. Siempre y cuando el esfuerzo sea tenaz y persistente, se concentre en desplegar una línea de acumulación de fuerzas por la ruta de la lucha de masas y no se entrampe en la vía parlamentario-electoral. No se trata, ciertamente, de despreciar las elecciones y no participar en ellas. Se trata de no darle una importancia que no tienen y de subordinar tal vía (por la cual nunca se llega al poder) a la política de acumular fuerzas por la ruta de la lucha de masas y de la creación de un real poder popular. No basta marchar y marchar, ir una y otra vez al Zócalo. Se trata de organizar a los trabajadores en sus centros de trabajo, en sindicatos honestos y lúcidos, a los pobladores en asociaciones vecinales, a los jóvenes en ligas juveniles. Crear más y más organización. Politizar a los trabajadores más y más. Generar poder e iniciativas en los de abajo. No asustarse con el Poder vigente y no repetir tontamente sus consignas. Por ejemplo, criticar a fondo eso de respetar a las instituciones vigentes, que es lo mismo que agacharse frente al dominio neoliberal. Si el pueblo va a avanzar, lo que debe hacer es justamente romper toda la argamasa institucional hoy vigente.
Para los próximos meses se puede presentar una situación fluida. Con los normales altibajos –subidas y bajadas- de la tensión política, en los cuales pudiera irse desplazando la actual correlación de fuerzas. No se puede descartar una salida desesperada del régimen en términos de una represión violenta focalizada e inclusive generalizada. Pero también pudiera darse un giro al interior del bloque dominante a favor de una ruta más política y dispuesta a dar algunas concesiones. Los sectores populares más avanzados deberían tensarse al máximo para ganar en conciencia y organización. Si logran enraizarse con mayor fuerza en el seno de los trabajadores y del pueblo en general, podrán esquivar la violencia fascista y presionar por una salida democrática, que tome en cuenta los reales intereses del pueblo mexicano. El camino de seguro no es ni será rectilíneo, pero sólo ganando fuerzas en el seno de las masas populares, podrán salvaguardar sus intereses –empezando por su vida- y empezar a vislumbrar el quiebre del neoliberalismo primero y el del capitalismo después.

V.- EL ÚLTIMO MENSAJE OFICIAL.
Terminado el texto anterior tuvo lugar un importante discurso de EPN (“Por un México en paz con justicia y desarrollo”; 27/11/14), en el cual presenta su programa de acción frente a la crisis. Pareciera que tiene lugar en un contexto (no visible) en que EPN ha evitado el peligro de ser destituido y retomado el mando. Y más que decidiendo en favor de una u otra línea, adoptando una especie de postura intermedia.
El discurso no asume una vía de reformas decidida, pero sí ofrece algunos cambios. De estos, destacan dos: i) recuperar el mando vertical, el que se ha deteriorado fuertemente por la parte baja; ii) impulsar el desarrollo económico de las regiones atrasadas donde la revuelta social asume aspectos amenazadores.
En el discurso, se observa un cambio de tono: desde las amenazas algo histéricas que promueven la agresión a los descontentos, a propuestas más políticas que le bajarían el nivel a la represión estatal. Con todo, no habían pasado 24 horas del pronunciamiento presidencial cuando se empezaron a suceder agresiones y provocaciones policial-militares que se acercan bastante a lo que sería un régimen dictatorial abierto: secuestro de estudiante de la UNAM por policías de civil y sin ninguna orden judicial, invasión militar a la Universidad Estatal de Coahuila, agresiones a estudiantes normalistas en Guadalajara, mantención de mandos policiales fascistas en el DF, etc. Es decir, lo que se escribe con una mano, se borra con la otra (curiosamente, dejando en la estacada al secretario de Gobernación, que declara una cosa y, al parecer, no le hacen caso los mandos militares). En lo que sigue, examinamos los cambios prometidos.
1.- Recuperar la verticalidad del mando estatal.
