Documentos revelam financiamento dos EUA a meios e jornalistas venezuelanos
As constantes denúncias de campanhas concertadas contra a Venezuela e Cuba são sempre desqualificadas como “teorias conspirativas”. Contudo abundam os dados das próprias instituições norte americanas sobre a inundação de recursos para estes objetivos nos países alvo destas campanhas. Vejam estas informações de Eva Golinger que nos enviou a mestranda Malu Muniz:
Documentos revelam financiamento dos EUA a meios e jornalistas venezuelanos
Mais de 150 jornalistas foram capacitados e treinados pelas agências estadunidenses e 25 páginas da internet foram financiadas na Venezuela com o dinheiro estrangeiro.
Por Esther BanalesEva Golinger
[16 de julho de 2010 - 15h00]
Documentos recentemente desclassificados do Departamento de Estado dos Estados Unidos através da Lei de Acesso à Informação (FOIA, por suas siglas em inglês) evidenciam mais de 4 milhões de dólares em financiamento a meios e jornalistas venezuelanos durante os últimos anos.
O financiamento tem sido canalizado diretamente do Departamento de Estado através de três entidades públicas estadunidenses: a Fundação Panamericana para o Desenvolvimento (PADF, por suas siglas em inglês), Freedom House e pela Agência de Desenvolvimento Internacional dos Estados Unidos (Usaid).
Em uma tosca tentativa de esconder suas ações, o Departamento de Estado censurou a maioria dos nomes das organizações e dos jornalistas recebendo esses fundos multimilionários. No entanto, um documento datado de julho de 2008 deixou sem censura os nomes das principais organizações venezuelanas recebendo os fundos: Espaço Público e Instituto de Imprensa e Sociedade (IPYS).
Espaço Público e IPYS são as entidades que figuram como as encarregadas de coordenar a distribuição dos fundos e os projetos do Departamento de Estado com os meios de comunicação privados e jornalistas venezuelanos.
Os documentos evidenciam que a PADF, o FUPAD, em espanhol, implementou programas na Venezuela dedicados à "promoção da liberdade dos meios e das instituições democráticas", além de cursos de formação para jornalistas e o desenvolvimento de novos meios na Internet devido ao que considera as "constantes ameaças contra a liberdade de expressão" e "o clima de intimidação e censura contra os jornalistas e meios". Para continuar lendo, clique aqui.
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