Se anuncia la “Ley Contra la Infiltración del Crimen Organizado en las Autoridades Municipales. Esta nueva ley establecerá el mecanismo para que la federación asuma el control de los servicios municipales o, en su caso, se disuelva un ayuntamiento cuando existan indicios suficientes de que la autoridad local está involucrada con la delincuencia organizada.” Con esta ley se reconoce que los mandos municipales del Estado están siendo penetrados con facilidad por las bandas de marcos. La pregunta que surge en automático es: ¿el narco no penetra a los niveles medios y altos del aparato estatal? Decir que no parece muy difícil, pero nada se dice al respecto. En todo caso, interesa subrayar que se busca subsanar un deterioro grave: la voluntad estatal, en cierto nivel, desaparece. En este contexto, no se debe olvidar que un rasgo sustantivo, absolutamente esencial, del aparato estatal burgués, reside en su estructuración burocrática, en la cual las órdenes del mando viajan desde arriba (la cúpula) hacia abajo. Si esto no tiene lugar, más tarde o más temprano, el aparato estatal se desintegra. En este sentido, la duda sería: ¿se trata de recomponer la verticalidad del mando y la centralización del caso o arrinconar al narco? Y demás está indicar: las autoridades municipales, con el garrote de esta ley sobre sus cabezas, se transformarán en disciplinados ejecutantes de las órdenes superiores. Con lo cual, la disociación entre la voluntad estatal y los segmentos populares se ahondará aún más. Lo que se puede deducir es el aumento de la centralización estatal y de su componente autoritaria.
2.- Impulsar el desarrollo regional.
El segundo aspecto importante se refiere al despliegue de una política especial destinada a sacar del atraso a regiones como Guerrero, Oaxaca y Chiapas. Se indica que “la gravedad de la situación nos debe llevar a innovar y a proponer lo que nunca se ha intentado. Es necesario crear nuevos polos de desarrollo industrial en esta región para crear empleos formales y bien remunerados. Por ello, por primera vez en nuestra historia propongo que se establezcan tres zonas económicas especiales en la región más atrasada del país (...) una zona económica especial es un área en la que se ofrece un marco regulatorio e incentivos especiales para atraer empresas y generar empleos de calidad”.
La propuesta parte de un diagnóstico: “hoy existen dos Méxicos. Uno inserto en la economía global, con crecientes índices de ingreso, desarrollo y bienestar. Y por el otro lado, hay un México más pobre, con rezagos ancestrales que no han podido resolverse por generaciones.” Se indica que en los últimos 20 años el PIB por habitante se eleva 40% en el polo “desarrollado” y en polo atrasado no se ha movido. El panegírico del polo “desarrollado” llama la atención. Las cifras se presentan para provocar una imagen que no es correcta. Si la llevamos a tasas anuales (que es lo pertinente), tenemos que el PIB por habitante crece al 1.7% anual en las regiones de mayor ingreso. Cifra que para nada es espectacular. Si le sumamos un crecimiento poblacional del orden del 1.4-1.5% llegamos a una tasa anual del 3.1-3.3 % del PIB global de la región “avanzada”, un ritmo de expansión bastante mediocre (equivale a la mitad del experimentado, a nivel del país total, en el período 1940-1980). También se debe subrayar: el mensaje deja de lado la brutal desigualdad en la distribución del ingreso que provoca el estilo económico (en el mismo polo “avanzado”) que se alaba.
En la propuesta hay un punto a subrayar: se reconoce, implícitamente, que el atraso no se supera con cargo a la espontaneidad del mercado. Más bien se agrava. Por lo mismo, se necesita de una fuerte e inteligente intervención estatal para avanzar en la solución del problema. Lo que de hecho se empieza a reconocer cuando se señala la necesidad de “políticas especiales”. Que algo tan elemental se reconozca después de treinta años es bastante lamentable y no refleja una particular agudeza intelectual. Ni modo: los neoliberales son tercos como mula en sus dogmas y sólo con el agua al cuello aceptan alguna corrección.
El propósito gubernamental suscita algunas interrogantes: a) sin cambiar las políticas globales, ¿pueden tener éxito tales o cuales políticas regionales? b) ¿el atraso de algunas regiones es independiente del desarrollo de otras? Lo que la experiencia muestra es lo contrario: el atraso de tales o cuales regiones para nada es independiente del desarrollo de otras. De hecho, suele ser causado por un estilo de desarrollo en que unas crecen y las otras se degradan; c) si se reconoce que el atraso sólo se puede superar con una regulación estatal muy activa, ¿por qué no aplicarla al país en su conjunto? El neoliberalismo ha generado miseria y atraso en el país. Hoy, en términos relativos, México es menos que hace 40 años. Entretanto, países que regulan con fuerza su economía, como Corea del Sur, China o India, se han desarrollado con singular velocidad.
El afán puede encontrar obstáculos mayores. Las franquicias fiscales y las obras de infraestructura como carreteras, puentes y puertos, no bastan para generar desarrollo industrial. Lo que pudiera darse es la expansión de la exportación de materias primas y bienes primarios con bajo valor agregado y escasos efectos de arrastre. El capital privado, nacional y extranjero, que busca ganancias altas y seguras, difícilmente se va a arriesgar en crear plantas industriales que no sean simples maquiladoras (ni siquiera lo hace en el norte del país). La deducción es conocida: en un primer período es el Estado el que debe impulsar empresas industriales capaces de vencer la inercia anti-industrializante que opera en las regiones pobres. La experiencia al respecto es contundente: si no lo hace el Estado, el sector privado nada resuelve. Y es sólo a partir de la consolidación de un bloque de empresas industriales (no de una o dos), en lo posible integradas, que emerge el crecimiento sólido. Luego, con empresas prósperas y rentables, el Estado las pasa a vender al sector privado. Tal es la experiencia histórica conocida en el capitalismo: el Estado funcionando como “disparador” del crecimiento. Al respecto, el dogma neoliberal sobre la prescindencia estatal, puede dificultar muy seriamente los propósitos que se anuncian.
Un segundo problema es el del financiamiento de los programas. No bastan aquí los incentivos fiscales. Tampoco la generación de economías externas que favorezcan las ganancias capitalistas. El Estado, amén de generar infra-estructura, debe impulsar directamente el desarrollo de empresas industriales y de los centros de capacitación de la fuerza de trabajo (gerencial y de mano de obra) que tales procesos exigen. Para la industrialización, valga recordar el ABC, no bastan las matemáticas financieras que tanto le gustan al capital financiero especulativo. Se necesita de sólidos conocimiento en ciencias básicas: física, química, biología. En términos generales, se puede prever que un programa de desarrollo regional sólido exige un financiamiento público elevado. Lo cual, a su vez, exige elevar la carga tributaria al segmento más rico de la población. Amén de que el Gobierno tiembla ante el alegato de los ricos, las exigencias son del todo ajenas a los dogmas neoliberales de gasto público mínimo y de presupuestos fiscales cerrilmente equilibrados. Además, opera un dato que será fundamental: la caída de los ingresos petroleros y el escaso o nulo crecimiento de la economía mundial (Europa, Japón, EEUU) va a provocar una tendencia muy seria al crecimiento cero o negativo, del PIB nacional y de los ingresos públicos.
¿Podemos ensayar alguna conclusión?
Pensamos que pasadas las primeras semanas o meses de fanfarrias, las dificultades se irán acentuando y los resultados serán muy diferentes a los anunciados.
A futuro, se puede esperar una tendencia al aumento del descontento popular, especialmente a nivel de los jóvenes. Con las oscilaciones al alza o a la baja que es propia de los movimientos de tipo espontáneo con bajo nivel de organización. Por el lado de los de arriba, también habrá una tendencia a elevar la violencia estatal como mecanismo de dominación. A veces localizada y puntual, en otras más amplia. El segmento más represor (y ortodoxamente neoliberal) siempre presionará por endurecer y ampliar la represión abierta. El “reformista” buscará graduarla y acentuar las concesiones. Si incorporamos el papel del narcotráfico, la situación se torna más compleja. En todo esto, el factor externo (EEUU en especial) jugará un papel vital. En su interés estratégico está evitar un México convulso. Por lo mismo, si en su cúpula impera la inteligencia estratégica, tratará de evitar la represión generalizada (que puede incendiar al país) e impulsar algunas concesiones que enfríen el descontento. No hay aquí ninguna “bola de cristal” que permita pronósticos seguros. Por lo mismo, antes de gasta tiempo en elucubraciones pedantes, el pueblo debe acelerar su organización, solidificar su conciencia y sus filas. Esta, es la única ruta que lo puede conducir a un mejor futuro.

México 29/11/2014.